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12 de agosto de 2019

Homilética - Teologia 33.32 3 A HOMILÉTICA FORMAL


 
Homilética - Teologia 33.32

3 A HOMILÉTICA FORMAL

A homilética formal estuda a estrutura do sermão, as três formas principais de sermões, as maneiras de apresentar o sermão, as formas alternativas de pregação e a avaliação do sermão.

A ESTRUTURA DO SERMÃO
A estrutura do sermão merece nossa atenção, nosso esforço laborioso e a devida preparação paciente para causar um "impacto imediato sobre os ouvintes". D. Martin Lloyd-Jones, citado em J. Braga, Como preparar mensagens bíblicas Livros teológicos inteiros foram escritos somente para enfatizar o aspecto formal da homilética. The craft of a sermon, de W. E. Sangster; The preparation of a sermon, de A. W. Blackwood; e Como preparar mensagens bíblicas, de J. Braga.
Na estrutura do sermão, estudamos os princípios da elaboração formal ou esquematização do sermão. Nossa atenção volta-se para o título, a introdução, as proposições, o esboço propriamente dito, as discussões e ilustrações, as aplicações e, finalmente, para a conclusão da prédica. Plínio Moreira da Silva apresenta uma esquematização de sermão, conforme se vê na página seguinte: PMS, p. 79.
TÍTULO
Texto
INTRODUÇÃO
 Tese:
ASSUNTO
1º Argumento
2º Argumento
3º Argumento
4º Argumento
CONCLUSÃO
Apelo
a. Título: o título da mensagem especifica o assunto sobre o qual o pregador irá falar. Por exemplo, você prepara uma mensagem baseada em João 15.1-8. O assunto é a videira verdadeira, mas o título da mensagem será mais específico, e. g., "a vida frutífera do cristão" ou "como o cristão pode ter uma vida frutífera".
A definição do título é um dos últimos itens a serem elaborados na mensagem. Não é aconselhável escolher primeiro o título da mensagem e depois definir o texto, a não ser que seu sermão seja tópico. É mais fácil definir o título depois de feita a exegese, depois de o esboço ter sido elaborado.
A definição do título exige tempo e bastante reflexão:
O título é claro e compreensível? É pertinente ao texto bíblico? Relaciona-se com o esboço? É bem específico ou parece mais um assunto geral? Ele contém alguma contradição? Escandaliza os ouvintes, por ser fantástico, extravagante, rude ou irreverente? É controvertido? Chama a atenção do auditório?
O título pode ser expresso como uma afirmação, interrogação, exclamação ou até como uma citação ou parte de um versículo.
b. Introdução: a "introdução é o processo pelo qual o pregador procura preparar a mente dos ouvintes e prender-lhes o interesse na mensagem que vai proclamar". J. Braga, op. cit., p. 91.
Os objetivos principais da introdução são conquistar a atenção do auditório e despertar seu interesse pelo tema da prédica. Podemos comparar a entrega da mensagem com um vão. As três fases principais são a decolagem, o vão acima das nuvens e a aterrissagem. Sabemos que, tanto em vãos domésticos como em internacionais, a decolagem e a aterrissagem exigem o esforço máximo do piloto. A decolagem é essencial para um vôo bem sucedido. Ela é breve. O piloto faz o máximo possível para atingir a altura correta com sua aeronave. Da mesma forma, a introdução da mensagem exige do pregador concentração, esforço e brevidade, a fim de poder dar continuidade à viagem de maneira tranqüila acima das nuvens, o mais rápido possível. Uma boa introdução, preparada e memorizada, dá ao pregador segurança, tranqüilidade, firmeza e liberdade na pregação.
c. Proposição: a proposição bíblica é a apresentação, explicação e desenvolvimento das grandes idéias doutrinárias, éticas e espirituais das Sagradas Escrituras, de maneira simples e convincente, que estimule o ouvinte a aceitá-las e aplicá-las em sua vida. Exemplos:
O homem natural não entende nada das coisas de Deus.
Todo homem nasce pecador.
Somos salvos inteiramente pelos méritos de Cristo.
A leitura bíblica é o principal meio que Deus usa para levar o homem à maturidade cristã.
A verdadeira adoração é uma questão de espírito e verdade.
Cristo libertou-nos das trevas e transportou-nos para Seu reino.
O louvor a Deus liberta-nos dos interesses pessoais.
Encontramos o verdadeiro sábado no Cristo liberto que ressuscitou dos mortos.
O suicídio na Bíblia é o resultado do fracasso espiritual.
A vivência diária na santificação comprova a veracidade e sinceridade da fé salvadora.
A proposição é o resultado do árduo trabalho exegético e da meditação bíblica. As proposições desenvolvem-se à medida que analisamos o texto bíblico. As vezes, uma proposição amadurece, cresce, modifica-se e torna-se mais específica com o avanço do trabalho exegético. Na meditação bíblica individual, as proposições (verdades generalizadas e eternas da Bíblia) recebem uma dimensão espiritual, pessoal, atual e estimulante, que ajuda o ouvinte a abraçar a fé e a crescer na santificação. O desenvolvimento da proposição ocorre também com o passar do tempo. Por isso, recomenda-se iniciar a preparação da mensagem dominical já na segunda-feira. A vivência diária, as visitas pastorais, a reflexão, a pesquisa exegética e as informações do dia-a-dia ajudam no aprimoramento das proposições, de maneira que se tornem castelos concretos da verdade divina no século XX, capazes de transformar a vida do pregador e de sua congregação, pois emanam do realismo bíblico e da exegese aplicada a nossos dias.
As palavras-chave de um texto bíblico ajudam-nos a chegar às proposições. A seguinte série de possíveis palavras-chave não tem limites, e estas servem apenas como assuntos.
abordagens              compensações                                dons
abusos                                  compromissos                                 doutrinas
acontecimentos                   compulsão                           dúvidas

