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27 de setembro de 2013

Eclesiologia - Teologia 25.18 - Pêssach - A Celebração Mais Importante do Calendário Judaico

Eclesiologia - Teologia 25.18


Pêssach: 

O Pêssach judaico é uma celebração anual do evento do Êxodo. É a celebração   mais importante do calendário judaico desde antes do tempo de Jesus. A parte   principal da semana celebrativa é a ceia do Seder. A importância do Pêssach se   deve ao fato de que celebra o Êxodo, que marca o início da redenção e formação   do  povo  de  Israel  como  o  povo  especial  de  Deus  .  O  Êxodo  era  evento  central   para toda a formulação de fé do povo, e esta é a festa do evento do Êxodo. A   celebração do Pêssach é demarcada como tendo o propósito principal de ensinar   aos filhos a importância e o sentido do Êxodo. Para tanto, toda a estrutura da   celebração do Pêssach foi elaborada para ajudar nesse ensino.  

Na celebração de recordar o Êxodo, o povo se vê sendo pessoalmente remido do   Egito. A ação de Deus em  prol do bando de escravos era algo único  na época.   Para  o  povo  era  o  início  de  sua  existência  como  um  povo.  O  Êxodo  formou   também a base para a convocação divina, para que o povo estivesse pronto para
aceitar  a  aliança  que  Deus  estava  prestes  a  promulgar.  Por  causa  de  tudo  que   Deus havia feito ao resgatá-los do Egito, o povo estava agora pronto a entregar-  se a servir apenas a este mesmo Deus poderoso. Vale lembrar que o povo que   saiu do Egito era ainda idólatra e politeísta. Ainda foi-lhes necessário caminhar   no  deserto  para  aprender  que  não  havia  outro  deus  no  mesmo  patamar  que   Deus.  

O  Pêssach  é  a  celebração  deste  início  do  caminhar  do  povo  com  o  seu  Deus,   Deus. É uma celebração de que Deus fizera deles não mais um bando de escravos   sofrendo  nas  mãos  do  Faraó,  mas  um  povo  indo  à  terra  que  lhe  havia  sido   prometida. “Éramos escravos de Faraó, mas Deus nos tirou do Egito com forte   mão e nos introduziu à terra prometida”. Esta frase é o cerne da celebração. O   Pêssach é um memorial da salvação e nova vida que Deus operou para o povo ao   qual estava chamando.  

Na  ceia  de  Jesus  com  os  seus  discípulos,  era  esta  a  celebração  esperada  pelos   discípulos.  Esperavam  olhar  para  trás,  lembrando  a  salvação  que  Deus  havia   operado em suas vidas quando foram tirados do Egito. Até os preparativos para a   festa  visavam  a  ajudar  os  participantes  a  livrarem  as  suas  vidas  do  orgulho  e   pecado para estarem prontos a celebrar a libertação da sua escravidão pessoal.

Esperavam olhar para trás e aproveitar para si o que Deus havia feito há mais de
mil anos.  

Ao passar à celebração, porém, Jesus modificou a festa. Ele sim fez os discípulos   lembrar da saída do povo do Egito, mas os levou a celebrar a páscoa original, não   a  memorial.  Na  noite  da  fuga  do  povo  da  terra  do  Egito,  o  povo  comeu  o   primeiro  Seder  em  expectativa  do  Pêssach.  O  animal  sacrificado  foi  comido  às   pressas na esperança de que naquela mesma noite fugiram da terra do Egito pela   mão  de  Deus.  Assim,  Jesus  tomou  dois  dos  elementos  especiais  da  noite,   transformando-os em novos memoriais.  

Em lugar de manter para a matsá o significado do pão da aflição e da escravidão,   Jesus  o  transforma  em  símbolo  da  nova  aliança  futura.  Jesus  entrega  a  matsá   como  representando  o  seu  próprio  corpo  que  seria  partido  como  sacrifício  da   aliança. Ele toma também um ou mais dos cálices (símbolos da alegria da festa),   transformando o seu sentido para representar a sua própria vida derramada para   selar a nova aliança com Deus.  

A festa do Pêssach, portanto, passa a espelhar mais do que a saída do Egito no  passado.  Mesmo  que  os  judeus  já  apropriavam  o  evento  do  Êxodo  para  suas
vidas em particular e traçavam o vínculo do passado com o seu presente, tal não   era o suficiente. Havia uma nova aliança a ser instituída. Esta seria também para   aproveitamento   pessoal.   Seria   digno   de   uma   celebração   alegre   lembrar   a   redenção  do  indivíduo  por  Deus.  Havia  também  a  necessidade  de  haver  uma   celebração prévia    uma expectativa de libertação. Era necessário um vínculo de   fé,  esperando  que  Deus  cumpriria  com  a  Sua  promessa  de  dar  nova  vida  para   que o homem pudesse pertencer a Seu povo particular.  

O Pêssach já espelhava o mesmo sentido básico da salvação alcançada por Jesus.   A celebração agora tem mais sentido com o complemento da nova aliança em   Jesus.  Os  Salmos  cantados  na  celebração  antiga  já  anunciavam  a  morte  e   sacrifício de Jesus a partir da celebração do Seder nessa mesma festa. O único   aspecto de participação na nova aliança, no entanto, é o de fé e compromisso de   viver a nova vida sob a soberania de Deus.  

Os  discípulos,  portanto,  tomaram  dos  símbolos  da  antiga  aliança  alicerçada  no   Exodo   do   Egito   e   os   revestiram   do   novo   significado   dado   por   Cristo.   Os   elementos que lembravam a aflição e a alegria resultante do Êxodo, passaram a   lembrar o sofrimento de Cristo para nos trazer nova vida e alegria através de sua   auto-entrega,  selando  para  nós  o  novo  pacto  de  Deus.  Não  mais  lembravam
apenas o Êxodo do Egito, mas o ingresso ao novo reino de Jesus, alcançado na   cruz. Jesus é o nosso cordeiro, a nossa páscoa. Por meio dEle o destruidor passou   por cima das nossas casas e fomos expulsos do nosso Egito a uma nova vida no   reino de Deus.  


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