História Do Cristianismo -
Teologia 32.204
OPOSIÇÃO DE LUTERO A TETZEL
Porém, o padre confessor
Martinho Lutero não ligava importância nenhuma ao irmão Tetzel, nem aos seus documentos.
O seu dever era dizer ao povo que Deus odiava o pecado; que o Inferno e não o
Céu é o destino dos maus, e que, a não ser que tivessem um verdadeiro
arrependimento para com Deus, ficariam perdidos para sempre. "Se não
abandonardes vossos pecados", dizia ele, "perecereis todos igualmente".
Era em vão que Tetzel se
encolerizava e o povo se opunha a estas sábias declarações. Lutero mantinha-se
firme: "Acautelem-se", avisava ele, "e não dêem crédito aos clamores
desses vendedores de indulgências! Há melhores coisas em que pensar do que na
compra das tais licenças, que eles vendem pelos preços mais vis". No
púlpito não era menos enfático. Em linguagem muito clara aconselhava o povo a
que não continuasse com aquele tráfico infame.
O seu sermão deixou o auditório
muito admirado e tornou-se o assunto da geral discussão em Wittenberg; e antes
de ter passado a sensação que ele causou apareceram as suas famosas Teses -
certas proposições sobre as verdades fundamentais do cristianismo, que Lutero
escreveu e colocou na porta da sua igreja. Nenhum dos amigos de Lutero, nem
mesmo os mais íntimos, sabia que ele as havia escrito; e o povo de Wittenberg
ficou uma manhã espantado vendo-as colocadas na porta da igreja. O erro de tão
horrível tráfico era ali claramente exposto; e logo todos começaram a sentir
que havia falado uma voz como ainda se não tinha ouvido outra na Europa. Uma
cópia das Teses caiu nas mãos de Tetzel, e o frade dominicano ficou furioso.
Chegou a valer-se de imprecações. Escrever também algumas teses e em seguida
queimar as de seu adversário foi simplesmente acrescentar mais fel ao seu
próprio cálix, porque os estudantes de Wittenberg tomaram o partido do seu
professor e responderam a isto queimando oitocentas cópias das teses do
dominicano.
No entanto as Teses de Lutero
passavam de mão em mão, e espalhou-se rapidamente a notícia do ato arrojado do
reformador. O papa soube logo desse fato, e citou o indomável monge a
comparecer em Roma, mas por conselho do príncipe de Saxônia - um amigo
verdadeiro de Lutero -a citação foi ignorada. O Príncipe lembrava-se da sorte
de João Huss, e suspeitava naturalmente das intenções de Leão X.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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