barreiras                    descobrimentos                              expressões
bênçãos                    descobertas 
benefícios                 desejos                                             facetas

caminhos                  desinteresse                        falhas
características                      detalhes                                fardos
causas                                  deveres                                             fases

forças                        meios                                    provas
formas                                   melhoramentos                               providências
fracassos                  mentiras

ganhos                                 modos                                               razões
garantias                   momentos                            reações
generalizações                    motivos                                             realidades

habilidades              necessidades                                  recusas
hábitos                                  negações                             reflexões
ideais                         nomes                                               remédios
idéias                         notas                                     requerimentos
ídolos                         objeções                               reservas

julgamentos             perigos                                              tipos
justificação               períodos                                tópicos
juiz                             permutas                              totalidades

lealdade                    pontos                                               transigências
leis                             possibilidades
lições                         práticas                                             urgências

males                         problemas                            vantagens
manifestações                     processos                             verdades
marcas                                  profecias                               virtudes

                                                                                  zelo

"A 'Palavra Chave' geralmente envolve o uso de um 'Verbo Transicional', que é sempre um verbo 'transitivo', que requer um objeto, ou um verbo emparelhado com uma preposição que requer um objeto. Num ou noutro caso, o objeto é a 'Palavra Chave'. Os seguintes 'Verbos Transicionais' são colocados em combinações naturais com 'Palavras Chaves', para demonstrar o seu uso normal.
'Este texto levanta... questões'
'O Senhor faz... promessa'
'O apóstolo comunica... débitos'
'O profeta fala de... razões'
'A situação clama por... respostas'
'A fidelidade leva a... satisfações"' C. W. Koller, op. cit., pp. 51-52
d. Esboço: a elaboração de um bom esboço é uma arte em si. Todavia, os princípios para o esquema de um bom esboço são de caráter técnico, podendo ser estudados e apropriados por qualquer aluno de homilética dedicado.
A preparação sistemática e refletida de um esboço simples, prático e convincente exige tempo, flexibilidade mental e conhecimento psicológico e gramatical por parte do pregador. O esboço surge por meio do estudo exegético. Muitas vezes, ele é extraído do próprio texto bíblico.
O esboço é composto das seções principais de uma mensagem ordenada, dos pontos de destaque da prédica, que formam os passos lógicos de seu desenvolvimento. Ele pode ser composto dos argumentos fundamentais, das respostas básicas ou das exclamações centrais do sermão.
Não é indispensável que cada esboço tenha três pontos principais, embora, na prática, isso muitas vezes corresponda à realidade. O esboço pode ser composto de apenas dois pontos ou até de oito ou nove aspectos principais. O bom senso do pregador, assim como o nível médio dos ouvintes, determinam os pontos do esboço. Não é recomendável ter 19 tópicos num só esboço, nem apresentar seis subesboços no esboço principal do sermão. As subdivisões do esboço-chave da mensagem não devem constituir um novo esboço central. Isso apenas confunde o auditório.
