Estamos em Manutenção # We are in Maintenance Bem Vindos a Este Espaço # Welcome to This Space

14 de maio de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.44 - PERSEGUIÇÃO NO REINADO DE DIOCLECIANO

História Do Cristianismo - Teologia 32.44



PERSEGUIÇÃO NO REINADO DE DIOCLECIANO

No meio deste triste estado de coisas, começou a perse­guição no reinado de Diocleciano. Este tirano, soberbo e selvagem, ocupava o trono havia já dezenove anos, e du­rante esse tempo tinha associado ao seu governo três outros opressores como ele: Maximiliano, Galério, e Constantino Cloro, pai de Constantino, o Grande.
Galério, que odiava os cristãos, era genro do imperador, e exercia uma influência fatal sobre ele. Persuadiu-o de que o cristianismo se opunha aos melhores interesses do povo, e que o meio de fazer reviver as antigas glórias do im­pério era arrancar pela raiz aquela odiosa religião e des­truí-la completamente.
Para melhor atingir o seu fim, procurou o auxílio dos sacerdotes pagãos e dos mestres de filosofia que, pelas suas palavras e influências, bem depressa levaram o imperador a partilhar das idéias deles.
Publicaram-se então quatro editos ao todo; o primeiro, ordenando a destruição de todas as igrejas e dos escritos sagrados - edito este sem dúvida instigado pelos filósofos; o ! segundo, determinando que todos os que pertencessem às ordens, clericais fossem presos; o terceiro, declarando que nenhum seria solto a não ser que consentisse em oferecer sacrifício; e o quarto mandando que todos os cristãos em qualquer condição em toda parte do império, oferecessem sacrifício e voltassem a adorar os deuses, sob pena de mor­te em caso de recusa.
Logo que o primeiro edito apareceu em Nicomédia (a nova capital do império) foi rasgado por um cristão indig­nado. No lugar dele deixou estas palavras de desprezo: "São estas as vitórias dos imperadores sobre os godos". Este ato de zelo custou-lhe bastante caro, pois sofreu as torturas que lhe infligiram: Foi queimado vivo num fogo lento.
Tendo rebentado uma conflagração no palácio do im­perador, acusaram os cristãos do ato, e por isso aumentou a violência da perseguição. Em menos de quatorze dias, o palácio estava outra vez em chamas, e a cólera de Diocleciano que já então estava muito inquieto, tornou-se terrí­vel. Os oficiais da casa imperial, e todos quantos moravam no palácio, foram expostos às mais cruéis torturas. Diz-se que por ordem, e em presença de Diocleciano, Prisca e Va­léria, (mulher e filha do imperador) foram obrigadas a ofe­recer sacrifícios; os poderosos eunucos Doroteo, Jorgino e
Andrias sofreram a morte; Antino, bispo de Nicomédia, foi decapitado. Muitos foram executados, outros queimados, outros amarrados e com pedras atadas ao pescoço levados em botes para o meio do lago, e ali lançados à água.
Ao oriente e ocidente de Nicomédia as perseguições tor­naram-se violentas e furiosas, e a única província romana que escapou a esta medonha tempestade foi a Gália. Era ali que residia Constantino, o único governador que prote­gia os cristãos; os outros eram implacáveis e não tinham remorsos. Mas Diocleciano sentiu-se por fim cansado de tão medonho trabalho, e no ano seguinte entregou as ré­deas do governo. O seu colega Maximiano seguiu-lhe o exemplo imediatamente, e Galério reinou como único se­nhor do Oriente até que seu sobrinho, um monstro igual a ele, obteve o governo da Síria e do Egito sob o título de Maximiano II.
Ser-nos-á impossível falar de todos os mártires cujos nomes estão ligados a esta perseguição, pois devem ter sido contados por milhares durante estes tristes dez anos.
No Egito, os cristãos sofreram o martírio aos grupos, tendo havido dia de sessenta a oitenta mortes. Romano, o diácono de Antioquia, quando foi ameaçado com a tortura, exclamou: "Oh! imperador, recebo gostosamente a tua sentença; não me recuso a ser torturado a favor dos meus irmãos, ainda que seja pelos meios mais cruéis que possas inventar".
Quando o executor hesitava em continuar o seu terrível trabalho, em conseqüência de a vítima pertencer à nobre­za, Romano disse: "Não é o sangue dos meus antepassados que faz com que eu seja nobre, mas sim a minha profissão cristã". Depois de ter recebido muitas feridas no rosto, ex­clamou: "Agradeço-te capitão, por me teres aberto tantas bocas pelas quais eu possa pregar o meu Senhor e Salvador Jesus Cristo".

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada, 
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
.


0 Comentários :

Postar um comentário

Deus abençoe seu Comentario