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8 de outubro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.203 - DISCURSO DE TETZEL

História Do Cristianismo - Teologia 32.203



DISCURSO DE TETZEL

Subindo ao púlpito, perto do qual estava colocada uma grande cruz vermelha encimada pelas armas papais, Tet­zel começou o seu discurso. Falava alto e animadamente, e fazia do Purgatório uma descrição medonha que fascinava o auditório, despertando em todos a maior solicitude pelas almas dos seus amigos já falecidos. Falou das grandes van­tagens da comodidade que ele proporcionava aos seus ou­vintes, pois não havia pecado algum que tivessem cometi­do que se não pudesse lavar com uma indulgência. Ainda mais, estas indulgências eram eficazes não somente com respeito aos pecados presentes, mas também sobre os pe­cados passados e futuros. E ainda os pecados que os seus ouvintes tivessem o desejo de cometer podiam ser perdoa­dos com antecedência pelas suas cartas de absolvição: "Eu não trocaria o meu privilégio", disse o monge loquaz, "pelo de S. Pedro no Céu, porque eu tenho salvo mais almas com as minhas indulgências do que o apóstolo com os seus dis­cursos".
Estas observações eram escutadas com uma atenção extraordinária, mas os seus apelos a favor dos mortos pro­duziram ainda mais resultado. "Padres, nobres, mercado­res, esposas, moços, moças", exclamou ele, "ouçam a vos­sos pais e amigos já mortos, gritando-vos do abismo pro­fundo: 'Nós estamos sofrendo um martírio horrível! Uma Pequena esmola nos poderia salvar; vós podeis dá-la, e contudo não quereis fazer!' Ouçam estes gritos, e saibam que logo que soar uma moeda no fundo da caixa a alma sol­ta-se do Purgatório e dirige-se em liberdade para o Céu... Como sois surdos e desleixados! Com uma insignificante quantia podeis livrar o vosso pai do Purgatório, e apesar disso sois tão ingratos que não comprais a sua liberdade! No dia do juízo eu serei justificado, mas vós sereis castigados tanto mais severamente por terdes desprezado tão grande salvação".
Concluído o discurso, os fiéis chegaram-se às pressas para onde se achava o vendedor de indulgências, e ali fize­ram as suas compras. A maior parte deles ficaram prova­velmente, muito satisfeitos com o seu negócio, e, quando no dia seguinte se foram confessar, foi sem idéia nenhuma de se emendarem dos seus pecados. Não tinham eles, por­ventura, consigo um documento assinado pelo irmão João Tetzel, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que lhes restituía a inocência e pureza que tinham na hora do seu batismo, assim como também os declarava isentos das conseqüências de futuros pecados até ao dia da sua morte?

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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