Escatologia - Teologia 17.77
Bema (bhma): este termo é usado em Rm
14:10 e II Co 5:10 para designar o tribunal de Cristo, Strong define
assim:
1) um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre; 2) um
lugar elevado no qual se sobe por meio de degraus, plataforma, tribuna; assento
oficial de um juiz; o lugar de
julgamento de Cristo; Herodes construiu uma estrutura semelhante a um trono na
Cesaréia, do qual ele via os jogos e fazia
discursos para o povo.
Diferente do primeiro, Bema fala do tribunal em
si, ou seja, do lugar onde o julgamento é feito e não do julgamento
propriamente dito, também retrata um
lugar de honra, uma tribuna de honra. Sale-Harrison ao comentar sobre o bema,
diz:
Nos Jogos gregos de Atenas, a velha arena tinha uma
plataforma elevada na qual na qual se assentava o presidente ou juiz da arena.
Dela ele recompensava todos os
competidores; e lá ele recompensava todos os vencedores. Era chamado bema ou
assento de recompensa. Nunca foi usado em referencia a um assento judicial
Concluímos que o tribunal de Cristo não se trata de um
julgamento onde os réus correm o risco de serem condenados, mas sim um “grande
evento” onde os crentes em Jesus
receberão suas recompensas.
Não podemos cair no
mesmo erro que os Católicos Romanos, usaram esta passagem para criar o ensino sobre
purgatório crendo, então, que este é um
tribunal de juízo. Ao lerem o que Paulo fala a respeito de “salvos como
pelo fogo”, dizem que os que não fizeram o bem necessário para serem salvos,
nem o mal necessário para serem
condenados, irão para o purgatório esperar um julgamento posterior que poderá
lhes dar uma segunda chance. Para amenizar sua
pena no purgatório e ir mais rápido para o céu, o réu pode contar com
ajuda dos vivos através de velas, missas, orações, indulgências etc.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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