Epistolas Paulinas - Teologia 16.02
ROMA – "A CIDADE
ETERNA".
INFORMAÇÕES HISTÓRICAS E
GEOGRÁFICAS.
Localização – Roma está localizada
no continente europeu, na região central da península Apenina ou Itálica, que
hoje corresponde ao território
italiano. Nos primórdios da história romana, não existia um país chamado
Itália. A península era ocupada por várias cidades- estado independentes.
Fundação – A cidade foi fundada em
735 a .C.
às margens do rio Tibre, sobre 7 colinas. Sua origem está envolta em lendas. A principal está relacionada às figuras dos irmãos
Rômulo e Remo, os quais teriam sido amamentados por uma loba. Outra versão nos
informa que naquela região
foi montado um
posto militar dos
povos do norte
com o objetivo
de resistir às
invasões dos povos
do sul, principalmente dos etruscos. Esse posto
teria dado origem à cidade de Roma.
Formação da população – os povos
latinos, sabinos, e até mesmo os etruscos participaram da formação inicial da
população romana.
Posteriormente, outras etnias se
introduziram no processo.
Organização social – A população
romana, já nos seus primeiros séculos, dividiu-se em classes: patrícios, plebeus,
clientes e escravos. Patrícios eram
os nativos da
cidade, os quais
estavam ligados às
famílias tradicionais (gens).
Eram os donos
da terra, possuíam
cidadania e status de nobreza. Tais famílias se organizavam em
"cúrias" que, por sua vez, formavam as tribos. Daí vinham os
membros do senado e o rei.
Os
plebeus constituíam a
classe popular, a
plebe. Eram aqueles
indivíduos sem raízes
hereditárias entre as
famílias importantes. Normalmente eram imigrantes e não possuíam
nenhum direito à terra. Contudo, exerciam alguma atividade que lhes garantia
uma renda. Portanto,
pagavam impostos. Os
clientes eram aqueles
indivíduos que ocupavam
um pedaço de
terra de um
patrício e, em
troca, devia-lhe determinado pagamento. Os escravos eram aqueles que,
por motivo de dívida ou de guerra, se tornavam propriedade dos patrícios. De uma mistura de lenda e
história vem a tradição de que Roma teve 7 reis. A monarquia acabou quando os
próprios patrícios se ressentiram da
tirania do poder real. Inicia-se então a república romana.
Com o
passar dos séculos,
a plebe cresceu
demasiadamente. Muitos plebeus
se tornavam escravos
por não poderem
quitar seus compromissos
financeiros. Desse modo,
a classe dos
escravos também crescia.
Os menos favorecidos
eram então a
maioria da população. Nesse tempo, os patrícios
controlavam o Estado, tomando todas as decisões como bem lhes parecia. Muitos
indivíduos da plebe prosperaram
por suas atividades
comerciais ou por
sua participação no
exército. Muitas atividades
indispensáveis eram desempenhadas por essa classe sem, contudo,
terem direito à cidadania. Explode então a luta de classes em Roma. Em 494 a .C., os plebeus
resolvem abandonar Roma.
Eles saem da
cidade, deixando os patrícios
sem proteção e
serviços. Diante disso,
e vendo sua
dependência, os patrícios resolvem dar direitos aos plebeus, os quais
passaram a ter representantes eleitos na Assembléia. Exigiram também a elaboração de leis escritas, pois,
até então, só havia leis orais em Roma e mudavam de acordo com a vontade dos
patrícios.
Império Romano
– Tendo formado
um poderoso exército,
Roma conquistou toda
a península itálica,
a Espanha, Portugal,
Sicília, e todas as nações em volta do Mar
Mediterrâneo. Forma-se então o Império Romano. Roma se torna a "capital do
mundo", dominando sobre povos de
diversas nacionalidades, línguas, religiões e costumes.
Guerra, riqueza, e desenvolvimento
– As guerras de conquista aumentaram excessivamente a riqueza romana através
do espólio das outras nações. Todo esse poderio econômico
proporcionou um desenvolvimento muito grande na cidade. As famílias ricas
passaram a contratar professores gregos
para seus filhos. Além disso, muitos literatos e artistas gregos se deslocavam
para Roma. Comerciantes de várias
nacionalidades iam morar em Roma ou fazer ali os seus negócios. Desenvolveu-se
então a literatura, a engenharia, a arquitetura e
as artes. Nesse
tempo, a cidadania
romana já não
estava restrita aos
patrícios. Ser cidadão
já não dependia
apenas da hereditariedade, mas se tornara uma questão
financeira.
As construções romanas – Até hoje,
o que mais impressiona o visitante de Roma são suas edificações. Entre elas
podemos destacar:
• O
Panteon, onde se encontravam os deuses romanos;
• O
Coliseu, grande estádio onde se realizavam as lutas entre os gladiadores e onde
muitos cristãos foram lançados às feras.
• Os
aquedutos – canais que conduziam água das montanhas para as
cidades.
• Os
relevos – esculturas feitas sobre monumentos.
• Além
disso, podemos citas os templos, palácios, monumentos (exemplos: arcos),
estátuas, castelos, e as estradas que ligavam Roma a todas as partes do Império.
As
obras romanas foram
muito influenciadas pelo
estilo grego. Contudo,
os romanos eram
mais realistas. Enquanto
que os gregos
faziam monumentos em homenagem às figuras mitológicas, os romanos
honravam pessoas reais, principalmente seus heróis de guerra e seus governantes.
As catacumbas – eram buracos
cavados em volta da cidade para extração de areia. Eram tão profundos que
acabavam formando túneis e galerias. Na
época da perseguição, os cristãos se escondiam nesses lugares e ali milhares
deles morreram e ficaram sepultados.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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