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21 de maio de 2018

História De Israel – Teologia 31.172 (Livro 13 Cap 23) DIVERSAS GUERRAS DOS REIS DA SÍRIA. ALEXANDRE, REI DOS JUDEUS, TOMA VÁRIAS PRAÇAS. SUA MORTE E CONSELHO QUE DÁ À RAINHA ALEXANDRA, SUA MULHER, PARA CONQUISTAR OS FARISEUS E SER AMADA PELO POVO.

História De Israel – Teologia 31.172

 
CAPÍTULO 23

DIVERSAS GUERRAS DOS REIS DA SÍRIA. ALEXANDRE, REI DOS JUDEUS, TOMA VÁRIAS PRAÇAS. SUA MORTE E CONSELHO QUE DÁ À RAINHA ALEXANDRA, SUA MULHER, PARA CONQUISTAR OS FARISEUS E SER AMADA PELO POVO.

561.  Antioco, cognominado Dionísio, irmão de Filipe, apoderou-se de Damasco, fez-se declarar rei e para isso serviu-se da ausência do irmão, que tinha ido fazer guerra aos árabes. Logo que Filipe o soube, voltou apressadamente e entrou em Damasco por meio de Mileze, comandante da fortaleza. Mas, para fazer crer que era o terror do seu nome, e não apenas a habilidade, que o fizera reconquistar aquela praça, mostrou-se muito ingrato. Mileze, para vingar-se, aproveitou a sua ida ao hipódromo, para assistir a uma corrida de cavalos, e fechou-lhe a porta da cidade, conservando-a para Antioco. Logo que este soube disso, voltou imediatamente da Arábia e entrou na Judéia com oito mil soldados de infantaria e oitocentos cavaleiros.
O rei Alexandre, surpreendido com essa repentina incursão, mandou fazer uma grande trincheira, desde Caparsabé, que se chama agora Antípatra, até o mar de Jope, que era o único lugar por onde se podia entrar. A isso ele acrescentou um muro com defesas de madeira distantes uma da outra cerca de cento e cinqüenta estádios. Antioco queimou-as todas e passou com o seu exército à Arábia. Os árabes permitiram-no a princípio, mas depois apareceram com dez mil cavaleiros. Antioco atacou-os com muita valentia. Mas foi morto quando, já quase certo da vitória, correu para defender uma das alas de seu exército, que estava para ser desbaratada. Essa desgraça abateu a coragem de seus soldados, que fugiram todos para a aldeia de Cana, onde a maior parte morreu de fome.
562. Aretas reinou depois na Baixa Síria, para onde fora chamado pelos habitantes de Damasco, por causa do ódio que eles votavam a Ptolomeu, filho de Meneu. Ele entrou com soldados na Judéia, venceu o rei Alexandre perto de Adida e retornou, depois de conversar com ele.
563. Alexandre tomou a cidade de Diam e sitiou Essa, onde Zenão havia posto o que possuía de mais precioso, começando por fazê-la rodear de uma tríplice muralha. Depois tomou-a de assalto. Apoderou-se também de Gaulam, de Selêucia, do vale que tinha o nome de Antíoco e da fortaleza de Gamala. E, por ser Demétrio, que antes governava aqueles lugares, acusado de muitos crimes, despojou-o do principado. Depois de empregar cerca de três anos em todas essas expedições militares, voltou com o seu exército a Jerusalém, onde tantos felizes resultados o fizeram ser recebido com demonstrações de grande alegria.
564. Os judeus possuíam então várias cidades na Síria, na Iduméia e na Fenícia, isto é: ao longo do mar, a torre de Estratão, Apolônia, Jope, Jamnia, Hazor, Gaza, Atedom, Rafia e Rinosura; no meio da Iduméia, Adora, Maressa, Samaria, os montes do Carmelo e do Itaburim, Citópolis, Gadara, Gaulanítide, Selêucia e Gabara; no país dos moabitas, Essebom, Medeba, Lemba, Orom, Telitom e Zara; na Cilícia, Aulom e Pela, a qual eles destruíram, porque os habitantes não se decidiram por observar as nossas leis. Nossa nação possuía ainda na Síria outras cidades assaz importantes, que haviam sido destruídas.
565. Alexandre deixou-se dominar por sua intemperança, bebeu vinho em excesso e por esse motivo foi acometido de uma febre que durou três anos. Como isso, porém, não o impedia de se dedicar aos interesses da guerra, suas forças ficaram esgotadas de tal modo que ele veio a morrer na fronteira dos gerasianos, quando sitiava a fortaleza de Ragaba, situada além do Jordão. Estando ele nos seus últimos momentos, quando não havia mais esperança de cura, a rainha Alexandra, sua mulher, aflita pela dor e pela tristeza em que se encontrava, por ficar sozinha com os filhos, disse-lhe, banhada em lágrimas: "Nas mãos de quem me deixais, a mim e aos nossos filhos, nesta tão grande necessidade de auxílio em que nos achamos, como sabeis, pela aversão que o povo sente por vós?"
Ele respondeu: "Se quiserdes seguir o meu conselho, podereis conservar o reino e também os nossos filhos. Ocultai a minha morte aos meus soldados até que esta praça tenha sido tomada. Depois que voltardes vitoriosa a Jerusalém, procurai conquistar o afeto dos fariseus, dando-lhes alguma autoridade, a fim de que essa honra os induza a louvar publicamente, perante o povo, a vossa magnanimidade. Eles desfrutam tanto poder sobre o Espírito do povo que o fazem amar ou odiar quem eles querem, sem que se considere se eles agem por interesse ou — quando falam mal de alguém — por inveja ou por ódio, como eu mesmo pude experimentar, pois a aversão do povo contra mim foi motivada pela minha inimizade com eles. Mandai, pois, chamar os chefes dessa seita logo que tiverdes chegado, mostrai-lhes o meu corpo morto e dizei, como se o desejásseis do fundo do coração, que me entregais nas mãos deles para que façam o que quiserem: ou recusar-me a honra da sepultura, para vingarem-se dos males que lhes causei, ou acrescentar maiores ultrajes, para se satisfazerem plenamente. Dai-lhes em seguida a vossa palavra de que nada fareis no governo do reino senão por seu conselho. Digo-vos que, se assim fizerdes, eles ficarão tão satisfeitos com essa deferencia, que, em vez de desonrar a minha memória, me farão magníficos funerais, como eu não ousaria esperar nem mesmo de vós, e reinareis com inteira autoridade". Dizendo essas palavras, morreu, na idade de quarenta e nove anos, dos quais reinou vinte e sete.


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