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8 de outubro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.204 - OPOSIÇÃO DE LUTERO A TETZEL

História Do Cristianismo - Teologia 32.204



OPOSIÇÃO DE LUTERO A TETZEL

Porém, o padre confessor Martinho Lutero não ligava importância nenhuma ao irmão Tetzel, nem aos seus do­cumentos. O seu dever era dizer ao povo que Deus odiava o pecado; que o Inferno e não o Céu é o destino dos maus, e que, a não ser que tivessem um verdadeiro arrependimento para com Deus, ficariam perdidos para sempre. "Se não abandonardes vossos pecados", dizia ele, "perecereis todos igualmente".
Era em vão que Tetzel se encolerizava e o povo se opu­nha a estas sábias declarações. Lutero mantinha-se firme: "Acautelem-se", avisava ele, "e não dêem crédito aos cla­mores desses vendedores de indulgências! Há melhores coisas em que pensar do que na compra das tais licenças, que eles vendem pelos preços mais vis". No púlpito não era menos enfático. Em linguagem muito clara aconselhava o povo a que não continuasse com aquele tráfico infame.
O seu sermão deixou o auditório muito admirado e tornou-se o assunto da geral discussão em Wittenberg; e antes de ter passado a sensação que ele causou apareceram as suas famosas Teses - certas proposições sobre as verdades fundamentais do cristianismo, que Lutero escreveu e colo­cou na porta da sua igreja. Nenhum dos amigos de Lutero, nem mesmo os mais íntimos, sabia que ele as havia escrito; e o povo de Wittenberg ficou uma manhã espantado ven­do-as colocadas na porta da igreja. O erro de tão horrível tráfico era ali claramente exposto; e logo todos começaram a sentir que havia falado uma voz como ainda se não tinha ouvido outra na Europa. Uma cópia das Teses caiu nas mãos de Tetzel, e o frade dominicano ficou furioso. Chegou a valer-se de imprecações. Escrever também algumas teses e em seguida queimar as de seu adversário foi simplesmen­te acrescentar mais fel ao seu próprio cálix, porque os estu­dantes de Wittenberg tomaram o partido do seu professor e responderam a isto queimando oitocentas cópias das te­ses do dominicano.
No entanto as Teses de Lutero passavam de mão em mão, e espalhou-se rapidamente a notícia do ato arrojado do reformador. O papa soube logo desse fato, e citou o in­domável monge a comparecer em Roma, mas por conselho do príncipe de Saxônia - um amigo verdadeiro de Lutero -a citação foi ignorada. O Príncipe lembrava-se da sorte de João Huss, e suspeitava naturalmente das intenções de Leão X.

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