História Do Cristianismo -
Teologia 32.151
INOCÊNCIO III E O REI JOÃO DA
INGLATERRA
Mas não foi a França o único
país que sofreu os horrores de uma interdição durante o pontificado de
Inocêncio III. O rei João da Inglaterra, pelas suas ameaças grosseiras ao papa,
fez com que o seu país fosse também visitado por uma interdição. Porém esta não
produziu efeito algum no ânimo de João, e quando, no ano seguinte, foi
excomungado, recebeu a bula do papa com desprezo. A bula foi seguida no ano
1211 por um ato de deposição, e a coroa de João foi-lhe confiscada - os seus
súditos foram desligados dos seus juramentos de obediência, e foi-lhes dada
liberdade de prestarem a sua obediência a uma pessoa mais digna de ocupar o
trono que estava vago. Por fim Filipe Augusto de França foi convidado a tomar
as armas contra o rei contumaz. Foram-lhe também prometidos os territórios
ingleses para aumentar o seu próprio reino. Esta última medida do papa venceu
por completo o covarde João, e a sua antiga altivez e independência deram
imediatamente lugar a uma baixeza e a um servilismo que quase não há igual na
história.
Numa casa dos templários,
próximo a Dover, o rei da Inglaterra, de joelhos, colocou a sua coroa aos pés
de Pendulfe, o legado papal, e cedeu a Inglaterra e a Irlanda ao papa;
jurou-lhe homenagem como seu senhor soberano e prestou juramento de fidelidade
aos seus sucessores. Foram esses os vergonhosos e humilhantes termos ditados
pelo suposto pastor do rebanho de Cristo, e suportados por um rei inglês!
Filipe Augusto, que tinha nesse
meio tempo feito imensas despesas para organizar um exército, foi em seguida
informado, sem mais explicações que devia desistir das hostilidades e que
qualquer tentativa contra o rei da Inglaterra seria altamente ofensiva para a
santa Sé.
Mas o triunfo do papa
transformou-se em alarme quando, dois anos mais tarde, os barões da Inglaterra
com o arcebispo Langton à sua frente, reuniram-se em Runnymede e forçaram o
tirano João a renovar e ratificar a carta das suas liberdades, que lhes tinha
sido conferida por Henrique I.
"Pois quê?", exclamou
Inocêncio, "os barões da Inglaterra atrevem-se a transferir para outros o
patrimônio da igreja de Roma? Por S. Pedro, não podemos deixar um tal crime
impune". Mas os barões tinham um ânimo muito diferente do seu soberano; e
quando o papa anulou a grande carta e ameaçou os que a defendiam, eles
receberam a excomunhão com um silêncio de desprezo.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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