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9 de janeiro de 2022

História De Israel – Teologia 31.334 (2º Parte Livro 2) CAPÍTULO 31 OS PRINCIPAIS DE JERUSALÉM, DEPOIS DE SE TEREM ESFORÇADO PARA ABAFAR A REVOLTA, MANDAM PEDIR TROPAS A FLORO E AO REIAGRIPA. FLORO, QUE SÓ DESEJAVA A DESORDEM, NÃO LHES MANDA, MASAGRIPA ENVIA-LHES TRÊS MIL HOMENS. ELES COMBATEM CONTRA OS SEDICIOSOS, QUE SENDO EM NÚMERO MUITO MAIOR, OS OBRIGAM A SE RETIRAREM PARA O ALTO DO PALÁCIO, QUEIMAM O ARQUIVO DOS ATOS PÚBLICOS, COM O PALÁCIO DO REIAGRIPA E DA RAINHA BERENICE, E CERCAM O ALTO DO PALÁCIO

História De Israel – Teologia 31.334

(2º Parte Livro 2)

 

CAPÍTULO 31

OS PRINCIPAIS DE JERUSALÉM, DEPOIS DE SE TEREM ESFORÇADO PARA ABAFAR

A REVOLTA, MANDAM PEDIR TROPAS A FLORO E AO REIAGRIPA. FLORO, QUE SÓ

DESEJAVA A DESORDEM, NÃO LHES MANDA, MASAGRIPA ENVIA-LHES TRÊS MIL

HOMENS. ELES COMBATEM CONTRA OS SEDICIOSOS, QUE SENDO EM NÚMERO

MUITO MAIOR, OS OBRIGAM A SE RETIRAREM PARA O ALTO DO PALÁCIO,

QUEIMAM O ARQUIVO DOS ATOS PÚBLICOS, COM O PALÁCIO DO REIAGRIPA E

DA RAINHA BERENICE, E CERCAM O ALTO DO PALÁCIO.

 

199. Os principais de Jerusalém, tanto sacerdotes como fariseus e outros, vendo a cidade tão ameaçada, resolveram persuadir os sediciosos à obediência e à sujeição. Mandaram em seguida reunir o povo diante da porta de bronze da parte interior do Templo, que está voltada para o oriente, e começaram a falar da ousadia em se deixar levar a uma revolta, que poderia ser causa de uma guerra sangrenta. Disseram, em seguida, que a causa era muito injusta, porque seus antepassados jamais se tinham recusado a receber presentes das nações estrangeiras, como bem se podia ver, porque o Templo, na maior parte, era adornado com as dádivas que eles tinham oferecido e que não somente não se haviam rejeitado suas vítimas, o que não se podia fazer sem impiedade, mas também viam-se ainda naquele mesmo Templo as ofertas que eles haviam feito, em todos os tempos. Por isso era estranho que se estabelecessem novas leis para provocar as armas romanas, e além do perigo ao qual se expunha Jerusalém, ela tornar-se-ia culpada de um grande crime, em matéria de religião, como seria permitir só aos judeus oferecer vítimas a Deus e adorá-lo no seu Templo. E mesmo quando essa nova lei, que se queria estabelecer, só se referisse a um único homem, não se poderia eximi-la de desumana; mas, tornando-a geral, ofender-se-iam todos os romanos, por um desprezo injurioso e far-se-ia passar o mesmo imperador por um profano. Havia ainda motivo de se temer que aqueles que rejeitavam tão ousadamente as vítimas dos outros, não fossem privados no futuro da liberdade de as oferecer para si mesmos, se não se arrependessem de sua falta, antes que os ofendidos tão imprudentemente disso tivessem conhecimento.

Depois de assim ter falado, os sacerdotes que mais conheciam os costumes de nossos antepassados disseram que eles jamais haviam recusado vítimas oferecidas por nações estrangeiras. Mas aqueles que só queriam agitações não escutaram tais razões e para dar motivo de guerra os ministros do altar não se apresentaram.

