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8 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.326 (2º Parte Livro 2) CAPÍTULO 23 GRANDE MORTANDADE EM JERUSALÉM. CRIMES DE INDIVÍDUOS A QUE CHAMAVAM DE SICÁRIOS. LADRÕES E FALSOS PROFETAS CASTIGADOS POR FÉLIX, GOVERNADOR DA JUDÉIA. GRANDE LITÍGIO ENTRE OS JUDEUS E OS OUTROS HABITANTES DE CESARÉIA. FESTO SUCEDE A FÉLIX NO GOVERNO DA JUDÉIA. *

História De Israel – Teologia 31.326

(2º Parte Livro 2)

 

CAPÍTULO 23

GRANDE MORTANDADE EM JERUSALÉM. CRIMES DE INDIVÍDUOS A QUE CHAMAVAM DE SICÁRIOS. LADRÕES E FALSOS PROFETAS CASTIGADOS POR FÉLIX,

GOVERNADOR DA JUDÉIA. GRANDE LITÍGIO ENTRE OS JUDEUS E OS OUTROS HABITANTES DE CESARÉIA. FESTO SUCEDE A FÉLIX NO GOVERNO DA JUDÉIA. *

 

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* Este registro também se encontra no Livro Vigésimo, capítulos 6 e 7, Antigüidades Judaicas, Parte I.

 

178. Depois que a Judéia ficou livre desses ladrões, apareceram outros em Jerusalém, que de uma maneira diferente exerciam uma profissão infame e criminosa. Chamavam-nos de sicários, e não era de noite, mas em pleno dia e particularmente nas festas mais solenes, que eles mostravam o seu furor. Apunhalavam, no meio do aperto, àqueles aos quais haviam deliberado matar e misturavam em seguida seus gritos com os de todo o povo, contra os culpados de tão grande crime; tudo lhes saía tão bem, que ficavam muito tempo impunes, sem que deles se desconfiasse. O primeiro que eles assassinaram dessa maneira, foi Jônatas, o sumo sacerdote, e não se passava um só dia, sem que não matassem a outros, do mesmo modo.

Dessa forma, toda Jerusalém estava tomada de pavor, pois semelhante perigo só existira durante a guerra mais sangrenta. Todos esperavam a morte a cada instante; tremia-se à aproximação de qualquer pessoa; não se confiava nem mesmo nos amigos e embora se vivesse sempre alerta, todas essas desconfianças e suspeitas não eram capazes de garantir a vida àqueles aos quais tais celerados tinham decretado a morte, tão astutos e espertos eles eram num ofício tão execrável.

179. A este mal, uniu-se outro, que não veio agitar menos aquela grande cidade. Os que o causaram não eram como os primeiros, assassinos, que derramavam o sangue humano, mas ímpios e perturbadores da tranqüilidade pública, que, enganando o povo com o falso pretexto de religião, levavam-no ao deserto, com a promessa de que Deus faria ver, por meio de sinais extraordinários, que os queria libertar da escravidão. Félix, considerando essas reuniões como um princípio de revolta, mandou contra eles a cavalaria e a infantaria, que matou logo um grande número.

180.  Um outro mal, ainda maior, perturbou também a Judéia. Um falso profeta egípcio, que era um impostor, de tal modo fascinou o povo que chegou a reunir perto de trinta mil homens; levou-os para as montanhas das oliveiras, e, acompanhado por algumas pessoas que confiavam nele, marchou contra Jerusalém, com o fim de expulsar de lá os romanos e de se apoderar da cidade e lá estabelecer o seu trono. Mas Félix partiu contra ele, com tropas romanas e um grande número de outros judeus. O combate travou-se; os que seguiam o egípcio foram dizimados mas ele conseguiu escapar com o restante.

181.  Depois de tantas agitações reprimidas sempre, parecia que a Judéia iria gozar de algum descanso. Mas, como acontece num corpo, em que todas as suas partes estão corrompidas e um membro não está curado de um mal que logo outro, em seguida, é também atacado, alguns mágicos e ladrões uniram-se, e exortaram o povo a sacudir o jugo dos romanos, ameaçando matar os que continuassem a querer suportar tão vergonhosa servidão. Dirigiram-se todos para o país, saquearam as casas dos ricos, mataram-nos, incendiaram as aldeias e fizeram que a desolação e a tristeza campeassem por toda a parte, enchendo a Judéia de luto e de dor.

182.  Estando as coisas neste pé, surgiu um grande litígio em Cesaréia, entre os judeus e os sírios que lá habitavam. Os judeus afirmavam que aquela cidade lhes pertencia, porque Herodes, que era seu rei, a tinha construído. Os sírios diziam, ao contrário, que ainda que ele fosse seu fundador, ela não podia deixar de ser cidade grega, porque, se sua intenção era que ela pertencesse aos judeus, ele não teria mandado construir Templos nem teria levantado estátuas.

Esta divergência acirrou de tal sorte os ânimos, que eles tomaram as armas e não se passava um só dia sem que os mais exaltados, de ambas as partes, não se atracassem, porque a prudência dos anciãos judeus não era capaz de os conter e os sírios não queriam ser inferiores. Os judeus eram mais ricos e mais valentes que os outros. Mas os sírios confiavam no auxílio dos soldados, porque uma parte das tropas romanas, tendo sido formada na Síria, tinha entre eles um grande número de parentes, sempre prontos a ajudá-los. Os oficiais, que os comandavam, fizeram todo o possível para acalmar o tumulto e mandaram mesmo vergastar e prender os mais exaltados. Mas esse castigo, em vez de assustá-los, irritou-os ainda mais.

Félix encontrou-os em luta, quando passava pelo mercado; ordenou aos judeus, que levavam vantagem, que se retirassem e, como estes não obedeceram, mandou vir seus soldados que mataram a muitos ali mesmo e saquearam-nos, e apoderaram-se de seus bens. Esse governador vendo que a dissidência continuava, sempre com a mesma intensidade, mandou a Nero alguns dos principais, dos dois partidos, para defenderem seus direitos perante ele.

183. Festo, que sucedeu a Félix, fez rude guerra contra os que perturbavam a província; prendeu e mandou matar um grande número daqueles ladrões.

 

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