História Do Cristianismo -
Teologia 32.223
O CONSELHO DE SPIRES
Pouco mais ou menos por este
tempo os três mais poderosos príncipes da Europa, Henrique VIII da Inglaterra,
Carlos V da Alemanha e Francisco I da França, uniram-se com o papa para a
supressão dos perturbadores da religião católica e para se vingarem dos
ultrages que tinham sido feitos à "Santa" Sé. Para esse fim foi
convocado em Spires um Conselho de nobres, no ano de 1526, a que presidiu o
príncipe Fernando, irmão do imperador. Foi lida aos príncipes reunidos uma
mensagem imperial ordenando que fosse prontamente cumprido o edito de Worms
contra Lutero. Mas isso não deu o
resultado com que os amigos do papismo tinham tão ardentemente contado; e, em
vez de entregarem o reformador à mercê de Roma, o Conselho submeteu ao
imperador os seguintes itens: que eles fariam todos os esforços para aumentar a
glória de Deus e manter uma doutrina em conformidade com a sua Palavra, e davam
graças a Deus por ter feito reviver no tempo próprio a verdadeira doutrina de
justificação; que não permitiriam a extinção da verdade que Deus lhes tinha
revelado ultimamente.
Confiante, apesar da derrota, o
imperador três anos mais tarde reuniu um segundo Conselho na mesma cidade. Os
seus modos eram coléricos e despóticos, mas os nobres que defendiam a Reforma
estavam tranqüilos e resolutos. Naqueles tempos estas qualidades eram muito
necessárias. Ninguém esperava a inflexibilidade dos nobres, e a presença de um
tal espírito entre eles era um novo elemento no Conselho alemão. Até ali o
imperador tinha tido fama de exercer um poder absoluto, mas ia ter lugar uma
crise na história da Reforma, e aquilo por que lutavam os nobres não tinha sido
reconhecido pela política humana. Foi isto que o imperador não compreendeu.
ORIGEM DA PALAVRA "PROTESTANTE"
Fernando presidiu novamente a
este Conselho e, sentindo que estava iminente uma crise, recorreu a medidas
desesperadas. Usando da autoridade que ele ali representava, ordenou
imperiosamente a submissão dos príncipes alemães ao edito de Worms. A sua
conduta foi mais caracterizada pelo atrevimento do que pela sabedoria, e só
serviu para agravar o sentimento que já existia. Para dar uma saída ao
negócio, publicou-se um decreto resumindo as ordens do imperador, que os
fidalgos católicos assinaram.
Foi aquele um momento de
ansiedade para Lutero e a Reforma, mas o grupo reformador teve forças para
sustentar a luta no Conselho. Sem receio da altivez de Fernando, e impassíveis
às ameaças dos bispos, uniram-se em um grupo e no dia seguinte levaram seu protesto
contra a decisão da assembléia. E foi o começo do protestantismo, e do
Período de Sardo na História da Igreja.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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