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9 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.330 (2º Parte Livro 2) CAPÍTULO 27 FLORO OBRIGA, COM HORRÍVEL MALDADE, OS HABITANTES DE JERUSALÉM A SE APRESENTAREM ÀS TROPAS ROMANAS QUE MANDARA VIR DE CESARÉIA PARA SAUDÁ-LAS; MAS ORDENA A ESSAS TROPAS QUE OS ATAQUEM, EM VEZ DE LHES RETRIBUIR A SAUDAÇÃO. O POVO SE PÕE NA DEFENSIVA E FLORO, NÃO PODENDO REALIZAR O DESEJO QUE TINHA DE SAQUEAR O SAGRADO TESOURO, RETIRA-SE PARA CESARÉIA.

 História De Israel – Teologia 31.330

(2º Parte Livro 2)

 

CAPÍTULO 27

FLORO OBRIGA, COM HORRÍVEL MALDADE, OS HABITANTES DE JERUSALÉM A

SE APRESENTAREM ÀS TROPAS ROMANAS QUE MANDARA VIR DE CESARÉIA

PARA SAUDÁ-LAS; MAS ORDENA A ESSAS TROPAS QUE OS ATAQUEM, EM VEZ

DE LHES RETRIBUIR A SAUDAÇÃO. O POVO SE PÕE NA DEFENSIVA E FLORO,

NÃO PODENDO REALIZAR O DESEJO QUE TINHA DE SAQUEAR O SAGRADO

TESOURO, RETIRA-SE PARA CESARÉIA.

 

193. Quando esse mau governador viu que a perturbação tinha cessado, pensou em recomeçá-la; e, para consegui-lo, mandou reunir os sacerdotes e as pessoas mais ilustres de Jerusalém e disse-lhes que o único meio de mostrar que o povo queria para o futuro viver tranqüilo e em paz era comparecer à presença de duas coortes, que ele mandara vir de Cesaréia. Eles prometeram-no e em seguida ele ordenou aos oficiais dessas tropas que não retribuíssem a saudação dos judeus quando comparecessem à sua presença, mas os atacassem, se alguém se mostrasse ofendido ou murmurasse.

Os sacerdotes reuniram o povo no Templo e o exortaram a se apresentar às tropas romanas e saudá-las, para evitar, desse modo, que sucedessem outros graves inconvenientes e embora os mais revoltados não quisessem fazê-lo, o povo obedeceu pela dor que sentia ainda ante o martírio de tantos parentes e amigos. Os levitas e sacerdotes tomaram também os vasos sagrados com o restante do que se usava de mais precioso para o serviço de Deus e os cantores, diante deles, com instrumentos musicais, e rogavam de joelhos, perante o povo, pelo zelo que deveria ter pela honra e conservação do Templo, a não irritar os romanos para não lhes dar motivo de saquear as coisas santas. Os mais ilustres dos sacerdotes com a cabeça coberta de cinzas, os hábitos rasgados e o estômago descoberto, rogavam particularmente aos mais ilustres da cidade, e a todo o povo, em geral, que não desgostassem, por pouco que fosse, os romanos, a fim de não atrair sobre sua pátria o furor daqueles que só esperavam um pretexto para saquear, a fim de satisfazer sua insaciável ambição. "Como julgais que esses soldados vos hão de ser gratos pelas homenagens que vós mesmos lhes prestastes no passado, se agora não as quereis prestar, para pretender imaginar que eles vos tratarão melhor para o futuro, do que no passado? E se os receberdes com honra, à sua chegada, tirareis todo pretexto a Floro de usar de violência e livrareis vosso país de todos os males de que temos muitos motivos para temer, no caso contrário." Disseram ainda que o número dos revoltosos era mui pequeno, em comparação com aquela grande multidão e eles os deveriam obrigar a se unir a eles. O povo ficou comovido com estas palavras e os que haviam falado com tão grande sabedoria acalmaram o ânimo dos mais exaltados, quer com as ameaças, quer com o respeito que infundiam com sua posição e autoridade.

Foram todos depois em boa ordem e sem tumulto à presença das tropas romanas e quando estavam já bem perto, saudaram-nas. Mas os soldados não lhes responderam à saudação; os mais revoltosos começaram a gritar contra Floro, dizendo que era por sua ordem que eles os tratavam tão mal. Os soldados, para executar as ordens recebidas, atacaram-nos a cacetadas e os fizeram fugir; depois, perseguiram-nos, pisoteando, sob as patas dos cavalos, aqueles que caíam por terra. Assim muitos morreram miseravelmente e outros, assustados, escaparam. A maior desgraça aconteceu às portas da cidade; cada qual esforçava-se por avisar seus companheiros que fugissem, e quanto mais se apressavam menos avançavam. Ninguém quis enterrar os mortos. Os romanos, que os perseguiam, matavam a todos os que podiam apanhar e impediam assim que a multidão pudesse entrar pela porta de Bezeta, porque eles queriam passar por ali, para se apoderar do Templo e da fortaleza Antônia.

Nesse mesmo tempo, Floro saiu do palácio real, com os soldados que o acompanhavam, com esse mesmo intento, de se apoderar da fortaleza. Mas não pôde fazê-lo, pois o povo deu meia volta, pôs-se na defensiva, deteve-os, subiu aos telhados, atacou-os a pedradas e a golpes de dardos. Desse modo os romanos, que não podiam vencer a massa do povo que enchia as ruas, muito estreitas, foram obrigados a se retirar para junto das tropas que estavam no palácio real.

Os judeus, temendo que Floro fizesse novo ataque para se apoderar do Templo, por meio da fortaleza Antônia, derrubaram rapidamente a galeria que unia essa fortaleza com o Templo. E como o desejo que Floro tinha de se apoderar da fortaleza Antônia era motivado pela vontade de se apoderar também do tesouro sagrado, a destruição dessa galeria veio tirar-lhe todas as esperanças, opondo um grave obstáculo à sua ambição e avareza. Ele reuniu os principais sacerdotes e o Senado, disse-lhes que estava resolvido a se retirar e que lhes deixaria como guarnição as tropas que eles quisessem.

Responderam-lhe eles que julgavam não se dever introduzir modificação alguma e que assim uma só coorte seria suficiente; mas não era conveniente que fosse uma daquelas que tinham maltratado o povo, porque todos ainda estavam muito irritados contra elas. Ele o concedeu, deixou outras coortes e retirou-se com o restante para Cesaréia.

 

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