O primeiro requisito para Jesus de Nazaré ser cristificado foi o fato de ele não ser um homem do tipo que toda a raça humana é.
Ele foi o único homem 100% humano, enquanto o restante dos seres
humanos são apenas semi-humanos. Por isso mesmo, enquanto Se manifestou em
carne aos homens, Ele preferia Se auto-entitular “O Filho do Homem”. Nosso Senhor não se
denominou como filho de homem, mas sim Filho do homem, o que significa ser
ele filho de uma geração 100% hominal.
Ele foi gerado de modo diferente do
restante da humanidade.
O título Filho do Homem
freqüentemente é aplicado à pessoa de Cristo, lembra sua humanidade (Jo 1.14).
Cerca de 79 vezes esta expressão ocorre somente no NT e com exclusividade, nos
Evangelhos, e vinte e duas vezes no livro do Apocalipse.
Em Ezequiel (por toda
a extensão do livro), a frase é empregada por Deus 91 vezes.
Segundo o Dr.
Allmen, em seu
Vocabulário Bíblico citado por Tasker a expressão “Filho do
Homem” (Jo 3.13) havia se tornado uma figura messiânica mais corrente.
Esse é o
motivo porque um exame dos textos evangélicos permitem, quase sem possibilidade
de erro, preferir que ao designar-se “Filho do homem” o Senhor Jesus escolheu
esse título, evidentemente, menos comprometido pelo nacionalismo judaico e
pelas esperanças bélicas.
Havia também uma esperança judaica do “Homem dos
últimos tempos”, conforme lemos em Rm 5.12-21; 1 Co 15.22, 45, 47; e 2. 5-11).
R.V.G. Tasker Professor Emérito de Exegese do Novo Testamento na Universidade
de Londres em sua obra Mateus - Introdução e Comentário defende a idéia de que
Cristo apartou para si o título em foco porque o termo expressava melhor do que qualquer outro vocábulo os dois
lados da sua natureza.
Por um lado, chamava a atenção para as limitações e
sofrimentos a que ele estava por necessidade sujeito durante a sua existência
terrena; como homem real (sendo que o hebraico, “filho do homem: , equivale a
“homem”) esteve abaixo dos anjos, conforme Hb 2.6,7. Por outro lado.
Também
sugeria a sua transcendência, que se veria em toda a sua glória quando os
homens vissem o Filho do homem vindo para juízo nas nuvens do céu e reivindicando
os seus direitos de propriedade sobre todos os reinos de acordo com o vaticínio
do profeta Daniel (Dn 7.13,14).
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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