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10 de maio de 2018

História De Israel – Teologia 31.150 (Livro 13 Cap 1) Livro Décimo Terceiro - DEPOIS DA MORTE DE JUDAS MACABEU, JÔNATAS, SEU IRMÃO, É ESCOLHIDO PELOS JUDEUS PARA GENERAL DE SUAS TROPAS. BACIDA, GENERAL DO EXÉRCITO DE DEMÉTRIO, TENTA MATÁ-LO À TRAIÇÃO E, NÃO CONSEGUINDO, ATACA-O. GRANDE COMBATE E BELA RETIRADA DE JÔNATAS. OS FILHOS DE AMAR MATAM JOÃO, SEU IRMÃO. JÔNATAS SE VINGA. BACIDA CERCA JÔNATAS E SIMÃO, SEU IRMÃO, EM BETALAGA. ELES O OBRIGAM A LEVANTAR O CERCO.

História De Israel – Teologia 31.150


Livro Décimo Terceiro

CAPÍTULO 1

DEPOIS DA MORTE DE JUDAS MACABEU, JÔNATAS, SEU IRMÃO, É
ESCOLHIDO PELOS JUDEUS PARA GENERAL DE SUAS TROPAS. BACIDA,
GENERAL DO EXÉRCITO DE DEMÉTRIO, TENTA MATÁ-LO À TRAIÇÃO E, NÃO
CONSEGUINDO, ATACA-O. GRANDE COMBATE E BELA RETIRADA DE JÔNATAS.
OS FILHOS DE AMAR MATAM JOÃO, SEU IRMÃO. JÔNATAS SE VINGA.
BACIDA CERCA JÔNATAS E SIMÃO, SEU IRMÃO, EM BETALAGA.
ELES O OBRIGAM A LEVANTAR O CERCO.

495. 1 Macabeus 9. Vimos no livro precedente que os judeus se libertaram da escravidão dos macedônios pela coragem e valor de Judas Macabeu, que foi morto no último dos muitos combates nos quais se empenhara para reconquistar a liberdade. Depois da perda desse generoso chefe, aqueles de nossa nação que haviam abandonado as leis de seus pais fizeram mal, como nunca antes, aos que permaneciam fiéis a Deus. E uma grande carestia afligiu de tal modo a judéia que vários dentre aqueles passaram para os macedônios, a fim de garantir a própria subsistência. Bacida entregou a esses desertores o encargo dos negócios da província, e eles começaram por lhe entregar todos os que puderam apanhar, tanto os amigos particulares de Judas Macabeu quanto os que eram favoráveis ao seu partido. Não se contentando em mandá-los matar, o cruel general valia-se de tormentos desconhecidos e inauditos.
Os judeus, vendo-se reduzidos à extrema miséria, qual nem mesmo haviam sofrido após o cativeiro na Babilônia, e tendo motivo para temer a completa ruína, pediram a Jônatas, irmão de judas, que imitasse o valor de seu admirável irmão, o qual terminara a vida combatendo até o último suspiro pela salvação de sua pátria, e não permitisse que toda a nação perecesse por falta de um chefe tão competente quanto ele. Jônatas respondeu que estava pronto a sacrificar a sua vida pelo bem público, e, como todos julgassem que não podiam confiar o cargo a pessoa mais digna, escolheram-no para chefe com o consentimento geral.
496. Bacida, apenas o soube, com medo de que jônatas causasse tantas preocupações quanto o irmão ao rei e aos macedônios, resolveu mandar matá-lo à traição. Mas Jônatas e Simão descobriram o seu intento e se retiraram com vários dos de seu partido para o deserto próximo de Jerusalém, detendo-se junto do lago de Asfar. Bacida, pensando que eles estavam com medo, marchou imediatamente contra eles com todas as suas tropas e acampou além do Jordão.
Quando Jônatas soube disso, enviou João, seu irmão, cognominado Gadis, com a bagagem, aos árabes nabateenses, que eram seus amigos, para lhes pedir que a guardassem até que tivessem terminado a luta com Bacida. Porém os filhos de Amar saíram da cidade de Medeba e o atacaram, saquearam toda a bagagem e o mataram, bem como a todos os que o acompanhavam. Tão negra ação não ficou impune. Os irmãos de João tiraram vingança, como diremos em seguida.
Bacida, sabendo que Jônatas se retirara aos pantanais do Jordão, escolheu o sábado para atacá-lo, na persuasão de que a observância da Lei os impediria de combater. Jônatas fez ver aos seus que os inimigos que tinham à frente e o rio, que estava por trás, tirando-lhes a passagem e os meios de fuga, exigiriam deles toda a coragem e todo o empenho na luta, se quisessem salvar-se de tão grande perigo. Em seguida, fez a Deus uma oração para pedir-lhe a vitória e atacou os inimigos, matando vários deles. Bacida, vendo-o aproximar-se de maneira tão ousada, reuniu todas as suas forças para desferir-lhe um tremendo golpe. Jônatas, porém, o evitou e, percebendo que não estava em condições de resistir por muito tempo a um inimigo tão numeroso, lançou-se com o seu exército ao rio, passando-o a nado, o que os inimigos não ousaram fazer.
Assim, Bacida, que perdeu no combate uns dois mil homens, voltou para a fortaleza de Jerusalém e fortificou várias cidades que haviam sido destruídas, isto é, Jerico, Emaús, Bete-Horom, Betei, Tamnata, Faraton, Tefon e Gazara,* rodean-do-as com muralhas com torres grandes e fortes e colocando nelas guarnições, a fim de poder usá-las como base nas incursões contra os judeus. Fortificou de modo particular a fortaleza de Jerusalém, onde mantinha prisioneiros os principais dos judeus, que lhe haviam sido entregues como reféns.
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* Ou Cezer.

