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26 de maio de 2018

História De Israel – Teologia 31.181 (Livro 14 Cap 8) POMPEU, DEPOIS DE UM CERCO DE TRÊS MESES, TOMA O TEMPLO DE ASSALTO, MAS NÃO O SAQUEIA. DIMINUI O PODER DOS JUDEUS. DEIXA O COMANDO DO EXÉRCITO A ESCAURO. LEVA ARISTÓBULO PRISIONEIRO A ROMA, COM ALEXANDRE E ANTÍGONO, SEUS DOIS FILHOS, E SUAS DUAS FILHAS. ALEXANDRE ESCAPA DA PRISÃO.

História De Israel – Teologia 31.181

 
CAPÍTULO 8

POMPEU, DEPOIS DE UM CERCO DE TRÊS MESES, TOMA O TEMPLO DE
ASSALTO, MAS NÃO O SAQUEIA. DIMINUI O PODER DOS JUDEUS. DEIXA O
COMANDO DO EXÉRCITO A ESCAURO. LEVA ARISTÓBULO PRISIONEIRO A
ROMA, COM ALEXANDRE E ANTÍGONO, SEUS DOIS FILHOS, E SUAS DUAS
FILHAS. ALEXANDRE ESCAPA DA PRISÃO.

577. A cidade de Jerusalém estava dividida. Uns diziam que era preciso abrir as portas a Pompeu. Os do partido de Aristóbulo afirmavam, ao contrário, que deviam fechá-las e se preparar para a guerra, pois ele era mantido prisioneiro. E, sem adiar mais, apoderaram-se do Templo, destruíram a ponte que o unia à cidade e resolveram defendê-lo. Os outros receberam o exército de Pompeu e entregaram-lhe a cidade e o palácio real. Ele logo mandou Pisão, seu lugar-te-nente-general, com as tropas para tomar posse dela. Pompeu, por sua vez, forti-ficava também as casas e os outros lugares próximos do Templo. Mas antes de tentar qualquer outro esforço, ofereceu condições de paz aos que pretendiam defendê-lo. Quando viu que eles as recusavam, fortificou com muralhas o que estava em redor. Hircano fornecia com prazer tudo o que era necessário.
Pompeu escolheu atacá-lo pelo lado norte, porque era o mais fraco, embora fortificado por altas e fortes torres e por um grande fosso, feito com grande dificuldade num vale muito profundo, pois do lado da cidade onde ele havia estabelecido o seu quartel havia somente um precipício, por onde, depois que a ponte fora destruída, não se podia mais passar. Os romanos trabalharam com infatigável ardor para elevar as plataformas e cortaram para isso todas as árvores em redor. Depois, atacaram o Templo com máquinas que Pompeu fizera vir de Tiro e que lançavam grandes pedras à maneira de balas.
Eles não teriam podido realizar esse feito com as plataformas se as leis de nossos antepassados, que proíbem trabalhar no dia de sábado, não tivessem impedido os sitiados de se opor a essa atividade naquele dia. Os romanos, sabendo disso, não lançavam pedras nem atacavam de qualquer outro modo, mas continuavam a elevar as plataformas e a fazer avançar as máquinas, para se servirem delas no dia seguinte. Pode-se, pois, imaginar o nosso zelo para com Deus e pela observância de nossas leis, pois nem o medo de sermos atacados nos afastou da celebração de nossos sacrifícios. Os sacerdotes não deixavam um dia sequer de oferecer sacrifícios a Deus sobre o altar, pela manhã e às nove horas. O perigo, por maior que fosse, não conseguia interrompê-los.
Depois de três meses de cerco, o Templo foi tomado, num dia de jejum, na Olimpíada cento e setenta e nove, sendo cônsules C. Antônio e M. Túlio Cícero. Embora os romanos matassem todos os que encontravam, o medo da morte não impediu os que estavam ocupados nas sagradas cerimônias de continuar a celebrá-las, tanto estavam persuadidos de que o maior de todos os males é o abandono dos altares e a não-observância das santas leis. Para provar que o que digo não são palavras ditas apenas por mera formalidade, para pôr em evidência o espírito de piedade de nossa nação, basta ler o que referem todos os que narram os feitos de Pompeu, como Estrabão, Nicolau e particularmente Tito Lívio, que escreveu a História Romana. Mas devemos retomar a nossa narração.
