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7 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.288 (2º Parte Livro 1) CAPÍTULO 6 ALEXANDRE, FILHO DE ARISTÓBULO, ARMA UM EXÉRCITO NA JUDÉIA, MAS É DERROTADO POR GABÍNIO, GENERAL DE UM EXÉRCITO ROMANO, QUE REDUZ A JUDÉIA A REPÚBLICA. ARISTÓBULO ESCAPA DE ROMA, VEM A JUDÉIA E REÚNE TROPAS. OS ROMANOS VENCEM-NO NUMA BATALHA E GABÍNIO O DEVOLVE PRISIONEIRO A ROMA. GABÍNIO VAI FAZER GUERRA NO EGITO. ALEXANDRE REÚNE GRANDES FORÇAS. GABÍNIO, ESTANDO DE VOLTA, DÁ-LHE BATALHA E A GANHA. CRASSO SUCEDE A GABÍNIO NO GOVERNO DA SÍRIA, SAQUEIA O TEMPLO E É DERROTADO PELOS PARTOS. CÁSSIO VEM À JUDÉIA. MULHER E FILHOS DE ANTÍPATRO. *

 História De Israel – Teologia 31.288

(2º Parte Livro 1)

CAPÍTULO 6

ALEXANDRE, FILHO DE ARISTÓBULO, ARMA UM EXÉRCITO NA JUDÉIA, MAS É

DERROTADO POR GABÍNIO, GENERAL DE UM EXÉRCITO ROMANO, QUE REDUZ A

JUDÉIA A REPÚBLICA. ARISTÓBULO ESCAPA DE ROMA, VEM A JUDÉIA E

REÚNE TROPAS. OS ROMANOS VENCEM-NO NUMA BATALHA E GABÍNIO O

DEVOLVE PRISIONEIRO A ROMA. GABÍNIO VAI FAZER GUERRA NO EGITO.

ALEXANDRE REÚNE GRANDES FORÇAS. GABÍNIO, ESTANDO DE VOLTA, DÁ-LHE

BATALHA E A GANHA. CRASSO SUCEDE A GABÍNIO NO GOVERNO DA SÍRIA,

SAQUEIA O TEMPLO E É DERROTADO PELOS PARTOS. CÁSSIO VEM À JUDÉIA.

MULHER E FILHOS DE ANTÍPATRO. *

 

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* Este registro também se encontra no Livro Décimo Quarto, capítulos 9, 10, 11 e 12, Antigüidades Judaicas, Parte I.33.  Escauro avançou com seu exército para Petra, capital da Arábia; a dificuldade dos caminhos retardou sua marcha e seus soldados devastavam tudo o que estava nos arredores de Pella; mas Antípatro ajudou-o com víveres, por ordem de Hircano e, como ele estava muito bem no espírito de Aretas, rei dos árabes, Escauro mandou-o a ele para tentar livrá-lo daquela guerra, por meio de uma soma de dinheiro e ele agiu com tanta habilidade, que o persuadiu a dar trezentos talentos. Assim, Escauro retirou-se.

34.  Alexandre, filho de Aristóbulo, depois de ter sido liberto da prisão, oprimia Hircano e esperava logo poder atacá-lo em Jerusalém, porque os muros derrubados por Pompeu não tinham ainda sido reconstruídos. Mas Gabínio, que tinha substituído Escauro, e que era um grande general, marchou contra ele. Alexandre, temendo tão poderoso inimigo, pensou unicamente em se pôr na defensiva. Reuniu mais de dez mil soldados de infantaria, e mil e quinhentos cavaleiros; cuidou em fortificar Alexandriom, Hircânia e Maquerom, que estão próximas das montanhas da Arábia. Gabínio mandou na frente, contra ele, Antônio, com uma parte do exército, fortalecido com tropas escolhidas, que Antípatro comandava e um grande número de judeus, dos quais Malico e Pitolau eram os chefes; ele seguiu-os e logo os alcançou, com o restante. Alexandre, achando-se muito fraco para sustentar tão grande choque, retirou-se; mas não pôde evitar um combate perto de Jerusalém. Lá perdeu seis mil homens dos quais a metade morreu, os outros foram feitos prisioneiros; ele salvou-se com o restante em Alexandriom. Gabínio perseguiu-o para reconduzir ao seu partido vários judeus que o tinham abandonado, prometeu perdoar-lhes; estes, porém, responderam-lhe ousadamente e ele os atacou; vários foram mortos e os outros, obrigados a se retirar ao castelo; Antônio fez maravilhas nessa ocasião, pois, por mais valor que tivesse mostrado em todas as outras, naquele dia superou-se a si mesmo. Gabínio, tendo deixado tropas para continuarem o cerco, foi visitar todas as praças da província, restabeleceu a ordem nas que não tinham sido destruídas e reconstruiu as que o tinham sido. Assim, Citópolis, Samaria, Antedom, Apolônia, Jamnia, Rafia, Marissa, Dora, Gamala, Azoto e várias outras repovoaram-se, pois seus antigos habitantes voltaram de todas as partes, com grande alegria. Depois de ter dado todas estas ordens, ele voltou ao cerco de Alexandriom e o apertou ainda mais. Então Alexandre, não se vendo em condições de poder resistir por mais tempo, mandou pedir que o perdoasse, com a condição de lhe entregar não somente Alexandriom, mas também as fortalezas de Maquerom e Hircânia. Dessa forma, Gabínio tornou-se senhor de todas elas, mandou destruí-las inteiramente, a conselho da mãe de Alexandre, para que não pudessem para o futuro servir de motivo a uma nova guerra, pois o temor que essa princesa tinha, por seu marido e por seus outros filhos prisioneiros em Roma, a levava a tudo fazer para ganhar o afeto de Gabínio.

