História Do Cristianismo -
Teologia 32.157
INOCÊNCIO INICIA UMA CRUZADA DE
PERSEGUIÇÃO
Inocêncio deu começo à perseguição
pedindo a Raimundo VI, conde de Tolosa, e a outros príncipes da França
Meridional que adotassem medidas rápidas para a supressão dos hereges, mas o
seu apelo não encontrava a resposta cordial que esperava. Raimundo e os outros
fidalgos não podiam concordar com aquele pedido bárbaro. Muitos deles tinham
parentes entre os hereges proscritos, e expulsá-los das suas casas, ou
assassiná-los a sangue frio, era mais do que se podia esperar, ainda mesmo dos
obedientes filhos de Roma. Além disso, que mal tinham feito esses albigenses
a quem os perseguira? Sempre se tinham mostrado súditos pacíficos, cumpridores
da lei, e contentes; e, devido à sua indústria, a província de Languedoc se
tinha tornado a mais rica do país. Portanto, não se podia esperar que os
senhores feudais, que tanto deviam aos seus trabalhos, pudessem corresponder a
tão cruéis editos, que ordenavam a destruição desses súditos tão fiéis.
A presença de Pedro de
Castelnau, legado do papa, na corte de Raimundo ainda mais complicou o caso.
Era ele um insolente monge da Ordem de Cister, e mostrava-se muito arrogante no
seu modo de tratar os negócios. Quando o papa por meio de repetidas ameaças de
castigos temporais e das chamas eternas, obrigou o conde a assinar um edito de
exterminação, o legado foi tão zeloso em apressar a execução, e se precipitou
de uma tal maneira que deu em resultado a sua própria ruína, evitando também
que o edito se cumprisse. Raimundo estava encolerizado o mais possível pelos
seus modos arrogantes, e, infelizmente, proferiu ameaças inconsideradas e
precipitadas, que foram ouvidas por um dos seus sequazes. No dia seguinte este
homem armou uma questão com o legado, e depois de uma troca de palavras azedas
de ambos os lados, desembainhou 0 seu punhal e feriu-o mortalmente.
A notícia deste acontecimento
foi recebida em Roma com alegria, visto dar uma desculpa plausível ao papa para
excomungar Raimundo, e para pedir o auxílio do rei da França e dos seus
fidalgos.
Foi no ano de 1209 que 300 mil
soldados todos decorados com a santa cruz, e tendo por comandante em chefe Simão De
Montfort, se encaminharam para Languedoc.
À frente da força via-se o
espanhol Domingos, com o símbolo do cristianismo nas mãos, e um ódio diabólico
no coração; e sobre seu hábito branco levava um manto preto . triste emblema de
uma próxima desgraça. Ao seu lado cavalgava o legado papal, Almarico, com os
olhos encova-dos a brilhar de alegria malvada, quando olhava de tempos a tempos
na direção das férteis planícies de Languedoc e em seguida para o exército que
vinha na sua retaguarda.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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