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10 de julho de 2018

História De Israel – Teologia 31.272 (Livro 20 Cap 6) FÉLIX, GOVERNADOR DAJUDÉIA, MANDA ASSASSINAR ELEAZAR, SUMO SACERDOTE, E OS SEUS ASSASSINOS COMETEM OUTROS CRIMES, ATÉ MESMO NO TEMPLO. LADRÕES E FALSOS PROFETAS CASTIGADOS. GRANDE DIVERGÊNCIA ENTRE OS JUDEUS E OS OUTROS HABITANTES DE CESARÉIA. O REI AGRIPA CONSTITUI ISMAEL SUMO SACERDOTE. VIOLÊNCIAS DOS SUMOS SACERDOTES.


História De Israel – Teologia 31.272
 
CAPÍTULO 6

FÉLIX, GOVERNADOR DAJUDÉIA, MANDA ASSASSINAR ELEAZAR, SUMO
SACERDOTE, E OS SEUS ASSASSINOS COMETEM OUTROS CRIMES, ATÉ
MESMO NO TEMPLO. LADRÕES E FALSOS PROFETAS CASTIGADOS. GRANDE
DIVERGÊNCIA ENTRE OS JUDEUS E OS OUTROS HABITANTES DE CESARÉIA.
O REI AGRIPA CONSTITUI ISMAEL SUMO SACERDOTE.
VIOLÊNCIAS DOS SUMOS SACERDOTES.

848. Os negócios na Judéia iam de mal a pior. Estava cheia de ladrões e de magos que enganavam o povo, e não se passava um dia sem que Félix mandasse castigar alguém. Um dos mais destacados entre os ladrões era Eleazar, filho de Dineu, que era seguido por um numeroso bando de homens semelhantes a ele. Félix intimou-o a vir procurá-lo, com promessa de não lhe fazer mal algum, mas quando ele apareceu, prendeu-o e o enviou a Roma. O governador odiava Jônatas, sumo sacerdote, porque este o repreendia pelo seu mau proceder. Então, para que nenhuma censura recaísse sobre ele, porque fora a seu pedido que o imperador lhe concedera aquele governo, resolveu desfazer-se de Jônatas, pois nada é mais insuportável aos maus que as advertências.
Para realizar o seu intento, prometeu uma grande quantia a um certo Dora, de Jerusalém, a quem Jônatas considerava um amigo íntimo. Esse homem perverso, para cumprir o acordo de matar Jônatas, assalariou alguns ladrões. Eles vieram à cidade sob pretexto de devoção, mas com punhais escondidos sob as vestes, e, misturados aos servidores de Jônatas, mataram-no. Esses assassinos não foram castigados por esse crime e continuaram a aparecer do mesmo modo nas festas que aconteceram depois. Misturando-se à multidão, matavam também aqueles que odiavam ou os que haviam determinado matar a troco de dinheiro.
Não se contentavam em cometer os assassinatos na cidade, mas protagonizando uma das mais detestáveis impiedades e um dos mais horríveis sacrilégios, matavam até no Templo. Quem, portanto, há de se admirar de que Deus tenha olhado para Jerusalém com vistas de cólera? Sua Casa sagrada perdera a pureza que a tornava venerável, e Ele então enviou os romanos para castigar com ferro e fogo a miserável cidade e levar escravizados os seus habitantes, com as suas mulheres e filhos, de modo que esse terrível castigo nos faça refletir.
849.  Enquanto os ladrões enchiam Jerusalém de crimes, os magos, por seu lado, enganavam o povo e o levavam ao deserto, prometendo lhe mostrar milagres e prodígios. Mas Félix castigou-os imediatamente, por sua loucura; mandou prender e matar a vários. Por esse mesmo tempo veio um homem do Egito a Jerusalém, que se vangloriava de ser profeta. Persuadiu a um grande número de pessoas que o seguisse ao monte das Oliveiras, que estava muito perto da cidade, apenas distante uns cinco estádios e garantiu-lhes que, depois de ter ele proferido algumas palavras, veriam cair os muros de Jerusalém, sem que mais fossem necessárias as portas para lá se entrar. Logo que Félix soube disso, foi atacá-los com um grande número soldados; uns quatrocentos foram mortos e duzentos feitos prisioneiros, mas o impostor egípcio salvou-se.
O castigo infligido aos ladrões não assustou os que ficaram; continuaram a excitar o povo a se revoltar contra os romanos, dizendo que não era mais possível tolerar um jugo tão insuportável, e pilhavam e incendiavam as aldeias dos que não queriam segui-los.
850. Aconteceu, nesse mesmo tempo, uma grande perturbação em Cesaréia, entre os judeus e seus habitantes, com relação à precedência. Os judeus pretendiam-na, porque Herodes, um de seus reis, tinha construído a cidade: os sírios afirmavam que deviam ser preferidos, porque ela subsistia desde muito tempo sob o nome de Torre de Estratão, quando ali não havia um só judeu. Os governadores das províncias tomaram conhecimento dessa divergência e mandaram vergastar com várias os que nela haviam tomado parte, de ambos os lados. Mas os judeus, que confiavam nas suas riquezas, recomeçaram a desprezar e a maltratar com palavras, os sírios. Entre estes, havia vários de Cesaréia e de Sebaste, que serviam nas tropas romanas, as quais lhes respondiam insolentemente. Das palavras, passaram às pedradas e vários foram mesmo mortos, muitos feridos, de parte a parte: os judeus levaram a melhor. Félix, vendo que essa divergência já havia tomado um aspecto de guerra, rogou aos judeus que se moderassem; mas, como não lhe obedeciam, ele mandou soldados contra eles, os quais mataram a muitos e prenderam também a vários, saquearam, sem que eles pudessem impe-dir, suas terras e suas casas, onde encontraram grandes riquezas. Os mais ilustres e os mais sensatos dos judeus, vendo tão grande desordem, temendo-lhe as conseqüências, rogaram a Félix que ordenasse aos soldados que se retirassem, para que os que se tinham deixado levar inconsideradamente pela paixão, refletissem e não continuassem a lutar; e ele concordou.
851.  Nesse mesmo tempo o rei Agripa deu o sumo sacerdócio a Ismael, filho de Fabeu, e os supremos-sacerdotes iniciaram então uma luta com os sacerdotes ordinários e os chefes de Jerusalém. Todos se faziam acompanhar por soldados armados, que eram escolhidos entre os mais revoltosos e os mais obstinados. Começavam por se injuriarem mutuamente, depois passavam às pedradas, sem que nem se decide separá-los; parecia que não havia magistrados da cidade que tivessem o poder de impedi-los fazer, com plena liberdade, tudo o que lhes agradava. A imprudência e a ousadia dos sumos sacerdotes foi tão longe, que eles mandavam seus homens às granjas, retirar as décimas que pertenciam aos sacerdotes, alguns dos quais, sendo mui pobres, morriam de fome; a injustiça era assim espezinhada pela violência desses facciosos.

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