Sugerimos, portanto, um esboço principal composto de dois a cinco pontos, como regra básica. Se você tiver mais do que isto, será melhor subdividir o tema e apresentá-lo em duas mensagens.
A elaboração de um bom esboço não é uma regra homilética, um dever do pregador, mas uma ajuda homilética para apresentar um sermão ordenado. Um esboço bem ordenado e harmônico ajuda o pregador a obter clareza de idéias. Através do esboço, os tópicos principais da mensagem são colocados em ordem lógica e conseqüente. O esboço bem preparado ajuda também o pregador a obter unidade de pensamento. É muito fácil os pensamentos do pregador saírem da linha, incompatibilizarem-se mutuamente ou até se repetirem.
Finalmente, o esboço previamente estruturado e anotado no manuscrito ajuda o pregador a lembrar-se do conteúdo do sermão, de maneira que ele se torna mais independente de suas anotações.
A grande vantagem de um esboço bem patente para a congregação é que ele esclarece os pontos principais do sermão. Outra vantagem é que o ouvinte lembra-se com mais facilidade das afirmações-chave do texto bíblico, as quais serviram como base para a mensagem. Em muitos casos, o esboço do pregador consegue ser tão simples, claro e convincente que o ouvinte ainda se recorda da prédica após dez anos, quando relê a passagem bíblica. Portanto, um bom esboço tem seu valor didático e espiritual, levando o cristão a crescer em sua fé.
Entretanto, quais são os princípios que devemos aplicar para fazermos um esboço ordenado? Em primeiro lugar, ele deve corresponder ao tema. Não adianta escolher o tema "a videira verdadeira" e, no esboço, referir-se ao significado, à necessidade, à urgência, aos métodos e aos resultados do arrependimento. O esboço deve corresponder ao tema, assim como os frutos correspondem à árvore. Conseqüentemente, o esboço emana do tema, assim como o tema emana do texto bíblico que fundamenta o sermão.
Em segundo lugar, o esboço deve corresponder também ao texto bíblico. Em muitos casos, o próprio texto bíblico oferece um esboço natural para o sermão.
Em terceiro lugar, os pontos individuais do esboço devem ser totalmente distintos, pois cada argumento é uma parte integrante de toda a estrutura do sermão. Não adianta repetir no terceiro ponto, com palavras semelhantes, o que já foi esclarecido no primeiro. A repetição ou semelhança de pensamentos, afirmações, interrogações, exclamações ou argumentos no esboço é o erro mais comum dos pregadores iniciantes.
Em quarto lugar, o esboço precisa ser ordenado seqüencial e progressivamente. Seqüencialmente, a fim de mostrar coerência lógica de pensamento, e progressivamente, por motivos retóricos e psicológicos. Deixe o argumento mais importante, o ponto alto, para o final da mensagem, visando garantir que o auditório o acompanhe através de toda a prédica.
Em quinto lugar, o esboço tem de apresentar coerência lógica. O esboço ordenado não se contradiz, não complica, não deixa dúvidas; pelo contrário, elimina dúvidas.
Em sexto lugar, o esboço deve ser elaborado harmonicamente. Use três afirmações, três exclamações ou três interrogações, mas nunca misture uma afirmação com uma interrogação ou uma exclamação com uma pergunta.
Em sétimo lugar, o esboço também deve estar gramaticalmente correto e coerente. Comece quatro vezes com o artigo masculino ou com o feminino; ou três vezes com os verbos principais, com substantivos, i. e., sempre na mesma ordem gramatical. Seus pontos encontram-se todos no presente, no passado ou no futuro. Nunca misture os tempos! Agostinho já ensinava: "Distingue tempora et concordabis Scriptura."
