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7 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.286 (2º Parte Livro 1) CAPÍTULO 4 DIVERSAS GUERRAS FEITAS POR ALEXANDRE, REI DOS JUDEUS. SUA MORTE. DEIXA DOIS FILHOS, HIRCANO E ARISTÓBULO, E CONSTITUI REGENTE A RAINHA ALEXANDRA, SUA MULHER. ELA DÁ EXCESSIVA AUTORIDADE AOS FARISEUS. SUA MORTE. ARISTÓBULO USURPA O REINO DE HIRCANO, SEU IRMÃO MAIS VELHO. *

 

História De Israel – Teologia 31.286


(2º Parte Livro 1)

CAPÍTULO 4

DIVERSAS GUERRAS FEITAS POR ALEXANDRE, REI DOS JUDEUS. SUA MORTE.

DEIXA DOIS FILHOS, HIRCANO E ARISTÓBULO, E CONSTITUI REGENTE A RAINHA

ALEXANDRA, SUA MULHER. ELA DÁ EXCESSIVA AUTORIDADE AOS FARISEUS. SUA

MORTE. ARISTÓBULO USURPA O REINO DE HIRCANO, SEU IRMÃO MAIS VELHO. *

 

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* Este registro também se encontra no Livro Décimo Terceiro, capítulos 23 e 24, e no Livro Décimo Quarto, capítulo 1, Antigüidades Judaicas, Parte I.

 

21.  Esta paz de que Alexandre gozava foi perturbada pelo rei Antíoco, cognominado Dionísio, irmão de Demétrio e o último da família de Seleuco. Como este príncipe tinha vencido os árabes e Alexandre teve receio de que ele entrasse em seu reino, mandou fazer, desde as montanhas de Antipatro até às margens de Jope, uma grande fortificação com um muro muito alto na frente, guarnecido com torres de madeira. Nada, porém, foi capaz de reter Antíoco. Ele queimou as torres, encheu as trincheiras e passou com seu exército. Transferiu para outro tempo a vingança sobre Alexandre e marchou contra os árabes. Aretas, seu rei, retirou-se para lugares fortificados e quando Antíoco pensava nada mais ter de temer, ele veio atacá-lo com dez mil cavaleiros. Foi muito encarniçado o combate; e embora nessa luta Antíoco tivesse perdido muita gente, sustentou-a enquanto lhe restanteu um pouco de vida, fazendo tudo o que compete a um grande comandante. Mas sua morte fez os seus perderem a coragem e eles acabaram por fugir. Os árabes fizeram então uma grande mortandade; o restante salvou-se fugindo para a aldeia de Cana, onde quase todos morreram de fome.

22.  O ódio que os de Damasco tinham por Ptolomeu, filho de Meneu, levou-os a fazer aliança com Aretas, ao qual reconheceram como rei da baixa Síria. Ele entrou na Judéia, venceu Alexandre e retirou-se em seguida, após um tratado feito entre eles.

23.  Este rei dos judeus, depois de ter tomado Pella, atacou Gerasa, para se apoderar dos tesouros de Teodoro. Ele sitiou a praça com uma tríplice ordem de defesa e assim conseguiu apoderar-se dela. Tomou depois Gaulam, Selêucia e o vale de Antíoco, o castelo-fortaleza de Gamala, onde fez prisioneiro a Demétrio, que lhe era o comandante e que tinha cometido tantos crimes. Depois de ter empregado três anos nestas diversas expedições, ele voltou triunfante a Jerusalém, que depois de tantos e felizes resultados, recebeu-o com alegria.

O fim da guerra foi o início da enfermidade desse príncipe. Ele foi tomado de forte febre intermitente e, imaginando que o trabalho lhe poderia devolver a saúde, entregou-se a novas expedições. Mas seu corpo estava muito fraco para suportar tantas fadigas e ele morreu nesses trabalhos excessivos, depois de ter reinado trinta e sete anos.

24.  Como ele sabia que a rainha Alexandra, sua mulher, era de um caráter diferente do seu e jamais aprovara seu proceder, pois o julgava demasiado violento, ele a constituiu regente, na esperança de que os judeus lhe haveriam de obedecer de boa vontade; e não se enganou. Pois a reputação de piedade dessa princesa fez com que todos se submetessem, sem dificuldade, a uma mulher tão instruída nos costumes do reino e que sempre tinha demonstrado tolerar, com grave desgosto, que se violassem nossas santas leis. Ela tinha dois filhos, de Alexandre; fez sumo sacerdote ao mais velho, de nome Hircano, quer por causa da idade, quer porque sendo de caráter manso, não tinha motivo de temer que ele suscitasse alguma revolta. Ela quis ainda que o mais jovem, de nome Aristóbulo, vivesse como um cidadão privado, porque era muito ativo e empreendedor.

