História De Israel – Teologia 31.166
CAPÍTULO 17
HIRCANO, DEPOIS DA MORTE DO REIANTÍOCO, RETOMA VÁRIAS PRAÇAS
NA
SÍRIA E RENOVA A ALIANÇA COM OS ROMANOS. O REI DEMÉTRIO É
VENCIDO
POR ALEXANDRE ZEBIM, QUE ERA DA FAMÍLIA DO REI SELEUCO.
PRESO EM TIRO,
MORRE MISERAVELMENTE. ANTÍOCO DE CÍZICO, FILHO DE ANTÍOCO
SÓTER,FAZ
GUERRA A SEU IRMÃO ANTÍOCO GRIPO. HIRCANO DESFRUTA PAZ NA
JUDÉIA.
537. Logo que Hircano
soube da morte do rei Antíoco, marchou com o seu exército para as cidades da
Síria, esperando encontrá-las desarmadas e sem soldados. Apoderou-se de Medeba,
depois de um cerco de seis meses, tomou Samega, as aldeias vizinhas, Siquém e
Gerizim. Subjugou também os chuteenses que moravam no templo construído à
imitação do de Jerusalém com a permissão que Alexandre, o Grande, dera a
Sambalate, governador de Samaria, em favor de Manasses, seu genro, irmão de
Jado, sumo sacerdote, como dissemos há pouco. A destruição desse templo deu-se
duzentos anos após ele ter sido edificado.
538. Hircano tomou
ainda aos idumeus as cidades de Adora e Maressa e, depois de subjugar toda essa
grande província, permitiu-lhes lá ficar, contanto que se fizessem circuncidar
e adotassem a religião e as leis dos judeus. O temor de serem expulsos de seu
país levou-os a aceitar essas condições, e desde então eles foram para sempre
considerados judeus.
539. Hircano enviou
em seguida embaixadores a Roma para renovar a aliança, e o senado, depois de
ler as suas cartas, mostrou-se favorável. A ata foi redigida desta maneira:
"No dia doze de fevereiro, o pretor Fânio, filho de Marco, fez reunir o
senado no campo, na presença de Lúcio Maneio, filho de Lúcio Mentina, e de Caio
Semprônio, filho de Caio Falerma, para deliberar a respeito do que Simão, filho
de Ofiteu, Apolônio, filho de Alexandre, e Diodoro, filho de Jasão,
embaixadores dos judeus, pessoas de virtude e de mérito, vinham pedir em nome
de sua nação, isto é, a renovação da aliança com o povo romano; que, em
conseqüência desse tratado, lhes sejam entregues as cidades de Jope, Gazara, as
fontes e as outras cidades usurpadas pelo rei Antíoco com desprezo à
determinação do senado; que se proíbam aos soldados dos reis passar às terras
dos judeus e às de seus súditos; que tudo o que foi tentado na última guerra
pelo mesmo Antíoco seja declarado nulo; e que o senado lhe envie embaixadores
para obrigá-lo a entregar o que ele usurpou e a ressarcir os judeus dos
prejuízos que causou ao seu país. Esses embaixadores também rogam que se lhes
dêem cartas de recomen-dação endereçadas aos reis e aos povos livres, a fim de
poderem voltar com toda segurança. Esse assunto foi posto à deliberação do
senado, e este determinou que se renovasse o tratado de amizade e de aliança
com esses embaixadores, homens de bem, enviados por um povo tão amigo dos
romanos e tão fiel às suas promessas".
Quanto ao que se referia às cartas, o senado respondeu que
logo que tivesse resolvido alguns negócios urgentes procuraria, no futuro,
fazer com que se impedisse qualquer mal aos judeus. Ordenou-se ao pretor Fânio
que lhes entregasse determinada soma do dinheiro público, a fim de que pudessem
mais comodamente regressar ao seu país, e cartas de recomendação para os lugares
por onde deveriam passar, bem como o decreto do senado, para servir-lhes de
garantia.
540. No entanto
Demétrio desejava ardentemente fazer guerra a Hircano, mas não o pôde porque a
sua maldade o tornava tão odioso aos sírios e aos seus próprios soldados que
estes, não podendo mais tolerá-lo, mandaram pedir a Ptolomeu, cognominado
Físcon, rei do Egito, que lhes enviasse alguém da família de Seleuco, para que
o fizessem rei. Ele mandou-lhes Alexandre, cognominado Zebim, com um exército,
e travaram batalha. Demétrio foi vencido e quis fugir para Ptolemaida, onde
estava a rainha Cleópatra, sua mulher, mas ela fechou-lhe as portas. Ele foi
para Tiro, onde caiu prisioneiro e morreu miseravelmente, depois de haver
sofrido muito.
541. Alexandre Zebim,
ao se tornar senhor do reino da Síria, fez aliança com o sumo sacerdote
Hircano. Mas algum tempo depois foi vencido e morto numa batalha por Antíoco,
cognominado Gripo, filho de Demétrio. Este, vendo-se de posse do reino da
Síria, desejou muito fazer guerra aos judeus. Não ousou, porém, empreendê-la,
por causa da notícia que recebeu de que seu irmão por parte de mãe, de nome
Antíoco, como ele, cognominado Cizicênio, reunia em Cízico, onde fora educado,
grandes forças para atacá-lo.
Esse outro Antíoco era filho de Antíoco Sóter, o Religioso,
o qual fora morto pelos partos. Cleópatra, como vimos, desposara os dois
irmãos. Ele entrou na Síria, e se travaram vários combates. No entanto Hircano,
que logo depois da morte de Antíoco Sóter sacudira o jugo dos macedônios e não lhes
dava mais nenhum auxílio, nem como súdito nem como amigo, viu-se em franco
progresso durante o reinado de Alexandre Zebim e ainda mais durante o dos dois
irmãos, porque, vendo que ambos se enfraqueciam pelas contínuas guerras e que
Antíoco não recebia auxílio do Egito, não lhes dava importância e usufruía
pacificamente todos os tributos da Judéia, economizando assim muito dinheiro.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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