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7 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.290 (2º Parte Livro 1) CAPÍTULO 8 ANTÍGONO, FILHO DE ARISTÓBULO, QUEIXA-SE DE HIRCANO E DE ANTIPATRO A CÉSAR QUE, EM VEZ DE LHE DAR ATENÇÃO, CONCEDE O SUMO SACERDÓCIO A HIRCANO E O GOVERNO DAJUDÉIA A ANTIPATRO, QUE FAZ EM SEGUIDA DAR A FAZAEL, SEU FILHO MAIS VELHO, O GOVERNO DE JERUSALÉM, E A HERODES, SEU SEGUNDO FILHO, O DA GALILÉIA. HERODES FAZ EXECUTAR VÁRIOS LADRÕES. OBRIGAM-NO A COMPARECER AO TRIBUNAL PARA SE JUSTIFICAR. ESTANDO PRESTES A SER CONDENADO, RETIRA-SE E VEM SITIAR JERUSALÉM, MAS ANTÍPATRO E FAZAEL, IMPEDEM-NO.*

História De Israel – Teologia 31.290

(2º Parte Livro 1)

CAPÍTULO 8

ANTÍGONO, FILHO DE ARISTÓBULO, QUEIXA-SE DE HIRCANO E DE ANTIPATRO

A CÉSAR QUE, EM VEZ DE LHE DAR ATENÇÃO, CONCEDE O SUMO

SACERDÓCIO A HIRCANO E O GOVERNO DAJUDÉIA A ANTIPATRO, QUE FAZ

EM SEGUIDA DAR A FAZAEL, SEU FILHO MAIS VELHO, O GOVERNO DE

JERUSALÉM, E A HERODES, SEU SEGUNDO FILHO, O DA GALILÉIA. HERODES

FAZ EXECUTAR VÁRIOS LADRÕES. OBRIGAM-NO A COMPARECER AO TRIBUNAL

PARA SE JUSTIFICAR. ESTANDO PRESTES A SER CONDENADO, RETIRA-SE E VEM

SITIAR JERUSALÉM, MAS ANTÍPATRO E FAZAEL, IMPEDEM-NO.*

 

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* Este registro também se encontra no Livro Décimo Quarto, capítulos 14, 15, 16 e 1 7, Antigüidades Judaicas, Parte I.

 

42. Nesse mesmo tempo, Antígono, filho de Aristóbulo, veio procurar César e em vez de ser bem sucedido no seu intento de prejudicar a Antípatro, causou-lhe benefícios; não se contentando de se queixar da morte de seu pai, que, por ter abraçado seus interesses, tinha sido envenenado por partidários de Pompeu, não pôde ocultar seu ódio por Antípatro, mostrando que a inveja que lhe tinha não era menor que a dor. Acusou-o e a Hircano de terem sido causa de que seu irmão e ele tivessem sido expulsos tão injustamente e disse que não havia males que não tivessem causado a seu país, para satisfazer à paixão; quanto ao socorro que tinham dado a César, isso se fizera apenas pelo temor e para apagar de sua lembrança o afeto que eles tinham dedicado a Pompeu.

Antípatro, para demonstrar a sua afeição a César, por meio de obras, respondeu mostrando-lhe as feridas que havia recebido ao seu serviço, em tantos combates; elas o justificavam muito melhor do que as palavras não o poderiam fazer; que ele admirava a ousadia de Antígono, o qual sendo filho de um inimigo declarado dos romanos, fugitivo de Roma e também inclinado à revolta, como o era seu pai, ousava acusar perante o chefe dos romanos os que sempre lhe haviam sido fiéis e que em vez de se sentir feliz, porque se lhe conservava a vida, esperava conseguir favores e bens de que não tinha necessidade e que ele os desejava, apenas para deles se servir, a fim de suscitar rebeliões, contra aqueles de quem os tinha recebido.

