História Do Cristianismo -
Teologia 32.203
DISCURSO DE TETZEL
Subindo ao púlpito, perto do
qual estava colocada uma grande cruz vermelha encimada pelas armas papais, Tetzel
começou o seu discurso. Falava alto e animadamente, e fazia do Purgatório uma
descrição medonha que fascinava o auditório, despertando em todos a maior
solicitude pelas almas dos seus amigos já falecidos. Falou das grandes vantagens
da comodidade que ele proporcionava aos seus ouvintes, pois não havia pecado
algum que tivessem cometido que se não pudesse lavar com uma indulgência.
Ainda mais, estas indulgências eram eficazes não somente com respeito aos
pecados presentes, mas também sobre os pecados passados e futuros. E ainda os
pecados que os seus ouvintes tivessem o desejo de cometer podiam ser perdoados
com antecedência pelas suas cartas de absolvição: "Eu não trocaria o meu
privilégio", disse o monge loquaz, "pelo de S. Pedro no Céu, porque
eu tenho salvo mais almas com as minhas indulgências do que o apóstolo com os
seus discursos".
Estas observações eram
escutadas com uma atenção extraordinária, mas os seus apelos a favor dos mortos
produziram ainda mais resultado. "Padres, nobres, mercadores, esposas,
moços, moças", exclamou ele, "ouçam a vossos pais e amigos já
mortos, gritando-vos do abismo profundo: 'Nós estamos sofrendo um martírio
horrível! Uma Pequena esmola nos poderia salvar; vós podeis dá-la, e contudo
não quereis fazer!' Ouçam estes gritos, e saibam que logo que soar uma moeda no
fundo da caixa a alma solta-se do Purgatório e dirige-se em liberdade para o
Céu... Como sois surdos e desleixados! Com uma insignificante quantia podeis
livrar o vosso pai do Purgatório, e apesar disso sois tão ingratos que não
comprais a sua liberdade! No dia do juízo eu serei justificado, mas vós sereis
castigados tanto mais severamente por terdes desprezado tão grande
salvação".
Concluído o discurso, os fiéis
chegaram-se às pressas para onde se achava o vendedor de indulgências, e ali
fizeram as suas compras. A maior parte deles ficaram provavelmente, muito
satisfeitos com o seu negócio, e, quando no dia seguinte se foram confessar,
foi sem idéia nenhuma de se emendarem dos seus pecados. Não tinham eles, porventura,
consigo um documento assinado pelo irmão João Tetzel, em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo, que lhes restituía a inocência e pureza que tinham na hora
do seu batismo, assim como também os declarava isentos das conseqüências de
futuros pecados até ao dia da sua morte?
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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