História Do Cristianismo -
Teologia 32.33
OS EDITOS DO IMPERADOR DÉCIO
O imperador mandou publicar
editos após editos indicando aos cristãos certos dias para comparecerem
perante os magistrados, e aqueles que recusavam renunciar à sua religião eram
lançados em prisões e sujeitos às mais horrorosas torturas para os obrigar a
abandonar a nova fé. Alguns cediam, e outros, entre os quais o infatigável
Orígenes, foram fiéis até o fim. Muitos desterravam-se voluntariamente, e no
seu desterro continuavam a fazer as suas reuniões em bosques e em cavernas,
sentindo-se muito mais seguros e felizes na companhia dos animais ferozes do
que na sociedade de homens tão brutais como os seus perseguidores. Ainda assim
nem sempre conseguiram desta maneira estar em segurança. Sabemos
de sete soldados romanos que morreram à fome numa caverna em que se tinham
refugiado; pois o imperador ordenara que a entrada fosse fechada.
Mas, nem todos eram tão fracos,
e a intrepidez de alguns deles durante o interrogatório foi um contraste notável
com a timidez dos que já falamos. "Admiro-me", disse um deles a quem
ordenavam que oferecesse sacrifício a Vênus, "que me mandeis prestar culto
a uma mulher infame cujos deboches até os vossos próprios historiadores recordam,
e cuja vida foi toda de atos que as vossas próprias leis haviam de punir".
A censura era justa, mas a verdade dita por aquela forma poucas vezes se
suporta, e o orador foi condenado, pela sua ousadia, ao suplício da roda e a
ser decapitado. Também uma mulher que um homem obrigou a oferecer incenso,
agarrando-lhe a mão para este fim, exclamou: "Não fui eu que fiz isto,
mas sim o senhor", e por isto foi condenada ao exílio.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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