Em oitavo lugar, cada ponto do esboço deve conter uma só idéia; do contrário, confundiremos o ouvinte. Cada ponto também deve esclarecer completamente seu tópico único. Não é recomendável iniciar uma idéia nova sem ter exposto a anterior claramente.
Em nono lugar, o bom esboço emprega o menor número possível de pontos. O excesso de pontos comprova a superelaboração da prédica e não ajuda o auditório a lembrar-se dos pensamentos-chaves do texto bíblico.
Em décimo lugar, é dever moral do pregador não elaborar um esboço ambíguo ou escandaloso.
Finalmente, recomenda-se também que o esboço seja rítmico. Com isto, referimo-nos à rítmica gramatical das palavras. Num esboço de três pontos, por exemplo, você empregaria três palavras principais que terminam com: são, ação, ável, o, a, ismo, tude, ar, er, ir ou dade. Exemplos:
 Texto:                                   João 19.17-18
 Título:                                   "O lugar chamado Calvário"
 Esboço:                    1. Era lugar de crucificação.
                        2. Era lugar de separação.
                        3. Era lugar de exaltação.
 Texto:                                   1 Timóteo 2.4
 Título:                                   "A visão mundial de Deus"
 Esboço:                    1. É uma visão da humanidade.
                        2. É uma visão da eternidade.
                        3. É uma visão da verdade.
e. Discussão: "as divisões principais e as subdivisões não passam do esqueleto do sermão, e servem para indicar as linhas de pensamento a serem seguidas ao apresentá-lo. A discussão é o descobrimento das idéias contidas nas divisões". J. Braga, op. cit., p. 144.
A elaboração e redação do sermão (latim: elocutio) merece diligência, exatidão e tempo do pregador. Um tema interessante e um bom esboço não são suficientes para garantir um fluxo agradável de pensamentos na mensagem. A questão do estilo é negligenciada por muitos pregadores e, por isso, a mensagem torna-se enfadonha, complexa e desordenada. O estilo fraco do pregador é capaz de destruir suas melhores idéias. Os aspectos a seguir ajudam a melhorar as discussões da prédica.
A boa prédica é caracterizada pela unidade de pensamento vista em todas suas discussões. O tema, o esboço, as subdivisões, o descobrimento, as ilustrações e os exemplos refletem a unidade de pensamento do pregador. Suas idéias não se desviam para nenhum lugar. Parece que o pregador tem um assunto só, apesar de seu esboço de três pontos.
As frases devem ser breves e claras. Orações longas e complexas, geralmente demonstram pouco preparo e falta de estilo. Depois de ter escrito a mensagem pela primeira vez, faça uma revisão total e só trabalhe no estilo. Encurte as frases, subdivida-as. Indague se todos entenderão suas idéias, se as expressões que você usou são claras.
A sintaxe, as palavras, o linguajar e o estilo têm de ser simples. O bom professor ou orador é aquele que é capaz de explicar as coisas mais difíceis com simplicidade. Isso não significa que o pregador não possa empregar uma palavra técnica ou estrangeira, visto que estes termos podem ser traduzidos ou aportuguesados de forma simples. O estilo de Jesus Cristo e o dos maiores pregadores (Spurgeon, Billy Graham, Luis Palau) comprovam que a simplicidade é a arte suprema da homilética.
A vitalidade e a variedade são de importância fundamental para o descobrimento de idéias. O pregador dinâmico é aquele que varia o estilo, o ritmo, o tom e os gestos. Quem fica eternamente esbravejando faz com que o ouvinte feche os ouvidos. A mensagem melancólica faz com que a congregação caia em sono profundo. O palhaço só faz o auditório rir. A vitalidade e a variedade têm de ser equilibradas, não ofensivas ou agressivas, mas agradáveis e convidativas. A boa retórica está na vitalidade do pregador e na variedade de seu estilo. Lembre-se de que vitalidade não é sinônimo de gritaria.