Quando a maior das torres cedeu à potência das máquinas e, caindo, fez cair também o muro que estava perto, os romanos apressaram-se a entrar pela brecha. O primeiro que subiu foi Cornélio Fausto, filho de Sila, seguido por seus comandados. Fúrio entrou pelo outro lado com a sua companhia, e Fausto passou entre ambos e entrou com a sua. Todos os lugares ficaram juncados de cadáveres. Parte dos judeus foi morta pelos romanos, os outros matavam-se entre si ou se precipitavam do alto ou incendiavam as próprias casas. A morte parecia-lhes mais doce que tão horrível desolação. Doze mil judeus vieram a perecer, mas poucos romanos. Absalão, tio e sogro de Aristóbulo, foi aprisionado.
A santidade do Templo foi violada de maneira singular. Até então os profanos não somente jamais tinham posto o pé no Santuário, como nem mesmo o tinham visto. Pompeu, todavia, entrou nele com o seu séquito e viu o que não era permitido, senão aos sacerdotes. Lá encontrou a mesa, os candelabros e as taças de ouro, grande quantidade de perfumes e, no tesouro sagrado, cerca de dois mil talentos. Sua piedade impediu-o de tocar em qualquer coisa, e nada ele fez então que não fosse digno de sua virtude. No dia seguinte, ordenou aos oficiais do Templo que o purificassem, para oferecer sacrifícios a Deus, e deu a Hircano o cargo de sumo sacerdote, tanto por causa dos auxílios que dele recebera quanto porque impedira os judeus de abraçar o partido de Aristóbulo. Mandou em seguida cortar a cabeça aos que haviam insuflado a guerra e deu a Fausto e a outros, por terem sido os primeiros a subir às muralhas, recompensas dignas de seu valor.
Quanto à cidade de Jerusalém, ele a tornou tributária dos romanos. Tirou ao judeus as cidades que haviam conquistado na Baixa Síria, determinou que obedecessem aos governadores e fixou, assim, em seus primeiros limites, o poder de nossa nação, antes tão grande e tão extenso. A cidade de Gadara algum tempo antes fora destruída, mas foi reconstruída em favor de Demétrio, seu liberto, que dela era oriundo. Pompeu restituiu aos seus antigos habitantes as que estavam bem dentro, em terra firme, a saber: Hipona, Citópolis, Pela, Diom, Samara, Maressa, Azoto, Jamnia e Aretusa, como também as que a guerra destruíra completamente. Quis ele que as cidades marítimas ficassem livres e fizessem parte da província, a saber: Gaza, Jope, Adora e a torre de Estratão, que Herodes depois mandou reconstruir com grande magnificência e enriqueceu com portos e belos Templos, mudando-lhe o nome para Cesaréia.
Foi assim que a divergência entre Aristóbulo e Hircano causou tantos males, fazendo-nos perder a liberdade, sujeitando-nos ao Império Romano e nos obrigando a entregar o que havíamos conquistado da Síria pelas armas. A isso devemos acrescentar que esses novos senhores exigiram de nós, logo depois, mais de dez mil talentos e transferiram o reino, que antes sempre pertencera à casta sacerdotal, a homens cujos nascimentos nada tinham de ilustre. Falaremos mais particularmente, a seu tempo, de todas essas coisas.
578.  Pompeu deixou a Escauro o governo da Baixa Síria até o Eufrates e as fronteiras do Egito, dirigiu-se para a Cilícia com duas legiões e foi para Roma rapidamente, levando consigo Aristóbulo como prisioneiro, bem como os seus dois filhos e as suas duas filhas. O mais velho chamava-se Alexandre, e o mais novo, Antígono. O mais velho, Alexandre, porém, conseguiu escapar, e o mais novo, Antígono, chegou a Roma com as suas irmãs.


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