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7 de julho de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.151 - INOCÊNCIO III E O REI JOÃO DA INGLATERRA


História Do Cristianismo - Teologia 32.151
 
INOCÊNCIO III E O REI JOÃO DA INGLATERRA

Mas não foi a França o único país que sofreu os horrores de uma interdição durante o pontificado de Inocêncio III. O rei João da Inglaterra, pelas suas ameaças grosseiras ao papa, fez com que o seu país fosse também visitado por uma interdição. Porém esta não produziu efeito algum no ânimo de João, e quando, no ano seguinte, foi excomunga­do, recebeu a bula do papa com desprezo. A bula foi segui­da no ano 1211 por um ato de deposição, e a coroa de João foi-lhe confiscada - os seus súditos foram desligados dos seus juramentos de obediência, e foi-lhes dada liberdade de prestarem a sua obediência a uma pessoa mais digna de ocupar o trono que estava vago. Por fim Filipe Augusto de França foi convidado a tomar as armas contra o rei contu­maz. Foram-lhe também prometidos os territórios ingleses para aumentar o seu próprio reino. Esta última medida do papa venceu por completo o covarde João, e a sua antiga altivez e independência deram imediatamente lugar a uma baixeza e a um servilismo que quase não há igual na história.
Numa casa dos templários, próximo a Dover, o rei da Inglaterra, de joelhos, colocou a sua coroa aos pés de Pendulfe, o legado papal, e cedeu a Inglaterra e a Irlanda ao papa; jurou-lhe homenagem como seu senhor soberano e prestou juramento de fidelidade aos seus sucessores. Fo­ram esses os vergonhosos e humilhantes termos ditados pelo suposto pastor do rebanho de Cristo, e suportados por um rei inglês!
Filipe Augusto, que tinha nesse meio tempo feito imen­sas despesas para organizar um exército, foi em seguida in­formado, sem mais explicações que devia desistir das hos­tilidades e que qualquer tentativa contra o rei da Inglater­ra seria altamente ofensiva para a santa Sé.
Mas o triunfo do papa transformou-se em alarme quan­do, dois anos mais tarde, os barões da Inglaterra com o ar­cebispo Langton à sua frente, reuniram-se em Runnymede e forçaram o tirano João a renovar e ratificar a carta das suas liberdades, que lhes tinha sido conferida por Henri­que I.
"Pois quê?", exclamou Inocêncio, "os barões da Ingla­terra atrevem-se a transferir para outros o patrimônio da igreja de Roma? Por S. Pedro, não podemos deixar um tal crime impune". Mas os barões tinham um ânimo muito diferente do seu soberano; e quando o papa anulou a gran­de carta e ameaçou os que a defendiam, eles receberam a excomunhão com um silêncio de desprezo.

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