É de grande ajuda para os ouvintes o fato de o pregador falar a língua do povo. Quando nos referimos à popularidade, não estamos pensando no pregador, mas em sua comunicação. O sertanejo, por exemplo, usa expressões e conceitos totalmente desconhecidos do amazonense ou do paulistano.
Aquilo que nós pregamos deve corresponder à verdade e tão-somente à verdade. Pregamos a Palavra de Deus, que é a verdade (Jo 17.17). Não é lícito apresentar histórias infundadas, imaginárias e exageradas. A verdade não fantasia, não busca sensações, mas testemunha com simplicidade e sinceridade. A verdade não precisa ser colorida ou superlativada.
f. Ilustrações: o significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo. A "ilustração é o meio pelo qual se lança luz sobre um sermão através de um exemplo. É a apresentação de uma cena, ou a descrição de uma pessoa ou incidente, com o fim de iluminar o conteúdo de uma mensagem, ajudando o ouvinte a compreender as verdades que o pregador proclama". J. Braga, op. cit., p. 171.
Existem formas variadas de ilustração. Ela pode ser: pessoal, é usada uma experiência pessoal para ilustrar um princípio bíblico; histórica, quando se emprega um incidente histórico para exemplificar uma verdade bíblica; literária, quando um escritor é citado para ilustrar uma verdade moral; técnica, quando se explica um processo técnico, industrial ou agrícola; científica, quando se refere a assuntos biológicos, químicos ou psicológicos; analógica, metafórica, alegórica ou parabólica, quando são empregadas figuras de retórica.
O bom uso da ilustração desperta o interesse, enriquece, convence, comove, desafia, estimula o ouvinte, valoriza e vivifica o sermão, além de relaxar o pregador. É bom lembrar que a ilustração nunca substitui o argumento bíblico fundamentado na Palavra de Deus. A ilustração tem apenas uma função psicológica e didática, para tornar mais claro aquilo que o texto revela.
Recomendações práticas para o bom uso de ilustrações:
1. Pregue a Palavra e não ilustrações.
2. Use no máximo duas ou três ilustrações por sermão.
3. Empregue ilustrações patentes e verídicas.
4. Comente as ilustrações com simplicidade e naturalidade, sem exagero e sem espírito crítico, lembrando-se de que os exemplos bíblicos são as melhores ilustrações.
g. Aplicações: já explicamos detalhadamente a aplicação do texto do sermão: a necessidade, as possibilidades e as formas de aplicação. Enquanto a ilustração esclarece e ilumina a verdade bíblica, na aplicação, o ouvinte é confrontado direta e pessoalmente com o ensino da Bíblia. Através da aplicação, ele é convidado à reflexão, ao posicionamento, à mudança pessoal diante das afirmações das Sagradas Escrituras. Ao aluno que deseja estudar mais profundamente a questão da aplicação, recomendamos a leitura de Como preparar mensagens bíblicas, de J. Braga, cap. 11, pp. 185-207.
h. Conclusão: a boa mensagem merece cuidados especiais em sua conclusão. Esta não é o mero fim, o ponto final da prédica. É o ponto culminante, o que fala mais diretamente ao ouvinte. Numa mensagem evangelística, é marcada pelo convite à salvação. Mas seria um crime espiritual apenas lançar formalmente o convite sem explicá-lo, sem mostrar como aceitá-lo. Lembre-se de que, no apelo, dirigimo-nos à vontade, à consciência e aos sentimentos do ouvinte. O apelo não deve ser forçado ou prolongado, mas simples, discreto e não ofensivo. Outra maneira de concluir a mensagem, principalmente quando o conteúdo for didático, é fazer uma breve recapitulação. Ao usar este método, o pregador deve ter cuidado para não usar mais do que cinco minutos. Seja como for sua conclusão (evangelística ou didática), a última imagem ou impressão que o pregador deixa para o auditório é a que fica gravada na memória. Para obter informações adicionais, veja PES, pp. 121-131.


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