História Do Cristianismo -
Teologia 32.228
ABERTURA DO CONSELHO
A abertura do conselho teve
lugar no dia 20 de junho, e o imperador presidiu a ela. Imaginava-se que se
trataria do assunto de religião antes de qualquer outro, mas pouco se fez nesse
dia; e a leitura da "Apologia" - outro nome dado à
"Confissão" - foi marcada para o dia 24.
A grande esperança dos
católicos era que os protestantes não tivessem oportunidade de expor a sua
causa publicamente, e no dia 24 fizeram tudo quanto estava ao seu alcance -
prolongando os outros assuntos do dia - para demorar a leitura da Confissão
até ser tarde demais para isso.
Foi extraordinário o tempo que
o cardeal levou a apresentar as suas credenciais, e a entregar a mensagem do
papa. Por seu lado o imperador também foi muito minucioso a pedir pormenores
das devastações dos turcos na Áustria, e da captura de Rhodes. Assim se
gastaram momentos preciosos até quase a hora de encerrar a sessão. Então
fez-se notar que já era tarde demais para a leitura da Apologia. "Entregai
a vossa confissão aos oficiais competentes," disse Carlos, "e ficai
certos de que responderemos a ela depois de ser devidamente ponderada".
Mas aqui levantou-se uma certa
oposição. Nunca ocorreu a Carlos que a sua jurisdição não se estendia às consciências
dos seus súditos, nem que ele estava excedendo a sua prerrogativa pelas suas
evasivas e artifícios, e não estava preparado para a resposta que recebeu.
"A nossa honra está em perigo", disseram os príncipes, "e as
nossas almas também; somos acusados publicamente e é publicamente que devemos
responder". Que se havia de fazer? Os príncipes mostraram-se respeitosos,
mas também firmes e intransigentes. "Amanhã", replicou o imperador,
"ouvirei o vosso sumário - não nesta sala, mas na capela do palácio
Paladino".
No dia seguinte - dia memorável
na história do Cristianismo -, os chefes protestantes apresentaram-se perante
o imperador. Havia duas cópias da Confissão, uma em latim, outra em alemão. Carlos
desejava que se lesse a cópia latina, porém o príncipe lembrou-lhe que estavam
na Alemanha, e não em Roma, e que, portanto, devia ser permitido talar em alemão. A sua proposta
admitiu-se, e o chanceler Bayer levantou-se do seu lugar e leu a Confissão de
um modo vagaroso e claro, sendo ouvido a uma distância considerável.
Esta leitura levou pouco mais
ou menos duas horas, e Pontano, um reformador notável, entregou as duas cópias
da Confissão ao secretário do imperador, dizendo: "Como a graça de Deus,
que há de defender a sua Causa, esta Confissão há de triunfar contra as portas
do Inferno".
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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