História De Israel – Teologia 31.171
CAPÍTULO 22
DEMÉTRIO EUCERO, REI DA SÍRIA, VEM EM AUXÍLIO DOS JUDEUS
CONTRA
ALEXANDRE, SEU REI. DERROTA-O NUMA BATALHA E RETIRA-SE. OS
JUDEUS
CONTINUAM SOZINHOS A FAZER-LHE GUERRA. ELE OS VENCE EM
DIVERSOS
COMBATES E USA DE ESPANTOSA CRUELDADE CONTRA ELES. DEMÉTRIO
SITIA
FILIPE, SEU IRMÃO, EM BEROÉ. MITRÍDATES SINACÉS, REI DOS
PARTOS,
MANDA CONTRA ELE UM EXÉRCITO QUE O FAZ PRISIONEIRO E O ENVIA
A
ESSE REI. MORRE LOGO DEPOIS.
559. Demétrio Eucero, fortalecido por aqueles que o
convocavam, veio em seu auxílio com um exército de três mil cavaleiros e
quarenta mil soldados de infantaria. Alexandre marchou contra ele com seis mil
e duzentos soldados estrangeiros contratados e vinte mil judeus que se lhe
conservaram fiéis. Os dois príncipes fizeram todos os esforços. Demétrio, para
ganhar esses estrangeiros, que eram gregos, e Alexandre, para ganhar ao seu
partido os judeus que haviam passado para Demétrio. Mas nem um nem outro
conseguiu o seu intento. E assim, foi necessário travar-se uma batalha.
Demétrio venceu, e os estrangeiros que estavam do lado de
Alexandre mostraram seu valor e fidelidade, pois foram todos mortos, sem
exceção de um. Demétrio, por sua vez, perdeu também muitos soldados. Alexandre
fugiu para os montes e então, por uma estranha mudança, a compaixão pela sua
infelicidade fez com que seis mil judeus fossem procurá-lo. Isso causou tanto
temor a Demétrio que ele se retirou. Os outros judeus continuaram sozinhos a
guerra a Alexandre, mas foram vencidos, e muitos pereceram em diversos
combates. Ele obrigou os chefes a se retirarem a Betom, tomou a cidade e os
mandou prisioneiros a Jerusalém, onde, para vingar-se das ofensas que havia
recebido, usou contra eles de horrível crueldade: enquanto se entregava a um
banquete com suas concubinas num lugar bastante elevado, de onde podia ver
tudo, mesmo ao longe, fez crucificar cerca de oitocentos na sua presença e
estrangular diante deles, enquanto ainda viviam, suas mulheres e filhos.
É verdade que eles o haviam ofendido e, não se contentando
em lhe fazer guerra eles mesmos, tinham ainda chamado estrangeiros em seu
auxílio, levando-o muitas vezes a correr o risco de perder a vida e o reino e
reduzindo-o a grande miséria, tanto que ele foi obrigado a entregar ao rei dos
árabes as praças que havia conquistado no país dos moabitas e dos galatidas, a
fim de impedir que se unissem aos seus súditos revoltados, isso sem falar dos
muitos ultrajes que lhe fizeram. Tudo isso, porém, não impede o horror a tão
espantosa desumani-dade, que o fez merecer, com razão, o nome de Trácida, para
indicar a sua extrema barbaridade. Oito mil soldados dos que haviam tomado
armas contra ele retiraram-se na noite seguinte a essa ação mais que desumana e
não apareceram mais durante o seu reinado, que depois foi bastante pacífico.
560. Demétrio, saindo da Judéia, foi com dois mil cavaleiros
e dez mil soldados de infantaria sitiar Filipe, seu irmão, em Beroé. Estratão,
que a governava e que ajudava Filipe, chamou Zizo, general dos árabes, em seu
socorro, e Mitrídates Sinacés, rei dos partos. Eles mandaram-lhe grandes
forças, que sitiaram Demétrio em seu acampamento e obrigaram os seus soldados a
se entregar, tanto pela multidão de dardos e flechas com que os cobriram quanto
pela falta de água que provocaram. Mandaram-nos prisioneiros a Mitrídates e
voltaram carregados de despojos, permitindo aos de Antioquia, que estavam entre
os prisioneiros, retirar-se sem pagar resgate. Mitrídates tratou Demétrio com
grande honra até o fim de sua vida, que não foi longa, pois ele caiu doente e
morreu. Quanto a Filipe, logo depois da prisão de Demétrio, foi para Antioquia
e reinou na Síria.
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