Homilética - Teologia 33.32
A homilética formal estuda a estrutura do sermão, as três formas
principais de sermões, as maneiras de apresentar o sermão, as formas
alternativas de pregação e a avaliação do sermão.
A ESTRUTURA DO SERMÃO
A estrutura do sermão merece nossa atenção, nosso esforço laborioso
e a devida preparação paciente para causar um "impacto imediato sobre os
ouvintes". D. Martin Lloyd-Jones, citado em J. Braga , Como preparar
mensagens bíblicas Livros teológicos inteiros foram escritos somente para
enfatizar o aspecto formal da homilética. The craft of a sermon, de W. E.
Sangster; The preparation of a sermon, de A. W. Blackwood; e Como preparar
mensagens bíblicas, de J. Braga.
Na estrutura do sermão, estudamos os princípios da elaboração
formal ou esquematização do sermão. Nossa atenção volta-se para o título, a
introdução, as proposições, o esboço propriamente dito, as discussões e
ilustrações, as aplicações e, finalmente, para a conclusão da prédica. Plínio
Moreira da Silva apresenta uma esquematização de sermão, conforme se vê na página
seguinte: PMS, p. 79.
TÍTULO
Texto
INTRODUÇÃO
Tese:
ASSUNTO
1º Argumento
2º Argumento
3º Argumento
4º Argumento
CONCLUSÃO
Apelo
a. Título: o título da mensagem especifica o assunto sobre o qual
o pregador irá falar. Por exemplo, você prepara uma mensagem baseada em João
15.1-8. O assunto é a videira verdadeira, mas o título da mensagem será mais
específico, e. g., "a vida frutífera do cristão" ou "como o
cristão pode ter uma vida frutífera".
A definição do título é um dos últimos itens a serem elaborados na
mensagem. Não é aconselhável escolher primeiro o título da mensagem e depois
definir o texto, a não ser que seu sermão seja tópico. É mais fácil definir o
título depois de feita a exegese, depois de o esboço ter sido elaborado.
A definição do título exige tempo e bastante reflexão:
O título é claro e compreensível? É pertinente ao texto bíblico?
Relaciona-se com o esboço? É bem específico ou parece mais um assunto geral?
Ele contém alguma contradição? Escandaliza os ouvintes, por ser fantástico,
extravagante, rude ou irreverente? É controvertido? Chama a atenção do
auditório?
O título pode ser expresso como uma afirmação, interrogação,
exclamação ou até como uma citação ou parte de um versículo.
b. Introdução: a "introdução é o processo pelo qual o pregador
procura preparar a mente dos ouvintes e prender-lhes o interesse na mensagem
que vai proclamar". J. Braga, op. cit., p. 91.
Os objetivos principais da introdução são conquistar a atenção do
auditório e despertar seu interesse pelo tema da prédica. Podemos comparar a
entrega da mensagem com um vão. As três fases principais são a decolagem, o vão
acima das nuvens e a aterrissagem. Sabemos que, tanto em vãos domésticos como
em internacionais, a decolagem e a aterrissagem exigem o esforço máximo do
piloto. A decolagem é essencial para um vôo bem sucedido. Ela é breve. O piloto
faz o máximo possível para atingir a altura correta com sua aeronave. Da mesma
forma, a introdução da mensagem exige do pregador concentração, esforço e
brevidade, a fim de poder dar continuidade à viagem de maneira tranqüila acima
das nuvens, o mais rápido possível. Uma boa introdução, preparada e memorizada,
dá ao pregador segurança, tranqüilidade, firmeza e liberdade na pregação.
c. Proposição: a proposição bíblica é a apresentação, explicação e
desenvolvimento das grandes idéias doutrinárias, éticas e espirituais das
Sagradas Escrituras, de maneira simples e convincente, que estimule o ouvinte a
aceitá-las e aplicá-las em sua vida. Exemplos:
O homem natural não entende nada das coisas de Deus.
Todo homem nasce pecador.
Somos salvos inteiramente pelos méritos de Cristo.
A leitura bíblica é o principal meio que Deus usa para levar o
homem à maturidade cristã.