35.  Este sábio e experimentado general levou, em seguida, Hircano a Jerusalém, deu-lhe o cuidado do Templo, entregou aos outros principais dos judeus a direção dos negócios da república e dividiu a província em cinco jurisdições, das quais a primeira colocou em Jerusalém, a segunda em Gadara, a terceira em Amate, a quarta em Jerico, e a quinta em Séforis, que é cidade da Galiléia. Dessa forma, os judeus, não se encontrando mais sujeitos ao governo de um só, demonstraram receber com alegria o governo aristocrático.

36.  Mas não se passou muito tempo sem que sobreviessem novas perturbações. Aristóbulo escapou de Roma e reuniu um grande número de judeus, uns porque gostavam das agitações e outros pelo antigo afeto que lhe devotavam. Começou por querer restaurar Alexandriom e rodeá-la de muralhas. Mas tendo sabido que Gabínio mandava contra ele Cisena, Antônio e Servílio com tropas, retirou-se para Maquerom, despediu tudo o que tinha de homens inúteis, reteve somente oito mil que estavam bem armados e fortaleceu-se com mil outros que Pitolau, seu lugar-tenente general, lhe levou de Jerusalém. Os romanos seguiram-no, alcançaram-no e travou-se a batalha. Nada se pode acrescentar ao valor que Aristóbulo e os seus demonstraram naquele dia; mas, por fim, os romanos obtiveram a vitória: cinco mil judeus foram mortos, dois mil escaparam e salvaram-se numa colina; Aristóbulo, com o restante, abriu passagem entre os inimigos e retirou-se a Maquerom. Chegou à tarde e o encontrou destruído, mas esperava repará-lo por meio de uma trégua e reunir novas tropas. Os romanos não lhe deram, porém, a oportunidade. Ele sustentou durante dois dias seu ímpeto, com extraordinária coragem. No fim desse tempo foi aprisionado e enviado a Gabínio, e de lá, a Roma, com Antígono, seu filho, que com ele se salvara. O Senado conservou o pai prisioneiro e mandou o filho para a judéia, ante o que Gabínio escreveu que ele tinha prometido à sua mãe, em consideração às praças que ela lhe havia entregado.

37.  Quando Gabinio se preparava para marchar contra os partos, foi chamado a outro lugar, porque Ptolomeu, depois de ter deixado o Eufrates, voltava para o Egito. Não houve auxílio que Hircano e Antípatro não lhe prestassem nessa guerra. Ajudaram-no com homens, trigo, armas e dinheiro: Antípatro persuadiu aos judeus de Pelusa, que eram como guardas da entrada no Egito, que lhe dessem a passagem que ele pedia.

Gabinio, ao seu regresso do Egito, encontrou toda a Síria perturbada pela nova revolta que Alexandre, filho de Aristóbulo, lá havia suscitado. Este príncipe tinha reunido um grande número de judeus e matava todos os romanos que caíam em suas mãos. Gabinio levou ao seu partido alguns judeus, por intermédio de Antípatro, mas trinta mil continuaram fiéis a Alexandre e ele não teve receio, com aquele número, de travar uma batalha. Esta ocorreu perto do monte Itaburim. Os romanos ganharam-na, Alexandre perdeu dez mil homens e salvou-se com o restante. Gabinio, depois dessa vitória, foi, a conselho de Antípatro, a Jerusalém, para pôr as coisas em ordem. Marchou em seguida contra os nabateenses e os derrotou em um grande combate. Despediu secretamente dois senhores partos de nome Mitrídates e Orsane que se haviam abrigado junto dele e fez correr a notícia de que haviam escapado para voltar ao seu país.

38.  Crasso sucedeu a Gabinio no governo da Síria e, para prover às necessidades das despesas da guerra contra os partos, ele tomou, além dos dois mil talentos nos quais Pompeu não quisera tocar, todo o ouro que encontrou no Templo. Passou em seguida o Eufrates e foi derrotado com todo seu exército, mas agora não é o momento de falarmos disso.

39.  Cássio retirou-se para a Síria e deteve assim o progresso dos partos, que se preparavam para lá entrar. De lá passou à Judéia, tomou Tariquéia e levou escravos mais ou menos trinta mil judeus. Pitolau, que tinha seguido o partido de Aristóbulo, era desse número; fê-lo morrer, a conselho de Antípatro. A mulher desse Antípatro, de nome Cipro, era de uma das mais ilustres famílias da Arábia. Tinha quatro filhos, Fazael, Herodes, que depois foi rei, José e Feroras, e uma filha de nome Salomé. Seu sábio proceder e liberalidade gran-jearam-lhe a amizade de muitos príncipes e particularmente do rei dos árabes, ao qual ele havia entregue seus filhos, para que os guardasse, enquanto fazia guerra a Aristóbulo. Quanto a Cássio, depois de ter tratado com Aristóbulo, regressou para o Eufrates, para impedir que os partos o passassem, como diremos em outro lugar.

 

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