História De Israel – Teologia 31.265
CAPÍTULO 6
CARTA DE PETRÔNIO, GOVERNADOR DA SÍRIA, AOS DÓRIOS, ACERCA
DA
ESTÁTUA DO IMPERADOR QUE ELES COLOCARAM NA SINAGOGA. O REI
AGRIPA ENTREGA O SUMO SACERDÓCIO A MATIAS.
MARCOS É CONSTITUÍDO GOVERNADOR DA SÍRIA.
820. "Petrônio,
governador, por Tibério Cláudio César Augusto Germânico, aos magistrados
dórios. Eu soube que, após o edito de Cláudio César Augusto Germânico, que
permite aos judeus viver segundo as suas leis, alguns dos vossos tiveram a
insolência de profanar a sua sinagoga, colocando lá uma estátua. Eles ofenderam
também à sua religião e à piedade da imperador, que deseja que cada divindade
seja honrada no Templo que lhe for consagrado. A esse respeito não falarei do
desprezo que se fez de minhas ordens, porque nisso se feriu até mesmo o
respeito devido à autoridade de César, que não somente estima que os judeus
observem os costumes de seus antepassados como ainda lhes concedeu um direito
de burguesia semelhante ao dos gregos. Por isso, ordenei ao comandante Vitélio
Próculo que me traga aqueles que dizem que foi por uma agitação popular e sem o
vosso consentimento que se cometeu esse crime, a fim de que eu escute as suas
justificativas. E não podereis dar-me testemunho melhor de que em nada tivestes
parte que declarando a Próculo quem são os culpados e impedindo que, contra o
desígnio do rei Agripa e o meu, aconteça alguma outra perturbação, como os espíritos
perversos desejariam. Porque para mim e para o rei Agripa nada é mais
importante que evitar que se dê aos judeus um motivo para tomarem armas com o
pretexto de se defender. E, para eliminarmos toda possibilidade de dúvida
quanto à vontade do imperador, anexo a esta carta a cópia de seu edito, que se
refere aos habitantes de Alexandria e que o rei Agripa nos mostrou quando
estávamos em nosso tribunal, a fim de que, conforme o desejo do imperador de
que os judeus sejam mantidos nos favores que Augusto lhes concedeu e que todos
vivam segundo a religião de seu país, impeçais tudo o que possa instigar alguma
perturbação ou revolta".
Esse sensato procedimento de Petrônio remediou a falta que
se havia cometido, e por causa disso não mais se cometeram outras semelhantes.
821. O rei Agripa, depois disso, tirou o sumo sacerdócio de
Simão Cantara e entregou-o a Jônatas, filho de Anano, julgando-o mais digno
dele. Mas ele rogou que o rei o dispensasse do cargo, expressando-se nestes
termos: "Sou-vos muito grato por me desejardes conceder tanta honra, mas
Deus não me julga digno dela. É-me suficiente já haver recebido uma vez a veste
sagrada, e eu não poderia agora retomá-lo tão inocentemente como fiz outrora.
SeVossa Majestade desejar conceder essa dignidade a uma pessoa que a merece
muito mais que eu e cuja virtude seria muito mais agradável a Deus, eu não
hesitaria em vos propor o meu irmão". Essa resposta tão modesta comoveu
Agripa de tal modo que ele deu o sumo sacerdócio a Matias, irmão de Jônatas.
Algum tempo depois, Marcos sucedeu a Petrônio no governo da Síria.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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