Livros Históricos - Teologia 36.14
1.12. A renovação da aliança e suas implicações
para a atualidade (Josué 24)
A missão de Josué já estava quase cumprida, o povo assentado,
as cidades e territórios distribuídos. Josué estava diante do ideal de sua
vida: cumprir a tarefa de conduzir o povo a terra prometida e liderou a conquista.
Mas em seu coração havia um desejo bem especial que o levou a uma expressiva
atitude de liderança e fé. Ao convocar o povo para um encontro em Siquém e
desafiá-lo para um compromisso mais profundo com o Senhor. Josué nos deixa um
legado histórico-espiritual incontestável. Uma vez que uma nova etapa seria
experimentada pelo povo de Israel a checagem espiritual fez-se necessária. Sem contar o fato de que uma geração nova
cresceu sob a liderança de Josué e
precisava, ela mesma, de estreitar os seus laços com o Senhor. Note-se que a
renovação da aliança com o Senhor foi uma atitude espontânea do povo e por esta
razão ela fez diferença. Ao convidá-lo para meditar sobre este
momento histórico na vida do povo de Israel desejo que nos seja permitido
compreender as implicações desta renovação da aliança com a vida no limiar do
século XXI. A minha intenção e levá-lo
a uma atitude diante de Deus que o habilite a viver neste tempo fiel ao Deus
Eterno. Que implicações têm a renovação
da aliança com a nossa vida hoje? Em primeiro lugar a renovação da
aliança entre o povo de Israel e Deus implica que Deus é fiel em cumprir as suas promessas (v.
1-11).
Os israelitas por diversas
vezes precisavam ser lembrados desta importante característica de Deus: Um Deus
fiel que sempre honra com as suas promessas. Nesta retrospectiva da história de
Israel Josué os faz lembrar de como a
fidelidade divina foi um fator decisivo na vida de seus antepassados. Os
triunfos nas batalhas não foram resultados da capacidade militar ou do esforço
de Israel. A terra em que agora habitavam não era produto de seu trabalho.
Esta história da fidelidade
divina deve servir para a sustentação para a nossa fé, tanto hoje quanto
amanhã. Nesta perspectiva não importam as circunstâncias que nos cercam, devemos
confiar em Deus. Ele
é capaz de cumprir todas as suas
promessas no presente e no futuro com a mesma precisão que agiu no passado. Você conhece as
promessas de Deus? Você crê na fidelidade divina? Em segundo lugar a renovação
da aliança entre o povo de Israel e Deus implica que As vitórias alcançadas na
vida não são meros resultados do
esforço humano (v.12).
A intenção de Josué era evitar uma atitude de jactância ou
exaltação nacional. Na retrospectiva ele confirma o conceito: Deus é o agente através do qual o povo conseguiu
suas vitórias. O mesmo princípio nos leva a considerar também que as derrotas, muitas vezes, são motivadas pela desobediência à sua vontade
soberana.
O tempo em que vivemos
é marcado por uma atitude de
autopromoção. As pessoas são conduzidas a pensar e agir como se fosse o centro
do universo. Freqüentemente nossa
comunicação utiliza os seguintes
termos: "eu fiz", "eu sou", "eu posso", "meu
dinheiro", "meu trabalho", "minha conquista pessoal", "fruto do meu
esforço", etc. Lembre-se deste princípio: Deus continua interessado em ser
o agente através do qual você alcançará êxito em todas as a áreas de sua vida.
Em terceiro lugar a
renovação da aliança entre o povo de Israel e Deus implica que Deus nos
sustenta e nos farta de bens deste mundo (v.13).
A história do povo de
Israel revela a providência e a graça
divina dispensada sobre aqueles que o temem. Deus havia provido os
israelitas de terra, cidades e produtividade no terreno em que estavam
cultivando. Deus opera sinais diante dos nossos olhos (v.17) para serem
reconhecidos e lembrados. Racionalizar e esquecer os grandes sinais do Senhor,
sempre tem sido a causa do abandono de Deus e da murmuração.
Aprendemos assim o
princípio da providência divina e devemos entender que os bens que possuímos e
o sustento que entra diariamente em nosso lar é um testemunho constante da generosidade
divina para conosco. Recebemos tanto do Senhor que não temos razão de fazermos qualquer murmuração contra ele.
Sejamos agradecidos por sua providência. Em quarto lugar a renovação da aliança
entre o povo de Israel e Deus implica que 1.12.4. Deus espera que o sirvamos
com sinceridade (v.14-15).
Ao renovar a aliança com
Deus aquela geração israelita (terceira) assume solenemente algumas
responsabilidades como:
(a) Temer ao Senhor =
honrando e respeitando Sua vontade em tudo.
(b) Servir ao Senhor = dando-lhe honestamente, com toda
fidelidade, aquilo que Ele quer.
(c) Escolher ao Senhor =
dando-lhe o primeiro lugar na vida. A fidelidade requerida pelo Senhor é absoluta.
Os israelitas precisaram
lançar fora os deuses estranhos para servir ao Senhor com sinceridade. O que
você precisa abandonar para servi-lo verdadeiramente? A indecisão na vida
espiritual é um erro fatal para os
cristãos de hoje. Cada dia de nossa vida precisa ser marcado pela decisão sábia
de servir a Deus. Em quinto lugar a renovação da aliança entre o povo de Israel
e Deus implica que Deus exige exclusividade relacional conosco (v.23).
A geração de israelitas que
havia participado da conquista da terra prometida
(v.16) aceita uma aliança
com o Senhor, semelhante aquela que seus pais se comprometeram a cumprir no
Sinai (Êx.24.7-18; 34.27-28). Aqui neste contexto de pacto destaca-se a
exigência divina de exclusividade no relacionamento com seus filhos-adoradores.
Além de uma atitude exterior (abandonar os ídolos), deveria haver também uma disposição interior.
Inclinar o coração para Deus é servir com integridade, sinceridade, verdade,
com inteireza do ser.
Qual é o nível do seu relacionamento com Deus?
Você anda meio dividido? Sente que não está agradando ao Senhor? Pois bem meu
conselho é que você jogue fora os "deuses estranhos" e
incline o seu coração para o Senhor e assim apresente sua vida consagrada como
uma oferta de amor. Lembre-se Deus exige exclusividade. Ele não quer corações
divididos. Ele não quer culto parcial nem tampouco vidas incoerentes.
Ainda que o povo de Israel
achasse impossível abandonar a Deus, por causa de tudo que Ele fez a favor
desta nação, a história de Israel, logo no livro de Juízes, indica que um
reconhecimento das fraquezas, e humildade teriam sido mais recomendáveis. A
falta de perseverança no caminho do Senhor, em grande parte deve-se ao fato de
que os pais deixaram de praticar e ensinar a seus filhos dentro de seus lares.
Isto Josué prometeu fazer (v.15),
sabendo que o culto verdadeiro começa em casa.
Gostaria de sugerir que
reconheçamos as nossas falhas e fraquezas e assim nos posicionemos humildemente
diante deste Deus, que cumpre as suas promessas, e na dependência dEle
procuremos viver uma vida dedicada sabendo que:
(a) Ele é fiel em cumprir as Suas promessas.
(b) As vitórias alcançadas
na vida não são meros resultados do
esforço humano.
(c) Ele nos sustenta e nos
farta de bens deste mundo.
(d) Ele espera que O
sirvamos com sinceridade.
(e) Ele exige exclusividade
relacional conosco.
Que o Santo
Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca
tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O
Leitor não paga Nada,
Você APENAS
DIVULGA
E
COMPARTILHA
.