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26 de agosto de 2016

Filosofia da Religião - Teologia 23.05 - Politeístas Foram a Religião Grega e a Romana.

Filosofia da Religião - Teologia 23.05 - 


Politeístas foram a religião grega e a romana.


As religiões monoteístas professam a crença num Deus único, transcendente -
distinto e superior ao universo - e pessoal. Um dos grandes problemas do
monoteísmo é a explicação da existência do mal no mundo, o que levou diversas
religiões a adotarem um sistema dualista, fundado nos princípios supremos do
bem e do mal.

As grandes religiões monoteístas são o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.


Xamanismo

A mais pura expressão do Xamanismo se encontra entre os povos do Ártico

e da Ásia central, mas o fenômeno aparece também no Sudeste Asiático, na
Oceania e mesmo entre os povos indígenas da América do Norte.
Xamanismo é uma experiência mística própria de religiões primitivas, centrada
na pessoa do xmã, que se acredita capaz de curar e de se comunicar com os
espíritos. Aparece em algumas religiões como ideologia principal e em outras
como fenômeno suplementar. Seus poderes se devem à técnica do êxtase, que
domina, e que consiste em poder abandonar o corpo quando em estado de transe.
O xamã exerce as funções de curandeiro, sacerdote e condutor de almas. Os
povos que admitem o xamanismo acreditam que a doença é provocada pela 
perda da alma. Assim, o xamã deve de início descobrir onde se encontra a
alma perdida ou seqüestrada por algum espírito do mal. Empreende, em
seguida, uma difícil e perigosa viagem ao outro mundo para resgatar a alma e
devolvê-la, saudável, ao corpo do enfermo.


O indivíduo pode se tornar xamã por decisão própria ou por escolha da
comunidade - o que é raro -, por hereditariedade ou por vocação espontânea.
O escolhido é preparado por um mestre que lhe ensina a técnica do
êxtase, a genealogia e a mitologia da tribo, os nomes e as funções dos
espíritos, os meios de cura, o domínio do fogo e o tratamento que deve
dispensar aos deuses, aos demônios, às almas dos mortos e aos espíritos da
natureza. Em geral, o xamanismo participa das religiões de povos que têm na
caça a base de sua economia e acreditam na existência da alma da natureza e
de animais, assim como na sobrevivência dos espíritos dos antepassados.

O Culto Afro-Brasileiro

Inicialmente restritos aos escravos e seus descendentes, os cultos afro-

brasileiros, especialmente a umbanda, ganharam adeptos da classe média urbana.
O candomblé das diversas "nações" africanas é a religião afro-brasileira que
mais fielmente preserva as tradições dos antepassados e a menos permeável às
transformações sincréticas, embora cultue secundariamente entidades
assimiladas, como os caboclos e os pretos velhos. Predomina na Bahia e tem
muitos seguidores no Rio de Janeiro. A umbanda é francamente sincrética com o
cristianismo e o espiritismo kardecista. O culto afro-brasileiro toma o nome de
pajelança na Amazônia, babaçuê no Pará, tambor-de-mina no Maranhão, xangô em
Alagoas, Pernambuco, Paraíba, e batuque no Rio Grande do Sul.
Candomblé: Paradigma dos cultos de origem africana em todo o país, o ritual do 
candomblé pode ser considerado, do ponto de vista musical, um oratório dançado. Cada entidade - orixá, exu ou erê - tem suas cantigas e suas danças específicas. O canto é puxado, em solo, pelo pai ou mãe-de-santo e é seguido por um coro em uníssono, formado pelos filhos-de-santo.

 Da cerimônia participam três instrumentos básicos: o atabaque, o agogô e o piano-de-cuia (aguê); a estes se acrescentam um adjá (no candomblé das nações do

grupo jeje-nagô) e um caxixi (nos ritos do grupo angola-congo).
Tal como se encontra na Bahia, esse candomblé, que pode ser considerado mais
ou menos ortodoxo, na realidade já se apresenta como um resumo de várias
religiões trazidas pelos negros da África e incorpora ainda elementos
ameríndios, do catolicismo popular e do espiritismo.

