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13 de outubro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.223 - O CONSELHO DE SPIRES

História Do Cristianismo - Teologia 32.223



O CONSELHO DE SPIRES

Pouco mais ou menos por este tempo os três mais pode­rosos príncipes da Europa, Henrique VIII da Inglaterra, Carlos V da Alemanha e Francisco I da França, uniram-se com o papa para a supressão dos perturbadores da religião católica e para se vingarem dos ultrages que tinham sido feitos à "Santa" Sé. Para esse fim foi convocado em Spires um Conselho de nobres, no ano de 1526, a que presidiu o príncipe Fernando, irmão do imperador. Foi lida aos príncipes reunidos uma mensagem imperial ordenando que fosse prontamente cumprido o edito de Worms contra Lutero. Mas isso não deu o resultado com que os amigos do papismo tinham tão ardentemente contado; e, em vez de entregarem o reformador à mercê de Roma, o Conselho submeteu ao imperador os seguintes itens: que eles fariam todos os esforços para aumentar a glória de Deus e manter uma doutrina em conformidade com a sua Palavra, e da­vam graças a Deus por ter feito reviver no tempo próprio a verdadeira doutrina de justificação; que não permitiriam a extinção da verdade que Deus lhes tinha revelado ultima­mente.
Confiante, apesar da derrota, o imperador três anos mais tarde reuniu um segundo Conselho na mesma cidade. Os seus modos eram coléricos e despóticos, mas os nobres que defendiam a Reforma estavam tranqüilos e resolutos. Naqueles tempos estas qualidades eram muito necessá­rias. Ninguém esperava a inflexibilidade dos nobres, e a presença de um tal espírito entre eles era um novo elemen­to no Conselho alemão. Até ali o imperador tinha tido fama de exercer um poder absoluto, mas ia ter lugar uma crise na história da Reforma, e aquilo por que lutavam os nobres não tinha sido reconhecido pela política humana. Foi isto que o imperador não compreendeu.

ORIGEM DA PALAVRA "PROTESTANTE"

Fernando presidiu novamente a este Conselho e, sen­tindo que estava iminente uma crise, recorreu a medidas desesperadas. Usando da autoridade que ele ali represen­tava, ordenou imperiosamente a submissão dos príncipes alemães ao edito de Worms. A sua conduta foi mais carac­terizada pelo atrevimento do que pela sabedoria, e só ser­viu para agravar o sentimento que já existia. Para dar uma saída ao negócio, publicou-se um decreto resumindo as or­dens do imperador, que os fidalgos católicos assinaram.
Foi aquele um momento de ansiedade para Lutero e a Reforma, mas o grupo reformador teve forças para susten­tar a luta no Conselho. Sem receio da altivez de Fernando, e impassíveis às ameaças dos bispos, uniram-se em um grupo e no dia seguinte levaram seu protesto contra a deci­são da assembléia. E foi o começo do protestantismo, e do Período de Sardo na História da Igreja.
  
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