História Do Cristianismo -
Teologia 32.115
MAIS INVENÇÕES
Mas o clero ainda explorava a
credulidade do povo por outros meios; e a este período pertence a instituição
do rosário e da coroa da virgem Maria. Além disto, era generalizada a crença
absurda de que o arcanjo Miguel celebrava missa na corte do Céu todas as
segundas-feiras; e o clero aproveitava a ignorância do povo, que enchia as
igrejas dedicadas a S. Miguel, a fim de obter a sua intercessão.
Outra invenção dessa época foi
a doutrina da transubstanciação. Procedeu de um monge chamado Pascásio Radbert,
mas só perto de três séculos mais tarde é que foi colocada entre as doutrinas
adotadas por Roma. Pascásio asseverou que o pão e o vinho da eucaristia eram
convertidos no corpo e sangue de Cristo, e fundou sua nova doutrina numa
interpretação muito literal das palavras do Senhor: "Tomai! comei! isto é
o meu corpo". Ora, dar a essa palavra um tal sentido é um absurdo, e faz
cair qualquer pessoa num labirinto de absurdos. Um escritor moderno tem
dito: "Cristo podia dizer: 'Este é o meu corpo que está quebrado', quando
não estava de modo nenhum quebrado, pois quando Ele segurou o pão na sua
própria mão, estava vivo; 'Eu sou a porta' ; 'Eu sou a videira verdadeira' ;
e outras mil coisas parecidas. Em todas as línguas se fala assim. Digo por
exemplo de um retrato. Esta é a minha mãe! Ninguém é enganado senão quem o
quiser ser". Estamos sepultados com Cristo pelo batismo na morte",
e apesar disto não estamos enterrados, nem morremos, e isso é certo.
Assim a linguagem da Escritura quanto à ceia não apresenta dúvida alguma.
Contudo em Roma há (e sempre houve) muitos que se deixam enganar, e é, portanto,
fácil de se compreender que o dogma da transubstanciação fosse logo recebido
como uma doutrina principal e essencial.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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