História Do Cristianismo -
Teologia 32.188
MORTE DE JOÃO HUSS
Tendo sido assim privado de um
modo tão aviltante do seu cargo sacerdotal, foi entregue ao imperador, o representante
do poder secular: "Pertence-vos o alto cargo", disse-lhe o bispo de
Lodi, "de destruir as heresias e cismas, e com especialidade os obstinados
hereges". O imperador desempenhou "esse alto cargo" sem demora.
O lugar de suplício não era longe, e Huss foi para ali conduzido imediatamente
sob a guarda do eleitor palatino e oitocentos soldados a cavalo. Quando para
ali se encaminhava, o seu rosto brilhava de alegria, e o povo que se apinhava
no caminho estava admirado das suas piedosas orações. Chegado ao lugar de
execução não lhe foi permitido a palavra ao povo, mas a oração que fez enquanto
o estavam amarrando ao poste chegou aos ouvidos de todos: "Senhor Jesus,
eu sofro humildemente esta morte cruel por amor de ti, e rogo-te, Senhor, que
perdoes aos meus inimigos". No último momento ainda fizeram uma tentativa
para o induzir a assinar uma retratação, mas não o conseguiram: "Tudo o
que escrevi e assinei foi com o fim de livrar as almas do poder do Demônio, e
livrá-las da tirania do pecado; e sinto alegria em selar com o meu sangue o que
escrevi e assinei". O eleitor, que tinha feito esta última tentativa,
afastou-se então do lugar, e largaram fogo à lenha. Mas os sofrimentos do
mártir acabaram depressa, e enquanto ainda orava a Deus decaiu-lhe a cabeça
sobre o peito e sufocou-lhe uma nuvem de fumaça. Assim pois João Huss, que
tinha dado uma boa confissão, obteve a coroa do martírio e partiu para estar
com Cristo.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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