200.  Dessa forma, os chefes vendo que a revolta tinha chegado a tal ponto, que sua autoridade já não era capaz de contê-la e que os males que se temiam da parte dos romanos cairiam principalmente sobre eles, resolveram, para conseguir que os sediciosos desistissem, mandar a Floro alguns homens, dos quais Simão, filho de Ananias, era o chefe, e outros ao rei Agripa, chefiados por Saul, Antipas e Costobaro, parente do príncipe, para pedir a ambos que viessem em auxílio de Jerusalém, com tropas, a fim de extinguir a revolta antes que ela crescesse ainda mais.

Tão má notícia foi muito agradável a Floro, o qual, para que o fogo da guerra se acendesse mais ainda, não deu resposta aos enviados. Agripa, para salvar, se ainda possível, não somente os que permaneciam fiéis ao dever, mas também os sediciosos, para conservar a Judéia aos romanos e o Templo e sua pátria aos judeus, julgando além disso, que a perturbação só lhes poderia ser prejudicial, mandou em seguida três mil homens, auranitas, bataneianos e traconitidas, comandados por Dario e deu-lhes por general Filipe, filho de Joaquim.

201.  Os chefes, os sacerdotes e a parte do povo que desejavam a paz receberam-nos e os hospedaram na cidade alta; a cidade baixa e o Templo foram ocupados pelos revoltosos. A guerra começou com arremesso de pedras e flechas e por vezes chegaram mesmo a combater corpo a corpo. Os revoltosos eram mais ousados, porém os soldados do rei tinham mais experiência na guerra. Todos os esforços destes visavam expulsar do Templo aqueles que o profanavam de maneira tão criminosa; e o objetivo de Eleazar e dos seus partidários era apoderar-se da cidade alta. Sete dias passaram-se dessa maneira, com grande mortandade de parte a parte, sem progresso algum.

202.  Entretanto, chegou a festa a que chamam de xiloforia, durante a qual leva-se ao Templo uma grande quantidade de madeira para manter um fogo, que jamais se deve apagar; os revoltosos impediram aos seus adversários o cumprimento desse dever de piedade, ao qual sua religião obrigava. A eles havia unido um grande número daqueles assassinos, denominados sicários, por causa dos punhais que trazem escondidos sob as vestes; estes lançaram-se no meio do povo, obrigando os do lado do rei a ceder à sua ousadia e ao seu grande número, e a abandonar a cidade alta. Os amotinadores dela se apoderaram, puseram fogo na casa do sumo sacerdote Ananias e no palácio do rei Agripa e da rainha Berenice. Cercaram em seguida o arquivo dos atos públicos para queimar todos os contratos e as obrigações que lá estavam, trazendo as-sim ao seu partido todos os devedores, que não mais temiam atacar seus credores, porque não existiam mais os títulos em virtude dos quais eles os pudessem perseguir, e atiraram assim os pobres contra os ricos. Os que tinham esses títulos sob custódia fugiram e os revoltosos incendiaram todos os documentos, reduzindo a cinzas os títulos que bem se poderiam chamar do bem público e continuaram a perseguir seus inimigos.

203.  Em tão horrível desordem, Ananias, sumo sacerdote, Ezequias, seu irmão, e alguns outros sacerdotes e homens ilustres de Jerusalém foram se esconder nos esgotos e os que tinham sido enviados ao rei Agripa retiraram-se para junto dos soldados daquele príncipe, no alto do palácio do qual fecharam as portas.

Os amotinadores, satisfeitos com a vitória e tantos incêndios, no momento, não foram além. Mas no dia seguinte, que era o dia quinze de agosto, atacaram a fortaleza Antônia, tomaram-na de assalto em dois dias, dizimaram a guarnição, cercaram as tropas do rei Agripa naquele palácio, onde se haviam escondido e divididos em quatro partes, e procuravam derribar as muralhas. Os sitiados não ousavam atacar um número tão grande de inimigos, mas matavam-nos do alto das torres e dos torreões aos que lhes atacavam. O ardor com que atacavam e se defendiam era tão grande, que não se combatia menos de noite do que de dia, porque os de fora julgavam que os sitiados seriam obrigados a se entregar, por falta de víveres e estes estavam persuadidos de que os inimigos cansar-se-iam de tantos esforços inúteis.

 

Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento

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