A verdadeira adoração é uma questão de espírito e verdade.
Cristo libertou-nos das trevas e transportou-nos para Seu reino.
O louvor a Deus liberta-nos dos interesses pessoais.
Encontramos o verdadeiro sábado no Cristo liberto que ressuscitou
dos mortos.
O suicídio na Bíblia é o resultado do fracasso espiritual.
A vivência diária na santificação comprova a veracidade e
sinceridade da fé salvadora.
A proposição é o resultado do árduo trabalho exegético e da
meditação bíblica. As proposições desenvolvem-se à medida que analisamos o
texto bíblico. As vezes, uma proposição amadurece, cresce, modifica-se e
torna-se mais específica com o avanço do trabalho exegético. Na meditação
bíblica individual, as proposições (verdades generalizadas e eternas da Bíblia)
recebem uma dimensão espiritual, pessoal, atual e estimulante, que ajuda o
ouvinte a abraçar a fé e a crescer na santificação. O desenvolvimento da
proposição ocorre também com o passar do tempo. Por isso, recomenda-se iniciar
a preparação da mensagem dominical já na segunda-feira. A vivência diária, as
visitas pastorais, a reflexão, a pesquisa exegética e as informações do
dia-a-dia ajudam no aprimoramento das proposições, de maneira que se tornem
castelos concretos da verdade divina no século XX, capazes de transformar a
vida do pregador e de sua congregação, pois emanam do realismo bíblico e da
exegese aplicada a nossos dias.
As palavras-chave de um
texto bíblico ajudam-nos a chegar às proposições. A seguinte série de possíveis
palavras-chave não tem limites, e estas servem apenas como assuntos.
abordagens compensações dons
abusos compromissos doutrinas
acontecimentos compulsão dúvidas
barreiras descobrimentos expressões
bênçãos descobertas
benefícios desejos facetas
caminhos desinteresse falhas
características detalhes fardos
causas deveres fases
forças meios provas
formas melhoramentos providências
fracassos mentiras
ganhos modos razões
garantias momentos reações
generalizações motivos realidades
habilidades necessidades recusas
hábitos negações reflexões
ideais nomes remédios
idéias notas requerimentos
ídolos objeções reservas
julgamentos perigos tipos
justificação períodos tópicos
juiz permutas totalidades
lealdade pontos transigências
leis possibilidades
lições práticas urgências
males problemas vantagens
manifestações processos verdades
marcas profecias virtudes
zelo
"A 'Palavra Chave'
geralmente envolve o uso de um 'Verbo Transicional', que é sempre um verbo
'transitivo', que requer um objeto, ou um verbo emparelhado com uma preposição
que requer um objeto. Num ou noutro caso, o objeto é a 'Palavra Chave'. Os
seguintes 'Verbos Transicionais' são colocados em combinações naturais com
'Palavras Chaves', para demonstrar o seu uso normal.
'Este texto levanta... questões'
'O Senhor faz... promessa'
'O apóstolo comunica...
débitos'
'O profeta fala de...
razões'
'A situação clama por...
respostas'
'A fidelidade leva a... satisfações"' C. W. Koller, op. cit., pp. 51-52
d. Esboço: a elaboração de
um bom esboço é uma arte em
si. Todavia , os princípios para o esquema de um bom esboço
são de caráter técnico, podendo ser estudados e apropriados por qualquer aluno
de homilética dedicado.
A preparação sistemática e
refletida de um esboço simples, prático e convincente exige tempo,
flexibilidade mental e conhecimento psicológico e gramatical por parte do
pregador. O esboço surge por meio do estudo exegético. Muitas vezes, ele é
extraído do próprio texto bíblico.
O esboço é composto das
seções principais de uma mensagem ordenada, dos pontos de destaque da prédica,
que formam os passos lógicos de seu desenvolvimento. Ele pode ser composto dos
argumentos fundamentais, das respostas básicas ou das exclamações centrais do
sermão.
