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6 de janeiro de 2017

Geografia Bíblica - Teologia 25.56 - O Império Romano e os cristãos

 Geografia Bíblica - Teologia 25.56


V - O IMPÉRIO ROMANO E OS CRISTÃOS

O judaísmo era tolerado no Império Romano, por não possuir caráter proselitista. A religião judaica limitava-se aos judeus. Raros eram os prosélitos. Os rabinos não ti­nham espírito apostólico. Ás autoridades de Roma, por isso mesmo, permitiam o funcionamento de sinagogas e es­colas hebraicas. A situação, contudo, foi substancialmente alterada com a guerra na Judéia em 70 d.C.
Em conseqüência de seu espírito missionário, o Cris­tianismo, desde o seu nascedouro, foi duramente persegui­do. As autoridades romanas viam-no como uma perigosíssima ameaça. E, de fato, a religião do Nazareno visava e visa a conquista espiritual do mundo. Antes de sua ascen­são, ordenara Jesus aos seus apóstolos: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípu­los de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28.18-20).
E, nos momentos que antecederam sua subida aos céus, o Ressuscitado fez esta recomendação aos seus após­tolos: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da ter­ra" (At 1.8). A partir desse momento, desse glorioso e me­morável momento, tem início uma luta mortal entre o Rei­no de Deus (a Igreja) e o principado das trevas (o Império Romano).
Os imperadores movem cruentas e impiedosas perse­guições contra os cristãos. Nada, porém, consegue barrar o magistral progresso da Igreja. O número de servos de Deus aumenta dia após dia. Esse avanço, contudo, custa um alto preço: o sangue dos santos.
Hegesipo, escritor do Século II, narra-nos como o per­verso e anormal Nero tratou os cristãos, acusados, por ele, de terem incendiado Roma: "Alguns foram vestidos com peles de animais ferozes, e perseguidos pelos cães até se­rem mortos, outros foram crucificados; outros envolvidos em panos alcatroados, e depois incendiados ao pôr-do-sol, para que pudessem servir de luzes para iluminar a cidade durante a noite. Nero cedia os seus próprios jardins para essas execuções e apresentava, ao mesmo tempo, alguns jogos de circo, presenciando toda a cena vestido de carrei­ro, indo umas vezes a pé no meio da multidão, outras ven­do o espetáculo do seu carro".
Sob o governo de Nero, que mandou incendiar a capi­tal de seu império e, covardemente, culpou os cristãos, pe­receram, ainda, os apóstolos Pedro e Paulo. Os seguidores de Cristo foram perseguidos pelo Império Romano por qua­se 300 anos. A situação só se amainou com a ascensão de Constantino, o (Irande. Não falaremos mais detalhada­mente acerca dos sofrimentos desses heróicos homens, mu­lheres e crianças, por absoluta falta de espaço. O sangue desses santos, entretanto, continua a clamar no tempo e clamará na eternidade.

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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