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2 de junho de 2018

História De Israel – Teologia 31.195 (Livro 14 Cap 22) DEPOIS DA DERROTA DE CÁSSIO, PERTO DE FILIPOS, ANTÔNIO VEM À ÁSIA. HERODES GANHA A SUA AMIZADE POR MEIO DE GRANDES PRESENTES. DETERMINAÇÕES FEITAS POR ANTÔNIO EM FAVOR DE HIRCANO E DA NAÇÃO JUDAICA.

História De Israel – Teologia 31.195

 
CAPÍTULO 22

DEPOIS DA DERROTA DE CÁSSIO, PERTO DE FILIPOS, ANTÔNIO VEM À ÁSIA.
HERODES GANHA A SUA AMIZADE POR MEIO DE GRANDES PRESENTES.
DETERMINAÇÕES FEITAS POR ANTÔNIO EM FAVOR DE HIRCANO E DA
NAÇÃO JUDAICA.

604.  Cássio foi vencido em Filipos por Antônio e por Augusto. Este último passou para as Cálias, e Antônio veio para a Ásia. Quando chegou a Bitínia, embaixadores de diversas nações foram procurá-lo, e alguns dos mais influentes judeus acusaram Fazael e Herodes, dizendo que Hircano era rei apenas na aparência e que eles é que reinavam de verdade. Herodes veio justificar-se e por uma grande soma de dinheiro conseguiu ganhar Antônio, de tal modo que este, não se contentando em tratá-lo com muita distinção, nem mesmo quis ouvir os seus acusadores.
Quando Antônio estava em Éfeso, Hircano, sumo sacerdote, e o povo judeu enviaram-lhe embaixadores, que levaram para ele uma coroa de ouro e rogaram que escrevesse às províncias, mandando pôr em liberdade os de sua nação levados como escravos por Cássio, contra o direito da guerra, como também ordenando que devolvessem as terras que injustamente lhes haviam tirado. Ele achou o pedido razoável, concedeu-lhes o que pediam e escreveu a Hircano e aos tírios as seguintes cartas:
"Marco Antônio, imperador, a Hircano, sumo sacerdote dos judeus, saudação. Lisímaco, filho de Pausânias, José, filho de Meneu, e Alexandre, filho de Teodoro, vossos embaixadores, vieram procurar-nos em Éfeso para confirmar as promessas já feitas em Roma acerca do afeto que vós e toda a vossa nação tendes por nós, e nós os recebemos com grande alegria, porque as vossas ações, a vossa virtude e a vossa piedade nos persuadem ainda mais que as vossas palavras. Como os inimigos nossos e do povo romano devastaram toda a Ásia sem poupar as cidades e os lugares santos e não tiveram escrúpulos em faltar à palavra e violar os seus juramentos, não foi tanto o nosso interesse particular quanto o bem geral de todos que nos levou a vingar tanta crueldade para com os homens e tanta impiedade ofensiva aos deuses, pois o próprio sol parece ter escondido os seus raios para não ver esse horrível crime cometido na pessoa de César. A Macedônia recebeu esses celerados em seu seio, e, como eles agiam furiosos, praticaram ali todo o mal possível e imaginável, particularmente em Filipos. Apoderaram-se em seguida de todos os lugares vantajosos, acobertaram-se nas muitas defesas dos montes, que se estendem até o mar, e julgaram-se em segurança por haver uma única estrada pela qual se podia ir a eles. Mas os deuses, horrorizados pelos seus detestáveis desígnios, concederam-nos a graça de vencê-los. Bruto fugiu para Filipos, onde o cercamos. Cássio pereceu com ele. Depois de termos castigado esses pérfidos como eles mereciam, esperamos desfrutar no futuro uma paz feliz, e a Ásia será libertada de tantas misérias que a guerra a fez sofrer. Parece que a nossa vitória começa já a fazê-la respirar, como um doente que convalesce de grave enfermidade. Tenhais vós e a vossa nação a certeza de ter parte nessa felicidade, porque eu vos estimo muito para deixar de nesta ocasião procurar o vosso benefício. Para vos dar prova disso, enviamos a todas as cidades ordem para que ponham em liberdade todos os judeus, tanto livres quanto escravos, que Cássio e os de seu partido venderam em leilão. Desejamos que todos os favores que nós e Dolabela vos concedemos tenham a sua validade. Proibimos também aos tírios empreender qualquer coisa contra vós e ordenamos que vos entreguem tudo o que ocuparam no vosso país. Recebemos a coroa de ouro que nos enviastes".
"Marco Antônio, imperador, aos magistrados, ao senado e o povo de Tiro, saudação. Hircano, sumo sacerdote e príncipe dos judeus, nos fez saber, por meio de embaixadores, que ocupastes terras em seu país quando os nossos inimigos se apoderaram daquela província. Mas, como empreendemos esta guerra apenas para o bem do império, para proteger a justiça e a piedade, e para punir os ingratos e os maus, queremos que vivais em paz com os nossos amigos e aliados e que lhes restituais o que os nossos inimigos vos deram e que lhes pertence. Pois nenhum daqueles que vos deram tal posse recebeu esse encargo ou o comando do exército por autoridade do senado, e sim por usurpação, concedendo parte disso aos ministros de suas violências. E agora que eles receberam o castigo de que eram dignos, é justo e razoável que os nossos aliados entrem na posse pacífica de seus bens. Assim, se ainda ocupais alguma das terras pertencentes a Hircano, príncipe dos judeus, da qual vos apoderastes quando Cássio veio fazer uma guerra injusta no nosso governo, certamente as restituireis sem dificuldade. E, se pretendeis ter nelas algum direito, podereis dizer-nos as vossas razões quando passarmos por essa província, e os nossos aliados, por sua vez, apresentarão também as suas".
"Marco Antônio, imperador, aos magistrados, ao senado e ao povo de Tiro, saudação. Nós vos enviamos a nossa ordem e desejamos que ela seja escrita em grego e em romano e posta nos vossos arquivos, em lugar de destaque, a fim de que todos as possam ler".
Numa assembléia em que os tírios travavam de seus negócios, Marco Antônio, imperador, disse: "Depois de termos reprimido pelas armas o orgulho e a insolência de Cássio, que por mercê de agitações apoderou-se de um governo que não lhe pertencia absolutamente e se serviu de soldados que não estavam sob seu comando, devastando a judéia, embora essa nação seja amiga do povo romano, queremos reparar por justas sentenças e determinações eqüitativas as injustiças e violências que ele cometeu. Para isso, determinamos que todos os bens tomados ao judeus lhes sejam restituídos e que os que dentre eles foram feitos escravos sejam postos em liberdade. E, se alguém ousar desobedecer à presente determinação, seja castigado segundo a sua falta o merece".
Antônio escreveu a mesma coisa aos de Sidom, de Antioquia e de Arade.
Julguei dever referir aqui tudo isso para mostrar o interesse que o povo romano sempre teve pela nossa nação.


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