História De Israel – Teologia 31.228
CAPÍTULO 13
HERODES INICIA UMA GUERRA CONTRA OS ÁRABES POR CAUSA DA
PROTEÇÃO DESTES AOS LADRÕES DE TRACONITES.
706. Herodes, nesse mesmo tempo, viu-se obrigado a entrarem
guerra com os árabes pelo motivo que passo a expor. Depois que Augusto tirou
Traconites de Zenodoro para entregá-la a Herodes, os seus habitantes, não
ousando continuar os assaltos que costumavam fazer, foram obrigados a se ocupar
com o cultivo da terra. Embora esse trabalho fosse contrário à sua inclinação e
a terra fosse muito estéril, de modo que pouco proveito dela tiravam, a
vigilância de Herodes os impe-diu, durante algum tempo, de molestar os
vizinhos, e nisso ele mereceu muitos elogios. Mas quando viajou a Roma para
acusar Alexandre perante Augusto e recomendar-lhe Antípatro, correu a notícia
de que ele havia morrido, e então eles retomaram o hábito de roubar os povos
vizinhos, mas foram castigados pelos comandantes das tropas de Herodes.
Os principais desses ladrões, surpresos com os infelizes
resultados, fugiram para a Arábia, onde Sileu, irritado por Herodes lhe haver
recusado a irmã, recebeu-os e deu-lhes asilo em um lugar defendido, de onde
saíam para realizar assaltos na Judéia e na Baixa Síria e devastar os campos.
Herodes, ao regressar de Roma, não conseguindo castigá-los como mereciam,
porque eram protegidos pelos árabes, mas também não podendo admitir que
tratassem daquele modo os seus súditos, entrou em Traconites e matou todos os
que tinham parentesco com eles. Os outros ficaram furiosos e, obrigados por uma
de suas leis, que os manda vingar a morte dos parentes, passaram a devastar,
com impunidade, tudo o que encontravam nos domínios de Herodes, que então se
dirigiu a Saturnino e a Volúmnio, constituídos por Augusto governadores
daquelas províncias, pedindo-lhes que os castigassem.
Essa queixa, todavia, em vez de atemorizar os ladrões,
encolerizou-os ainda mais. Então, reuniram-se em grande número, cerca de mil
homens, e intensificaram as incursões aos campos e aldeias, sem poupar nem um
sequer dos que lhes caíam nas mãos. Já não se tratava mais de roubo ou
depredação, mas de uma verdadeira guerra. Herodes pediu então insistentemente
aos árabes que lhe entregassem aqueles ladrões e pagassem os seiscentos
talentos que ele havia emprestado ao rei Obodas, por meio de Sileu, pois o
prazo para o pagamento já se esgotara. Mas Sileu, que expulsara Obodas e se
apoderara do reino, adiava sempre o reembolso e afirmava que os ladrões não se
haviam retirado para a Arábia. Por fim, Saturnino e Volúmnio ordenaram-lhe que
efetuasse o pagamento dentro de trinta dias e que cada qual entregasse os
trânsfugas que estivesse acolhendo. Viu-se então a malícia dos árabes, pois não
se encontrou ninguém dessa nação nas terras de Herodes, enquanto os ladrões se
haviam retirado todos para a Arábia.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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