César, depois de ter escutado a ambos, declarou que Hircano merecia mais que qualquer outro o sumo sacerdócio e deu a Antípatro a escolha do cargo que desejava. Mas, em vez de usar dessa graça, ele deixou a César mesmo que o honrasse com a que melhor lhe aprouvesse. Assim, ele deu-lhe o governo de toda a Judéia e concedeu-lhe o favor que lhe pedia, de poder reconstruir os muros que Pompeu tinha derrubado. A isso ele acrescentou que o decreto seria gravado sobre lâminas de cobre, que se colocariam no Capitólio, para serem eternamente um testemunho glorioso de sua virtude e da justa recompensa que dele recebia.

43.  Depois que Antipatro acompanhou a César até as fronteiras da Síria, voltou a Judéia; a primeira coisa que fez foi reconstruir os muros que Pompeu tinha derrubado e, em seguida, passou por toda a província, para impedir, com seus conselhos e ameaças, as sublevações e as revoltas, dizendo aos povos que, obedecendo a Hircano, eles gozariam em profunda tranqüilidade de todos os bens da paz. Mas se a esperança de obter maiores lucros nas perturbações os levasse a se amotinar, eles encontrariam nele, em vez de um governador, um senhor severo, em Hircano, em vez de um rei cheio de amor por seus súditos, um rei sem piedade e em César e nos romanos em lugar de príncipes, inimigos mortais e irreconciliáveis, porque eles jamais tolerariam que se desobedecesse àqueles que eles tinham colocado para governá-los.

Antipatro, falando deste modo, falava de si mesmo e via a necessidade de prover à salvação do seu Estado, porque conhecia a preguiça e a estupidez de Hircano. Fez dar a Fazael, o mais velho de seus filhos, o governo de Jerusalém e de toda a província, e a Herodes, que era o segundo, o da Galiléia, embora ele fosse ainda muito jovem. Como este último era de caráter muito ambicioso e não tinha menos inteligência que coração, logo fez ver que nada havia que ele não fosse capaz de empreender e executar. Tomou Ezequias, chefe de um bando de ladrões, que saqueava toda a região, e o mandou matar, com vários de seus companheiros. Os sírios ficaram tão contentes com isso, que apregoavam em suas cidades e pelos campos que lhe eram devedores de sua tranqüilidade; essa ação mostrou também seu mérito a Sexto César, governador da Síria, parente do grande César. Uma estima tão geral impressionou de tal modo a Fazael, seu irmão que, não lhe querendo ser inferior em virtude, fez todos os esforços que uma nobre emulação incitava, para conquistar cada vez mais o coração do povo de Jerusalém, e ele exercia seu cargo com tanta bondade e justiça, que ninguém o podia acusar de abuso do poder.

44.  Como a glória dos filhos aumentava ainda mais a do pai, toda a nossa nação concebeu tal estima e amor por Antipatro, que não lhe prestava menos honra do que se ele tivesse sido seu rei: esse sábio ministro, em vez de se deixar deslumbrar pelo brilho de tão grande prosperidade, conservou sempre a mesma afeição e a mesma fidelidade a Hircano. Mas os fatos que se seguiram mostraram que uma grande felicidade jamais deixa de ser ofuscada pela inveja. Hircano não pôde deixar de ver sem um ciúme secreto esta reputação do pai e dos filhos, particularmente de Herodes, crescer dia a dia; vivendo ele em tal estado, os mesquinhos invejosos, que odeiam a virtude e que contaminam com veneno todas as suas palavras e, com estas, a corte dos príncipes, exacerbavam ainda mais seu espírito, dizendo-lhe que colocando toda a autoridade nas mãos de Antípatro e de seus filhos, só lhe restava o nome de rei, destituído de todo poder; que era estranho que de tal modo fechasse os olhos, para não ver que havia descido do trono para fazê-los reinar em seu lugar; que eles agiam abertamente, não mais como súditos, mas como soberanos; que não havia necessidade de melhor prova de que Herodes havia calcado aos pés todas as leis, quando, sem qualquer formalidade de justiça, tinha feito morrer tantas pessoas e que se não queria ele mesmo reconhecê-lo por rei, devia obrigá-lo a se justificar perante ele de tão grande crime.