Xangô: Ainda que com características próprias, o xangô é a versão local, em Pernambuco, Paraíba e Alagoas, do candomblé baiano. Xangô é também a 

denominação, em língua africana, do orixá jeje-nagô das tempestades, raios e 
trovões, cultuados em vários estados do Brasil. O ritmo do xangô é fortemente
marcado por instrumentos percussivos. A dança se caracteriza pelo aspecto
guerreiro, com os braços em ângulo reto e as mãos viradas para cima.

Tambor-de-mina: Manifestação própria do Maranhão, cuja procedência é o

ritual angola-congo do candomblé, mesclado a outras sobrevivências litúrgicas,
o tambor-de-mina ou tambor-de-crioulo caracteriza-se por uma série de cantos
acompanhados por três tambores, uma cabaça e um triângulo de ferro.


Candomblé-de-caboclo: Manifestação própria de Salvador e

municípios vizinhos, na Bahia, o candomblé-de-caboclo é uma espécie de 
candomblé nacionalizado, que toma por base a ortodoxia do candomblé jeje-nagô.
Trata-se de exemplo nítido do sincretismo religioso popular no Brasil.
Registram-se nele influências indígenas e mestiças, resumindo-se os hinos
especiais de cada encantado ou caboclo, cantados em português, a uma
declaração de seus poderes sobrenaturais

Babaçuê: Versão local, em Belém PA, do rito jeje-nagô do candomblé baiano, o

babaçuê se assemelha em muitos pontos ao candomblé-de-caboclo. Canta-se e
dança-se ao ritmo de três abadãs (tambores), um xequeré (cabaça) e um xeque
(chocalho de folha-de~flandes). Os hinos denominam-se doutrinas e podem ser 
cantados em língua africana ou em português, segundo os espíritos com que se
relacionam. Uma variedade desse rito, o batuque, tem suplantado o babaçuê 
nos dias atuais.

Umbanda: Religião sincrética própria do estado do Rio de Janeiro, a umbanda é

praticada em terreiros encabeçados por um pai ou mãe-de-santo, que preside 
ás cerimônias, auxiliado por um cambono (acólito). Os cânticos denominam-se
pontos e, como no candomblé, têm a função de chamar o santo, que se incorpora
nos filhos-de-santo, ou cavalos. Como no candomblé, os orixás se comunicam
diretamente com as pessoas em poucas oportunidades; preferem fazê-lo por
intermédio de entidades intermediárias, os pretos velhos.

Pajelança: No caso da pajelança (Amazonas, Pará, Piauí, Maranhão), o elemento

gerador é genuinamentre ameríndio. As curas são levadas a efeito pelos pajés,
verdadeiros xamãs indígenas. O instrumento básico de pajelança é o maracá,
instrumento sagrado do pajé. As cerimônias acompanham-se sempre de cantos
e danças para divertir os espíritos. Os cantos são melodias folclóricas conhecidas; 
as danças, exercícios mímicos, com rugidos e uivos imitativos dos animais
invocados. Uma versão da pajelança amazônica é a encanteria ou encantaria
piauiense, fortemente aculturada com o catolicismo popular. Na encantaria, os
crentes repetem várias vezes certa quadra rogatória de purificação, após o que
o pai-de-santo dança em volta da guna (forquilha central da sala), no centro de
um círculo formado por todos os dançantes, que giram sobre si mesmos da
direita para a esquerda. em torno do mestre, que entoa cantos (aié) para que
algum moço (espírito) se aposse de seu aparelho (filho ou filha-de-santo) e cante
sua doutrina, dançando em transe.

Catimbó: A origem do catimbó, cuja prática pode ser encontrada em todo o

Nordeste, parece ser a magia branca européia, chegada via Portugal, aculturada com elementos negros, ameríndios, do espiritismo e do baixo catolicismo. Nele se
registram cantos de linhas, mas sem nenhum instrumento musical nem bailado votivo.


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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