Não é indispensável que
cada esboço tenha três pontos principais, embora, na prática, isso muitas vezes
corresponda à realidade. O esboço pode ser composto de apenas dois pontos ou
até de oito ou nove aspectos principais. O bom senso do pregador, assim como o
nível médio dos ouvintes, determinam os pontos do esboço. Não é recomendável
ter 19 tópicos num só esboço, nem apresentar seis subesboços no esboço
principal do sermão. As subdivisões do esboço-chave da mensagem não devem
constituir um novo esboço central. Isso apenas confunde o auditório.
Sugerimos, portanto, um
esboço principal composto de dois a cinco pontos, como regra básica. Se você
tiver mais do que isto, será melhor subdividir o tema e apresentá-lo em duas
mensagens.
A elaboração de um bom
esboço não é uma regra homilética, um dever do pregador, mas uma ajuda
homilética para apresentar um sermão ordenado. Um esboço bem ordenado e
harmônico ajuda o pregador a obter clareza de idéias. Através do esboço, os
tópicos principais da mensagem são colocados em ordem lógica e conseqüente. O
esboço bem preparado ajuda também o pregador a obter unidade de pensamento. É
muito fácil os pensamentos do pregador saírem da linha, incompatibilizarem-se
mutuamente ou até se repetirem.
Finalmente, o esboço
previamente estruturado e anotado no manuscrito ajuda o pregador a lembrar-se
do conteúdo do sermão, de maneira que ele se torna mais independente de suas
anotações.
A grande vantagem de um
esboço bem patente para a congregação é que ele esclarece os pontos principais
do sermão. Outra vantagem é que o ouvinte lembra-se com mais facilidade das
afirmações-chave do texto bíblico, as quais serviram como base para a mensagem.
Em muitos casos, o esboço do pregador consegue ser tão simples, claro e
convincente que o ouvinte ainda se recorda da prédica após dez anos, quando
relê a passagem bíblica. Portanto, um bom esboço tem seu valor didático e
espiritual, levando o cristão a crescer em sua fé.
Entretanto, quais são os
princípios que devemos aplicar para fazermos um esboço ordenado? Em primeiro
lugar, ele deve corresponder ao tema. Não adianta escolher o tema "a
videira verdadeira" e, no esboço, referir-se ao significado, à
necessidade, à urgência, aos métodos e aos resultados do arrependimento. O
esboço deve corresponder ao tema, assim como os frutos correspondem à árvore.
Conseqüentemente, o esboço emana do tema, assim como o tema emana do texto
bíblico que fundamenta o sermão.
Em segundo lugar, o esboço
deve corresponder também ao texto bíblico. Em muitos casos, o próprio texto
bíblico oferece um esboço natural para o sermão.
Em terceiro lugar, os
pontos individuais do esboço devem ser totalmente distintos, pois cada
argumento é uma parte integrante de toda a estrutura do sermão. Não adianta
repetir no terceiro ponto, com palavras semelhantes, o que já foi esclarecido
no primeiro. A repetição ou semelhança de pensamentos, afirmações,
interrogações, exclamações ou argumentos no esboço é o erro mais comum dos
pregadores iniciantes.
Em quarto lugar, o esboço
precisa ser ordenado seqüencial e progressivamente. Seqüencialmente, a fim de
mostrar coerência lógica de pensamento, e progressivamente, por motivos
retóricos e psicológicos. Deixe o argumento mais importante, o ponto alto, para
o final da mensagem, visando garantir que o auditório o acompanhe através de
toda a prédica.
Em quinto lugar, o esboço
tem de apresentar coerência lógica. O esboço ordenado não se contradiz, não
complica, não deixa dúvidas; pelo contrário, elimina dúvidas.
Em sexto lugar, o esboço
deve ser elaborado harmonicamente. Use três afirmações, três exclamações ou três
interrogações, mas nunca misture uma afirmação com uma interrogação ou uma
exclamação com uma pergunta.
Em sétimo lugar, o esboço
também deve estar gramaticalmente correto e coerente. Comece quatro vezes com o
artigo masculino ou com o feminino; ou três vezes com os verbos principais, com
substantivos, i. e., sempre na mesma ordem gramatical. Seus pontos encontram-se
todos no presente, no passado ou no futuro. Nunca misture os tempos! Agostinho
já ensinava: "Distingue tempora et concordabis Scriptura."
