História Do Cristianismo -
Teologia 32.31
4 Sétima e oitava
perseguições gerais
(238-274)
Ao contemplarmos a decadência
do império romano, há muita coisa que nos faz lembrar a história contemporânea
da Igreja de Deus. Roma tinha já passado o auge da sua glória, e infelizmente
também dava-se o mesmo com a igreja quanto ao seu testemunho público aqui no
mundo.
O REINADO DE ALEXANDRE SEVERO
O reinado pacífico de Alexandre
Severo fora motivo de maior mal para a causa cristã do que todas as perseguições
juntas. No seu tempo, a igreja, por falta de zelo, começou a sentir-se cansada
de estar em santa separação do mundo, e os bispos cristãos, ensoberbecidos pelo
seu crescente poder e importância, aceitavam colocações na corte, e começaram
a acumular riquezas colossais. Já haviam aparecido em diferentes partes do
império alguns templos para o mais ostentoso desenvolvimento da nova religião,
e as palavras do Espírito Santo "o Altíssimo não habita em templos
feitos pela mão do homem" pareciam estar em grande perigo de serem
esquecidas. A bela simplicidade da igreja primitiva estava rapidamente
desaparecendo, sendo prejudicialmente substituída pela mão do homem que em tudo
se intromete. Paulo, como hábil mestre de obras, pusera o fundamento, mas
outros construíram sobre ele edifícios que não prestavam para nada; e o ouro,
a prata e as pedras misturaram-se com a madeira, o feno e a palha de uma
organização sem vida. (Veja-se 1 Co 3.)
Foi então que os cristãos
começaram a concordar com as filosofias da Grécia e de Roma, e encontraram
estímulos para a sua fé declinante no misticismo ousado do Egito e da Arábia:
e, portanto, ninguém se deve admirar de que, quando uma nova perseguição
rebentou, muitos dos crentes verdadeiros desanimaram e manifestaram receios de
que Deus os estava tratando conforme os seus pecados.
Impelidos por estes receios, e
esquecendo a suficiência que se pode encontrar em Cristo, alguns deles negaram
a fé ou se tornaram culpados de dissimulação, para assim evitar maior
perseguição. Por isso tornaram-se notados pelos irmãos mais fiéis, e quando
voltaram, como muitos fizeram, para serem readmitidos à comunhão da igreja,
levantou-se um grande debate e houve muitas opiniões diferentes. Alguns
queriam readmitir os irmãos culpados, depois da simples confissão do seu erro;
outros queriam um procedimento mais severo, e instavam para que a readmissão
não lhe fosse concedida tão depressa; enquanto outros (e estes não poucos)
declaravam que o ato não tinha desculpas, e recusaram receber os culpados,
fosse de que maneira fosse. A esta última opinião deu-se o nome de heresia de
Novaciano por ser ele o seu autor; quando ele e os seus amigos fizeram
prevalecer as suas opiniões seguiram-se os mais tristes resultados, por isso
que muitos dos verdadeiros filhos de Deus, impossibilitados de desfrutar mais
comunhão com seus irmãos, foram invadidos por uma tristeza terrível, morrendo
de remorsos.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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