Hermenêutica - Teologia 29.22
Há uma escola contemporânea de
interpretação das Escrituras que enfatiza excessivamente o conhecimento
subjetivo em detrimento do seu sentido gramatical e histórico. Trata-se da
assim chamada nova hermenêutica, que nada mais é do que um desenvolvimento dos
princípios hermenêuticos de Bultmann, com sua ênfase na relevância da mensagem
do Novo Testamento para o homem contemporâneo.
Para Bultmann e para a nova
hermenêutica — reconhecidamente influenciados pela filosofia existencialista de
Martin Heidegger (Nota 8) — o importante não é a intenção do autor, nem o que o
texto falou aos seus leitores originais, mas o que fala a nós, hoje, no nosso
contexto: esse é o sentido do texto. Para a hermenêutica existencialista o
importante mesmo não é o texto, mas o que está por trás dele. Não interessa
tanto o que o texto diz (historicamente), mas o que ele quer dizer
(existencialmente). Logo, as Escrituras só serão interpretadas realmente se
lidas existencialmente, se forem experimentadas. Ou seja, as Escrituras não são
objetivamente a Palavra de Deus, elas se tornam Palavra de Deus, quando nos
falam subjetivamente.
Talvez as principais críticas à hermenêutica
existencialista sejam que ela rejeita o elemento sobrenatural das Escrituras
(milagres, encarnação, ressurreição, etc.) como sendo mitos, e que torna
subjetivo o conceito de Palavra de Deus, com sua ênfase existencialista. Com
isso, ela esvazia a mensagem bíblica e, assim como o método alegórico e o
método intuitivo, abre espaço para se ler no texto quaisquer idéias ou
conceitos originados na mente do leitor. (Nota 9)
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa
Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
.
0 Comentários :
Postar um comentário
Deus abençoe seu Comentario