Hircano ficou tão perturbado com estas palavras que sua cólera rebentou, por fim, contra Herodes. Ordenou-lhe que comparecesse ao julgamento e Antípatro, seu pai, aconselhou-o a obedecer. Como ele confiava em sua inocência, garantiu com fortes guarnições a defesa da Caliléia e se pôs a caminho com muita gente, para não ter receio de algum ataque dos inimigos; não foi acompanhado por tanta gente que desse motivo de inveja a Hircano; como Sexto César muito o estimava e temia por ele, quando se encontrasse no meio dos inimigos, ordenou a Hircano que o absolvesse dos crimes de que o acusavam; Hircano, que também o estimava, não teve dificuldade em fazê-lo. Mas na persuasão que Herodes tinha, de que esse príncipe o havia feito contra sua vontade, retirou-se a Damasco, para junto de Sexto, com a resolução de não mais comparecer em juízo, se o citassem uma segunda vez. Seus inimigos, para irritar de novo o espírito de Hircano, não deixaram de lhe dizer que ele lá tinha ido com o fim de organizar algum grande movimento contra seu governo. Ele acreditou facilmente e não sabia o que fazer, vendo que era menos poderoso do que ele.

45. No entanto, Sexto César deu a Herodes o comando das tropas da baixa Síria e da Samaria; e então ele tornou-se tão temível a. Hircano, quer por suas próprias forças, quer pelo afeto que o povo lhe dedicava, que nada mais se poderia acrescentar ao seu temor; ele imaginava a todo momento que Herodes vinha com armas, contra ele e seu receio não foi vão. Herodes, ardendo no desejo de se vingar por ter sido acusado e tratado como criminoso, reuniu um exército, marchou para Jerusalém para despojá-lo do reino e o teria feito, se Antípatro, seu pai, e Fazael, seu irmão, não tivessem vindo ter com ele e não o tivessem convencido a se contentar por ter mostrado que se poderia ter vingado, sem levar seu ressentimento até querer arruinar Hircano, ao qual devia a sua fortuna. Disseram-lhe ainda que, se ele estava irritado porque o tinham citado em juízo, não devia ser menos reconhecido, pois fora absolvido, nem mais se ressentir com a ofensa que o havia feito correr perigo de vida, do que pelo favor que lha havia conservado; que a prudência o obrigava a considerar que os acontecimentos da guerra são duvidosos; que a justiça da causa de Hircano podia mais em seu favor do que um exército inteiro e, por fim, que ele não devia esperar vencer, quando combatesse contra seu rei e benfeitor, o qual o havia educado, instruído, cumulado de favores e jamais tivera o menor pensamento de lhe fazer mal, a não ser quando fora como obrigado pelos maus conselhos dos invejosos. Herodes deixou-se persuadir por essas razões e julgou que lhe seria suficiente para chegar à realização dos seus grandes desejos, ter mostrado a toda a sua nação, sua força e seu poder. 46. Nesse mesmo tempo, surgiu em Apaméia, uma guerra civil entre os romanos, na qual Cecílio Basso, para ser agradável a Pompeu, mandou matar à traição Sexto César e atraiu a si as tropas que ele comandava. Os que seguiam o partido do grande César, querendo vingar essa morte, atacaram-no com todas as suas forças e Antípatro, para mostrar sua gratidão pelos favores que devia a Sexto e seu afeto por aquele que imortalizou a glória do nome de César, mandou-lhe auxílio, sob o comando de seus filhos. Essa guerra demorou-se muito e Marcos foi enviado da Itália, para substituir a Sexto no cargo.

 

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