Fundamentalismo - Teologia 24.25
b) SINCRETIZAR O CRISTIANISMO ÀS RELIGIÕES DAQUELA CULTURA.
- O perigo deste sincretismo é visto na
seguinte citação:
" O Segundo aspecto quanto ao ponto
de partida, se partindo da cultura adapta-se o evangelho a ela, ou partindo-se
do evangelho transforma-se os pontos malignos da cultura? Outra questão deve
ser também, levantada agoira: Qual o resultado destas duas metodologias
diferentes ? - Ouçamos o que o próprio Bruce tem a dizer:
"A contextualização da teologia
bíblica num mundo em mudança exige uma reconsideração do processo inteiro de
fazer a teologia. Mas a própria Bíblia insiste que o ponto de partida deve ser de dentro do círculo da fé
e da dedicação à auto-revelação de Deus em Cristo...". Ainda
dentro desta temático do ponto de partida, Bruce, traz a tona um elemento
muitas vezes esquecido quando se fala na necessidade de contextualização da
teologia bíblica [culturalizar a telogia bíblica], o elemento esquecido é que a
cultura humana do homem como seus elementos malignos precisa ser em grande
parte DESCULTURALIZADA. voltemos a citação: "...O mistério profétio do
evangelho exige uma
desculturalização, em toda cultura, dos acréscimos a fé verdadeira.
Desde Móises até João Batista,
os profetas bíblicos condenavam os elementos de cultura que eram contrários a
Palavra de Deus... O evangelho
renova e transforma aqueles elementos da cultura que são à revelação geral de
Deus... O
ponto de partida não é a cultura, mas sim, a Palavra de Deus".
-De fato, O evangelho tem o pontencial
de mudar os elementos nocivos da cultura humanística, e isto tem acontecido na
história. Todavia, o esforço feito apartir da Bíblia, não foi para santificar
uma cultura com pontos divergentes da Bíblica, mas o esforço era feito para se transformar o indivíduo,
e ele uma vez transformado pela graça de Deus, ira ser um fator de
transformação cultural. Foi o que aconteceu com a igreja primitiva: ela se
preocupou não com as extruturas culturais e sociais do contexto
filosófico-religioso-pagão do império Romano, mas sim com a transformação do
indivíduo através da pregração teo-centrica do evangelho, com todos os seus
obstáculos: que de antemão já se sabia, que seria "LOUCURA" para os
GREGOS [pessoas inseridos naquele contexto cultural pagão] e
"ESCÂNDALO" para os JUDEUS [pessoas inseridas contexto cultural e
religioso do judaísmo farisaico]. E Paulo, aqui está trantando do problema da
COMUNICAÇÃO TRANSCULTURAL, porém, não propõe uma CONTEXTUALIZAÇÃO DA PALAVRA DA
CRUZ, mais diz: "CERTAMENTE A PALAVRA DA CRUZ É LOUCURA PARA OS QUE SE
PERDEM... VISTO COMO, NA SABEDORIA DE DEUS, O MUNDO NÃO O CONHECEU POR SUA
PRÓPRIA SABEDORIA, APROUVE A DEUS SALVAR AOS QUE CRÊEM, PELA LOUCURA DA PREGAÇÃO".
Sabemos que para atingir esse indivíduo temos de falar numa linguagem que ele
possa assimilar [a própria questão da linguagem é crucial na contextualização e
comunicação do evangelho]. Todavia, neste ponto, é bom lembrar o que é que
convencesse alguém "do pecado, da justiça e do juízo". Veja a citação
abaixo:
"O ESPÍRITO SANTO sempre é o
missionário transcultural. Vai adiante para preparar o caminho para o
evangelho... Convence do pecado e do juízo, até mesmo aqueles que nunca ouviram
falar do nome de Cristo.." ****Vale dizer que o Espírito Santo é uma realidade supra-cultural,
que operou e tem operado em todas as culturas provocando o novo nascimento em
todas a etnias, e extruturas sociais, em todas as épocas. A própria realidade da salvação é
uma realidade supra-cultural, está além do que o homem pode
compreender por meio culturais, por isto a salvação é uma obra de Deus e não do
homem. Como nos diz João 1:12-13 "Mas a todos quantos receberam deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus a saber os : aos que crêem no seu nome os
quais não nasceram do
sangue nem da vontade da carne, mas de Deus.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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