Em oitavo lugar, cada
ponto do esboço deve conter uma só idéia; do contrário, confundiremos o
ouvinte. Cada ponto também deve esclarecer completamente seu tópico único. Não
é recomendável iniciar uma idéia nova sem ter exposto a anterior claramente.
Em nono lugar, o bom
esboço emprega o menor número possível de pontos. O excesso de pontos comprova
a superelaboração da prédica e não ajuda o auditório a lembrar-se dos
pensamentos-chaves do texto bíblico.
Em décimo lugar, é dever
moral do pregador não elaborar um esboço ambíguo ou escandaloso.
Finalmente, recomenda-se
também que o esboço seja rítmico. Com isto, referimo-nos à rítmica gramatical
das palavras. Num esboço de três pontos, por exemplo, você empregaria três
palavras principais que terminam com: são, ação, ável, o, a, ismo, tude, ar,
er, ir ou dade. Exemplos:
Texto: João
19.17-18
Título: "O
lugar chamado Calvário"
Esboço: 1.
Era lugar de crucificação.
2.
Era lugar de separação.
3.
Era lugar de exaltação.
Texto: 1
Timóteo 2.4
Título: "A
visão mundial de Deus"
Esboço: 1.
É uma visão da humanidade.
2.
É uma visão da eternidade.
3.
É uma visão da verdade.
e. Discussão: "as
divisões principais e as subdivisões não passam do esqueleto do sermão, e
servem para indicar as linhas de pensamento a serem seguidas ao apresentá-lo. A
discussão é o descobrimento das idéias contidas nas divisões". J. Braga,
op. cit., p. 144.
A elaboração e redação do
sermão (latim: elocutio) merece diligência, exatidão e tempo do pregador. Um
tema interessante e um bom esboço não são suficientes para garantir um fluxo
agradável de pensamentos na mensagem. A questão do estilo é negligenciada por
muitos pregadores e, por isso, a mensagem torna-se enfadonha, complexa e
desordenada. O estilo fraco do pregador é capaz de destruir suas melhores
idéias. Os aspectos a seguir ajudam a melhorar as discussões da prédica.
A boa prédica é
caracterizada pela unidade de pensamento vista em todas suas discussões. O
tema, o esboço, as subdivisões, o descobrimento, as ilustrações e os exemplos
refletem a unidade de pensamento do pregador. Suas idéias não se desviam para
nenhum lugar. Parece que o pregador tem um assunto só, apesar de seu esboço de
três pontos.
As frases devem ser breves
e claras. Orações longas e complexas, geralmente demonstram pouco preparo e
falta de estilo. Depois de ter escrito a mensagem pela primeira vez, faça uma
revisão total e só trabalhe no estilo. Encurte as frases, subdivida-as. Indague
se todos entenderão suas idéias, se as expressões que você usou são claras.
A sintaxe, as palavras, o
linguajar e o estilo têm de ser simples. O bom professor ou orador é aquele que
é capaz de explicar as coisas mais difíceis com simplicidade. Isso não
significa que o pregador não possa empregar uma palavra técnica ou estrangeira,
visto que estes termos podem ser traduzidos ou aportuguesados de forma simples.
O estilo de Jesus Cristo e o dos maiores pregadores (Spurgeon, Billy Graham,
Luis Palau) comprovam que a simplicidade é a arte suprema da homilética.
A vitalidade e a variedade
são de importância fundamental para o descobrimento de idéias. O pregador
dinâmico é aquele que varia o estilo, o ritmo, o tom e os gestos. Quem fica
eternamente esbravejando faz com que o ouvinte feche os ouvidos. A mensagem
melancólica faz com que a congregação caia em sono profundo. O palhaço só faz o
auditório rir. A vitalidade e a variedade têm de ser equilibradas, não
ofensivas ou agressivas, mas agradáveis e convidativas. A boa retórica está na
vitalidade do pregador e na variedade de seu estilo. Lembre-se de que
vitalidade não é sinônimo de gritaria.
