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10 de outubro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.211 - ZWÍNGLIO PREGANDO EM ZURIQUE

História Do Cristianismo - Teologia 32.211



ZWÍNGLIO PREGANDO EM ZURIQUE

Quando ele pregava na catedral, reuniam-se milhares de pessoas para o ouvir; a sua mensagem era nova para os seus ouvintes, e expunha-a numa linguagem que todos po­diam compreender. Diz-se que a energia e novidade do seu estilo produziu impressões indescritíveis, e muitos foram os que obtiveram bênçãos eternas por meio do Evangelho puro e claro, enquanto que todos admiraram-se do que ou­viam. Era grande a sua fé no poder da Palavra de Deus para converter as almas sem explicações humanas. Não quis restringir-se aos textos destinados às diferentes festi­vidades do ano, que limitavam, sem necessidade, o conhe­cimento do povo com respeito ao livro sagrado e declarou que era sua intenção começar no evangelho de S. Mateus e segui-lo capítulo por capítulo, sem os comentários dos ho­mens. "No púlpito", diz Myconius, "não poupava nin­guém. Nem papa, nem prelados, nem reis, nem duques, nem príncipes, nem senhores, nem pessoa alguma. Nunca tinham ouvido um homem falar com tanta autoridade. Toda a força e todo o deleite de seu coração estavam em Deus e em conformidade com isso exortava a cidade de Zu­rique a confiar somente nele". "Esta maneira de pregar é uma inovação!" - exclamavam alguns - "e uma inovação leva a outra; onde irá isto parar?" "Não é maneira nova", respondia Zwínglio, com modos cortezes e brandos, "pelo contrário é antiga. Recordem-se dos sermões de Crisósto­mo sobre S. Mateus, e de Agostinho sobre S. João". Com estas respostas pacíficas, desarmava muitas vezes os seus adversários, chegando até com freqüência a atraí-los a si.
Neste ponto ele apresenta um notável contraste com o rude e enérgico Lutero.
Estava Zwínglio em Zurique havia pouco mais ou me­nos um ano quando a peste visitou a Suíça, e o reformador foi atacado por ela. Ele orou a Deus sinceramente pelo seu restabelecimento e obteve resposta para a sua oração, e a misericórdia divina em o poupar foi mais um incentivo para uma devoção ainda mais profunda. O poder da sua pregação aumentava sempre, e seguiu-se um tempo de muita bênção, convertendo-se centenas de pessoas; e por este motivo os padres ficavam encolerizados e indignados. Zwínglio convidou-os mais do que uma vez para uma dis­puta pública, mas eles receavam o convite, e por fim, para fazerem calar o reformador, apelaram para o Estado. Este apelo foi a ruína deles, porque o Estado decretou: "Visto que Ülrico Zwínglio tinha por diferentes vezes convidado publicamente os contrários à sua doutrina a contradizê-la com argumentos das Escrituras, e visto que apesar disto nenhum o tinha querido fazer, ele podia continuar a anun­ciar e pregar a Palavra de Deus exatamente como até en­tão. E também que todos os ministros de religião, quer re­sidentes na cidade quer no campo, se absteriam de ensinar qualquer doutrina que não pudessem provar pelas Escritu­ras; e que deveriam igualmente evitar fazer acusações de heresia e outras alegações escandalosas, sob pena de castigo severo". Assim se viu Roma presa na própria rede que ar­mara, e mais uma vez vencida, enquanto que o decreto se tornou um poderoso impulso para a Reforma.

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