25.  Essa princesa tinha grande espírito de piedade e os fariseus tinham também a fama de ser muito piedosos e muito mais instruídos que os outros, em coisas de religião; ela teve tanta confiança neles, deu-lhes tanta autoridade, que se podia dizer que os havia associado ao governo. Eles se insinuaram de tal modo em seu espírito, pouco a pouco, e abusaram tanto de sua bondade, que atraíram sobre si mesmos o poder principal. Perseguiram e favoreciam a quem muito bem entendiam; davam e tiravam a liberdade; gozavam de todas as vantagens da realeza e só deixavam à rainha as despesas e os cuidados aos quais essa condição obriga. Essa virtuosa princesa era, no entanto, capaz de grandes empreendimentos e trabalhava com tanta solicitude em aumentar as forças de seu Estado, que preparou diversos exércitos, tomou grande número de estrangeiros ao seu serviço e assim tornou-se não somente muito poderosa em seu reino, mas também mui temível aos príncipes e povos vizinhos. Era uma rainha que, ao mesmo tempo, dominava com poder absoluto e obedecia aos fariseus. Estes mandaram matar um homem ilustre de nome Diógenes, que tinha sido muito estimado do falecido rei, porque o acusavam de ter participado da crucificação daqueles oitocentos homens, de que falamos. Eles insistiam com a princesa que não perdoasse a todos os demais que tinham tomado parte naquela ação; sua mui grande consideração para com eles, impedia-lhe de recusá-lo e eles assim mandavam matar a quantos bem entendiam. Tantas pessoas da nobreza viam-se assim em tão grande perigo que recorreram a Aristóbulo e ele persuadiu a rainha, sua mãe, que se contentasse de mandar para fora de Jerusalém os que ela julgava culpados e deixasse os outros em paz. Assim, aqueles cidadãos retiraram-se para diversos lugares do reino.

Essa princesa, tomando como pretexto que o rei Ptolomeu perturbava continuamente a cidade de Damasco, para lá mandou seu exército e apoderou-se do lugar, sem que nessa ocasião se passasse algo de memorável; Tigrano, rei da Armênia, sitiou a rainha Cleópatra, em PPtolemaida, e ela mandou presentes a esse príncipe e o levou a fazer propostas de acordo. Mas ante a notícia de que Lúcullo tinha entrado com um exército romano em seu reino, ele se retirou.

26.  Pouco tempo depois, Alexandra caiu gravemente enferma e Aristobulo, o mais jovem dos seus filhos, tomou essa oportunidade para pôr em prática seus grandes projetos. Reuniu todos os servidores e os homens dispostos a segui-lo pela semelhança de caráter ardente e inquieto como o seu, apoderou-se de todas as fortalezas, empregou o dinheiro que encontrou ali, para reunir muitas outras tropas e revestiu-se das insígnias da dignidade real. Hircano queixou-se à rainha, sua mãe, dessa usurpação. Ela, para contentá-lo, mandou pôr a mulher e os filhos de Aristobulo na fortaleza Setentrião, outrora chamada Baris e que foi depois chamada Antônia, por causa de Antônio, do mesmo modo que Sebaste e Agripíada assim foram denominadas por causa de Augusto e Agripa.

27.  Alexandra morreu daquela enfermidade, depois de ter reinado nove anos, sem ter tido tempo de libertar Hircano, que ela tinha declarado rei, da opressão de Aristobulo, que o sobrepujava de muito em força e ousadia. Tudo o que ela pôde fazer foi deixar-lhe seus bens. Os dois irmãos travaram batalha para decidir, pelas armas, aquela grave divergência. A maior parte das tropas de Hircano deixou-o para passar para o lado de Aristobulo; ele fugiu com o restante para a fortaleza Antônia, onde a mulher e os filhos de Aristobulo se encontravam e assim o salvaram de uma ruína completa. Tendo nas mãos reféns tão preciosos, ele confabulou com seu irmão, sem esperar chegar ao último extremo. As condições do acordo foram: que o reino ficaria com Aristobulo e Hircano contentar-se-ia de gozar das honras que pode pretender um irmão do rei. Esse acordo se fez no Templo, em presença de todo o povo. Os dois irmãos abraçaram-se com demonstrações de afeto. Aristobulo estabeleceu-se no palácio real e deixou o seu a Hircano.

 

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