História Do Cristianismo -
Teologia 32.180
TEMPO DE MARTÍRIOS
Se fôssemos descrever todos os
martírios que fizeram os "hereges" sofrer durante esta perseguição,
teríamos de escrever um martirológio, e isso iria muito além dos nossos
limites. Guilherme Sautree teve a honra de ser a primeira vítima desta nova
lei. A ele seguiu-se João Badby, um artista de Worcester, cujo martírio foi
presenciado pelo jovem príncipe de Gales - depois Henrique V. Conta-se deste
mártir que, quando acenderam o fogo, ele pedira misericórdia, e Henrique
ordenara que fosse tirado das chamas. Trazido à sua presença, o príncipe
perguntou-lhe: "Queres abandonar a heresia e conformar-te com a fé da
santa madre igreja? Se queres, terás sustento por um ano tirado do tesouro do
rei". Mas João Badby tinha estado a pedir misericórdia de Deus e não dos
homens, e a sua firmeza não se abalou com mais esta prova. Foi, em
conseqüência, levado segunda vez para as chamas.
Como os lollardos aumentassem
cada vez mais, o arcebispo Arundel fez convocar um concilio no ano de 1413, a fim de procurar
melhores meios de os suprimir, e desde esse tempo, durante perto de um século,
as chamas da perseguição foram ardendo por toda a Inglaterra, e conservou-se o
mesmo rigor na busca dos hereges; mas Deus tinha decretado que a obra dos seus
servos prosseguisse; e quem poderia deter a sua mão? As miseráveis criaturas de
Roma podiam fazer diminuir o pequeno bando de cristãos, por meio de fogo e
outras torturas, e prisões (as tribulações eram o quinhão que os fiéis
discípulos esperavam), mas não podiam destruir a obra que Deus tinha começado.
A sua Palavra - aquela semente incorruptível que vive e permanece eternamente
- estava nas mãos do povo, e enquanto o poder dela estivesse entre eles, as
armas de Roma eram impotentes, e a obra de Deus nas almas havia de se efetuar
para a sua glória.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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