É de grande ajuda para os
ouvintes o fato de o pregador falar a língua do povo. Quando nos referimos à
popularidade, não estamos pensando no pregador, mas em sua comunicação. O
sertanejo, por exemplo, usa expressões e conceitos totalmente desconhecidos do
amazonense ou do paulistano.
Aquilo que nós pregamos
deve corresponder à verdade e tão-somente à verdade. Pregamos a Palavra de
Deus, que é a verdade (Jo 17.17). Não é lícito apresentar histórias infundadas,
imaginárias e exageradas. A verdade não fantasia, não busca sensações, mas
testemunha com simplicidade e sinceridade. A verdade não precisa ser colorida
ou superlativada.
f. Ilustrações: o
significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um
exemplo. A "ilustração é o meio pelo qual se lança luz sobre um sermão
através de um exemplo. É a apresentação de uma cena, ou a descrição de uma
pessoa ou incidente, com o fim de iluminar o conteúdo de uma mensagem, ajudando
o ouvinte a compreender as verdades que o pregador proclama". J. Braga,
op. cit., p. 171.
Existem formas variadas de
ilustração. Ela pode ser: pessoal, é usada uma experiência pessoal para
ilustrar um princípio bíblico; histórica, quando se emprega um incidente
histórico para exemplificar uma verdade bíblica; literária, quando um escritor
é citado para ilustrar uma verdade moral; técnica, quando se explica um
processo técnico, industrial ou agrícola; científica, quando se refere a
assuntos biológicos, químicos ou psicológicos; analógica, metafórica, alegórica
ou parabólica, quando são empregadas figuras de retórica.
O bom uso da ilustração
desperta o interesse, enriquece, convence, comove, desafia, estimula o ouvinte,
valoriza e vivifica o sermão, além de relaxar o pregador. É bom lembrar que a
ilustração nunca substitui o argumento bíblico fundamentado na Palavra de Deus.
A ilustração tem apenas uma função psicológica e didática, para tornar mais
claro aquilo que o texto revela.
Recomendações práticas para
o bom uso de ilustrações:
1. Pregue a Palavra e não
ilustrações.
2. Use no máximo duas ou
três ilustrações por sermão.
3. Empregue ilustrações
patentes e verídicas.
4. Comente as ilustrações
com simplicidade e naturalidade, sem exagero e sem espírito crítico,
lembrando-se de que os exemplos bíblicos são as melhores ilustrações.
g. Aplicações: já
explicamos detalhadamente a aplicação do texto do sermão: a necessidade, as
possibilidades e as formas de aplicação. Enquanto a ilustração esclarece e
ilumina a verdade bíblica, na aplicação, o ouvinte é confrontado direta e
pessoalmente com o ensino da Bíblia. Através da aplicação, ele é convidado à
reflexão, ao posicionamento, à mudança pessoal diante das afirmações das
Sagradas Escrituras. Ao aluno que deseja estudar mais profundamente a questão
da aplicação, recomendamos a leitura de Como preparar mensagens bíblicas, de J.
Braga, cap. 11, pp. 185-207.
h. Conclusão: a boa
mensagem merece cuidados especiais em sua conclusão. Esta não é o mero fim, o
ponto final da prédica. É o ponto culminante, o que fala mais diretamente ao
ouvinte. Numa mensagem evangelística, é marcada pelo convite à salvação. Mas
seria um crime espiritual apenas lançar formalmente o convite sem explicá-lo,
sem mostrar como aceitá-lo. Lembre-se de que, no apelo, dirigimo-nos à vontade,
à consciência e aos sentimentos do ouvinte. O apelo não deve ser forçado ou
prolongado, mas simples, discreto e não ofensivo. Outra maneira de concluir a
mensagem, principalmente quando o conteúdo for didático, é fazer uma breve
recapitulação. Ao usar este método, o pregador deve ter cuidado para não usar
mais do que cinco minutos. Seja como for sua conclusão (evangelística ou
didática), a última imagem ou impressão que o pregador deixa para o auditório é
a que fica gravada na memória. Para obter informações adicionais, veja PES, pp.
121-131.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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