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2 de agosto de 2013

Antropologia - Teologia 03.26 - 100% Periferia

Antropologia - Teologia 03.26

3.3.1 100% Periferia

Para conhecer a história completa do big-bang, é preciso voltar ao século 4 a.C. 
Isso porque o primeiro passo em direção a ele foi dado por um filósofo grego, Aristarco, que propôs uma idéia ousada: a Terra não seria o centro do Universo, mas giraria em tomo do Sol. 
O modelo foi considerado ridículo e ficou esquecido por 2 mil anos, até que um polonês atrevido escreveu Sobre as Revoluções das Esferas Celestes. 
Nicolau Copérnico, o autor do tratado, voltou-se contra a teoria dominante do grego Ptolomeu, segundo a qual a Terra estaria no centro de tudo. 
A obra de Copérnico saiu em 1543 - e só então ele percebeu uma terrível traição. 
No prefácio, escrito sem o seu consentimento, sua teoria era apresentada como "não necessariamente verdadeira nem ao menos provável" e a hipótese de que o Sol estava no centro do Universo era considerada "absurda". 
A punhalada só foi possível porque, durante a impressão do livro, ele estava de cama se recuperando de uma hemorragia. 
Morreu no dia em que recebeu a edição.

Ao longo das décadas seguintes, na Dinamarca, um astrônomo chamado Tycho Brahe havia ganho tanta reputação que o rei Frederico II deu a ele uma ilha e dinheiro para construir um observatório. 
Apesar das lunetas, a especialidade da ilha eram as festas. Pessoas importantes eram convidadas para cerimônias animadíssimas, que contavam com a presença de Jeep, um anão que fazia as vezes de bobo da corte. 
Em 1588, com a morte do rei, Brahe perdeu seus privilégios. 
Acabou tendo de abandonar o castelo (e a badalação) e migrou para Praga, onde conheceu o alemão Johannes Kepler. 
Era uma dupla perfeita: Brahe fazia as mais precisas observações da época. 
E Kepler, que seria o melhor intérprete desses dados, descobriu três coisas fundamentais: os planetas não se movem em círculos, mas em elipses; a velocidade desses planetas varia continuamente e o Sol não está exatamente no centro dessas órbitas. 
A suspeita se confirmou com as pesquisas do italiano Galileu Galilei, um católico devoto que tirou proveito das recém-inventadas lunetas. 
Ele percebeu que havia luas em tomo de Júpiter, o que era uma prova incontestável de que a Terra não era o centro do Universo. Acabou condenado pela Inquisição à prisão domiciliar.  


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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