497.  Por esse mesmo tempo, Jônatas e Simão souberam que os filhos de Amar iriam levar, da cidade de Gatala, com grande pompa e magnificência, a filha de um dos principais dos árabes, que um deles recebera como noiva, para celebrar as bodas. Os dois irmãos julgaram que não haveria ocasião melhor para vingar a morte de João, seu irmão. Assim, marcharam com grandes forças para Medeba e puseram-se de emboscada no monte que está à passagem. Logo que viram a noiva aproximar-se com o noivo e seus amigos, atiraram-se sobre eles, mataram todos, levaram o que eles tinham de mais precioso e voltaram, depois de se sentirem plenamente vingados. Eles mataram cerca de qua-trocentos, entre homens, mulheres e crianças, e sua moradia agora era nos pantanais do Jordão.
498.  Bacida, depois de colocar as guarnições na Judéia, voltou para visitar o rei Demétrio. Assim, os judeus ficaram em paz durante dois anos. Mas os ímpios desertores, vendo que Jônatas e os seus viviam tranqüilos, sem nada temer, foram pedir ao rei que enviasse Bacida novamente, para os aprisionar, pois então nada seria mais fácil que os surpreender durante a noite e matar todos eles. Bacida partiu, por ordem do príncipe, e logo que chegou à Judéia escreveu aos seus amigos e aos judeus que eram de seu partido, ordenando que prendessem Jônatas. Eles tudo fizeram para consegui-lo, mas inutilmente, porque ele vivia de sobreaviso. Bacida ficou de tal modo encolerizado contra aqueles falsos judeus, pensando que eles o haviam enganado, bem como ao rei, que mandou matar uns cinqüenta dentre os principais.
Jônatas e seu irmão, não se sentindo bastante fortes, retiraram-se com os seus homens para uma aldeia do deserto, de nome Betalaga,* e a rodearam com muralhas e fortificaram as torres, a fim de poderem ficar em segurança. Bacida sitiou-os com todas as suas tropas e com os judeus de seu partido, procurando atacá-los durante vários dias, mas eles se defendiam corajosamente. Jônatas, deixando o irmão na cidade, para continuar resistindo ao cerco, saiu secretamente e, com os soldados de que dispunha, atacou à noite o acampamento dos inimigos, matando muitos deles. Depois mandou avisar o irmão, que saiu também e incendiou as máquinas com que eram atacados, matando um grande número de inimigos. Bacida, vendo-se acossado de todos os lados e não tendo esperança de tomar a cidade, ficou de tal modo perturbado que parecia ter perdido a razão. Então descarregou a sua cólera sobre os miseráveis trânsfugas, que ele julgava terem enganado o rei ao persuadir o soberano a enviá-lo para a Judéia. Depois disso, pensava apenas em como levantar o cerco sem desonra e retirar-se.

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* Ou Bete-Busi.


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