Estudo da Fé - Teologia 19.199
Conservando Firme a Confissão da Fé
Quatro
meses antes de completar dezesseis anos, fiquei totalmente confinado ao leito
de enfermidade. Cinco médicos acompanhavam o meu caso, um dos quais praticara a
medicina na Clínica Mayo.
Meu
avô não era um homem rico. Ele tinha algumas propriedades, mas elas não valiam
muito, principalmente naqueles dias da Grande Depressão. Mas, como ele tinha
alguns recursos, se a Clínica Mayo pudesse me ajudar no meu caso, ele me
enviaria para lá.
Meus
médicos disseram que aquele outro que praticara na Clínica Mayo era um dos
melhores da América, e, se ele dissesse que nada poderia ser feito, simplesmente
estaríamos desperdiçando tempo e dinheiro ao me enviarem para a Clínica
Mayo.
Aquele
médico em particular disse que não havia nenhuma esperança; não tinha nem uma
chance em um milhão de sobreviver. Chegou a dizer que, de acordo com a ciência médica, ninguém na minha
condição tinha passado dos dezesseis anos de idade.
Por
volta daquela época fiquei totalmente confinado à cama. Durante toda a minha
infância nunca pude brincar como as outras crianças normais.
Meu
avô tinha algumas casas alugadas na cidade. Ele decidiu que mudaríamos para uma
daquelas casas. Assim, no dia do Ano Novo de 1934, nós nos mudamos. Depois de
transportarem as mobílias para a casa e
para o meu quarto, me pegaram de ambulância.
Enquanto
estava na ambulância, uns dos homens disse que ouvira que estava acamado por
quase um ano, mas que, se me sentisse disposto, poderia dar uma volta pela área
residencial para que pudesse ver as paisagens. Era capaz de mover minha cabeça e olhar pelas janelas. Assim, rodamos
pela cidade, e foi realmente
muito bom ter podido olhar as paisagens.
Então
um deles disse: "Filho, se você se sentir disposto, podemos ir ao centro
da cidade". Disse-me que como era um feriado e havia pouco tráfego, seria
bom. Disse-lhe que apreciaria.
Morava
em McKinney, Texas. Naquela época a cidade possuía de oito a nove mil
habitantes.
Lembro-me
que viemos do norte para o lado oeste da cidade. Vi várias lojas. Depois fomos
para o lado sul. Olhava para
todos os prédios, lojas e construções. Quando viramos a esquina e entramos no
lado sul, vi o Palácio da Justiça, que ficava bem no meio do quarteirão.
Nunca
me esquecerei por toda a minha vida — agora e pela eternidade — da experiência
que passei: Quando olhei para o Palácio da Justiça, algo me disse: "Você
nunca pensou que veria novamente estes prédios, e não veria, se não fosse a
gentileza do homem que está com você".
Imediatamente
algo dentro de mim falou: "Marcos 11.23 diz:... ele terá o que diz..."
(KJV).
Já
falamos a respeito dos versículos 23 e 24 do capítulo 11 de Marcos, que falam a
respeito de se crer com o coração e falar com a boca o que se crê. Esta é a
essência da fé. Você pode ter o que diz.
Não
entendia a Palavra como a entendo hoje. Somente tive um feixe de luz - como
aquele que passa por uma pequena fresta de uma porta quase fechada.
Mas
era o ponto de partida para mim. Isto aconteceu no dia 01 de janeiro de 1934,
por volta das duas horas da tarde.
Aquele
"algo" disse para mim: "Você nunca mais verá estes prédios de
novo". Mas naquele dia na ambulância, enquanto as lágrimas rolavam por
minha face, eu disse: "Sim, eu verei estes prédios e este Palácio da
Justiça. Virei novamente aqui, porque Jesus disse que aquilo que crermos com o
coração e confessarmos com a boca irá acontecer.
Uma
vez que você se compromete por sua confissão, você estabelece o que crê com seu
coração.
Janeiro
e fevereiro se foram e ainda estava na cama. Março, abril, maio, junho e julho
se passaram. Alguém poderia dizer que minha fé não estava funcionando, e foi
exatamente o que o diabo me disse durante aqueles meses. Mas perseverei na
minha confissão e recusei-me em voltar atrás.
Continuei
dizendo a Jesus, a Deus, ao Espírito Santo, aos anjos, ao diabo e aos demônios
que iria perseverar na minha confissão de fé.
E
chegou o dia em que a Palavra de Deus operou a meu favor! No segundo sábado do
mês de agosto de 1934, fui andando até o local onde ficava o Palácio da
Justiçai Recebi o que estivera crendo e confessando.
E
ali disse: "Diabo, eu disse que isso aconteceria! Não sei se você sabe ler
ou não, e, caso você não saiba, aconteceu o que a Bíblia diz". Então, li
Mc 11.23 e 24 para ele. Tinha meu Novo Testamento comigo.
Não
sei o que as pessoas pensaram quando viram um rapaz na esquina com lágrimas em
seus olhos, lendo um Novo Testamento. Mas não poderia ter agido de outra
maneira.
Experimentara
na prática a verdade de Mc 11.23, e desde aquela época tenho perseverado firme
na minha confissão.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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