Geografia Bíblica - Teologia 25.53
IV - O IMPÉRIO ROMANO E OS JUDEUS
Ao tomar Jerusalém, em 63 a .C, o general romano
Pompeu depara-se com a nação judaica bastante enfraquecida, em conseqüência de
renhidas disputas internas. Depois de um começo brilhante e glorioso, a família
macabéia passa a fazer escusas manobras para manter-se no poder. Conhecida,
também, como dinastia hasmoneana, acabou por cair nas garras de uma ambiciosa
e pertinaz família iduméia, de onde viria um monstro voraz e impiedoso
-Herodes, o Grande.
Pompeu estava no Oriente Médio para
conter o ex-pancionismo de Mitrídates, rei do Ponto. Sonhando construir ura
grande império, esse monarca intentava conquistar a Ásia Menor e a Palestina
e, assim, minar a posição romana nessa tão estratégica área. Preocupada, Roma
envia à região um bravo e nobre general.
Grande estrategista, Pompeu vence o rei
Mitrídates, que se refugia na Armênia. Mesmo vencido, o ambicioso soberano
reorganiza-se e tenta tomar a Síria. O general romano, entretanto, intervém
uma vez mais e o derrota definitivamente.
O governo de Roma, satisfeito com o
desempenho de seu brilhante militar, designa-o governador das províncias da
Ásia. Foi nessa qualidade, que Pompeu recebeu Aristó-bulo e Alexandre.
Disputando ferrenhamente o trono da Judéia, ambos submetem-se à sua arbitragem.
O povo, contudo, não deseja ser governado por nenhum dos dois.
Que decisão tomar?
Prático, o general romano desejava colocar
sobre os judeus um rei títere. Entre os contendores, opta pelo mais manobrável
e influenciável. A escolha recai sobre Hircano, cujo caráter era débil. A
decisão de Pompeu desagrada, profundamente, a Aristóbulo, que começa a
arquitetar planos de vingança e revolta.
Hircano, respaldado por Roma, assume o
poder e introduz, em Jerusalém, o exército romano. Revoltado, Aristóbulo
encerra-se no Santo Templo com 12 mil partidários. Pompeu, ao examinar
detidamente a questão, decide tomar o santuário.
A luta é grande. O espetáculo, dantesco.
Aristóbulo consegue fugir. Seus homens, contudo, são aniquilados. Sentindo-se
senhor da situação, Pompeu penetra no lugar mais sagrado do Templo - o
santíssimo. Esperava, quem sabe, deparar-se com segredos etéreos e mistérios
celestiais. Contempla, no entanto, um singelo altar, cuja glória residia no
nome do Santo de Israel. Dessa maneira, deixa a Casa do Senhor.
Depois dessa intervenção, a Judéia
torna-se província romana.-Nessa qualidade, fica sujeita aos mais absurdos caprichos
dos poderosos senhores de Roma. Durante o primeiro triunvirato, Crasso, para
mostrar seus méritos militares, declara guerra aos partos. Mas, como financiar
tão arrojada campanha? Lembra-se dos lendários tesouros do Templo e o saqueia.
Com dez mil talentos de ouro, tenta conseguir seu intento. Embora impetuoso e
feroz, não é bem sucedido: perde a guerra, o dinheiro e a vida.
De manobra em manobra, Herodes, o Grande,
consegue dos romanos o governo e o trono da Judéia. Sua carreira política
teve início, quando ele tinha 15 anos. Desde cedo mostrou-se cruel e
sanguinário. Não tolerava quaisquer arranhões em sua autoridade. Sedento de
poder, prendia, desterrava e matava.
Tão maquiavélico era Herodes que, fácil e
rapidamente, ganhou a confiança dos mandatários romanos. Nas situações mais
adversas, mostrava quão habilidoso político era. Ele não suportava a menor
ameaça ao seu trono. Não hesitou, por exemplo, em assassinar seus filhos
Aristóbulo e Alexandre. Carcomido de ciúmes, executou também sua belíssima
esposa Mariana, descendente dos macabeus.
Em 37 a .C, finalmente, o monstruoso Herodes liquidou
a brava e heróica dinastia hasmoneana. Enfim, o trono da Judéia era todo seu!
Um de seus últimos desatinos foi a matança dos inocentes de Belém. Sua real
intenção era destruir a vida do infante Jesus. Depois de todas essas sandices,
o perverso idumeu desapareceu entre atrozes dores e com suas entranhas
consumidas por vermes. Uma de suas grandes obras foi a ampliação e
embelezamento do Templo. Mesmo assim, os judeus não se esqueceram de seus
bárbaros e selvagens crimes.
Das personalidades romanas enviadas à
Judéia, destacaremos, a seguir, apenas duas. Uma, responsável pela morte de
Jesus, e a outra, pela destruição de Jerusalém. Referimo-nos a Pôncio Pilatos e
ao general Tito.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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