História Do Cristianismo -
Teologia 32.155
A SEXTA, SÉTIMA E OITAVA
CRUZADAS
A sexta cruzada foi proclamada
por Honório III, e os guerreiros eram principalmente alemães e italianos. Marcharam
para o Egito e apoderaram-se de Dalmieta, tendo morrido no cerco 70.000
habitantes. Foi uma perda de vidas humanas inútil, como se provou mais tarde,
porque a cidade foi retomada pelos sarracenos no decurso de alguns anos.
Pode-se dizer que a sétima e
oitava cruzadas foram o resultado de um voto que Luís IX de França fez quando
estava doente. Pareceu-lhe ver no fato do seu restabelecimento a expressão da
vontade do Céu, que ele livrasse o santo sepulcro do poder dos infiéis, e as
longas demoras que houve não puderam dissipar esta convicção. A sua primeira
expedição foi empreendida no ano de 1249 e deu em resultado a retomada de
Dalmieta, mas no ano seguinte o rei e quase todo o seu exército foram feitos
prisioneiros. Quatro anos depois foi pago o seu resgate por uma grande soma, e
combinaram uma trégua com os sarracenos por dez anos. Tendo o rei feito várias
peregrinações aos lugares santos, voltou então para a França.
Mas ele não tinha esquecido seu
voto, e, dezesseis anos mais tarde envolveu-se numa outra cruzada. Cansado no
corpo, mas com o espírito muito vigoroso e cheio de esperanças, partiu com o
seu exército a 14 de março de 1270. Antes de ter passado o ano, o restante
daquele triste exército estava a caminho da Europa, tendo deixado seu rei na
Tunísia. Sem ter cumprido seu voto nem realizado suas esperanças, o rei morreu
de peste no mês de agosto, deixando a conquista da Terra Santa tão longe de se
realizar como sempre.
Assim terminou a oitava
cruzada, a última que os papas proclamaram durante muitos anos com uma ou
outra exceção, a última em que tomou parte qualquer soberano da Europa. Tanto
os reis como os imperadores tinham visto todos os males que as "guerras
santas" originaram, e os papas estavam muito preocupados com cruzadas de
outra espécie, e mais perto de casa para cuidarem dessas empresas tão
incertas.
Mas os papas foram os únicos
que ganharam com as cruzadas, e o aumento do seu poder temporal foi considerável
durante aqueles quatorze anos de lutas e derramamento de sangue. Na verdade, o
clero em geral não tinha deixado de aproveitar a ocasião e, enquanto os nobres
da Europa estavam sacrificando suas vidas na Palestina, os bispos e os abades
tinham estado a usurpar os estados desses reis, e a encher de tesouros
roubados os cofres da igreja de Roma.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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