Exegese Bíblica 22.13
3. Exegese
Protestante
Surgiu do protesto de alguns cristãos
contra a autoridade da Igreja como intérprete fiel da Bíblia. Lutero instituiu
o princípio da "scritura sola" (traduzindo, a escritura sozinha), sem
tradição, sem autoridade, sem outra prova que não a própria Bíblia. A partir
daquele instante, os Protestantes se dedicaram a um estudo mais acentuado e
profundo da Bíblia, antecipando-se mesmo aos católicos. Mas o princípio posto
por Lutero contribuiu para um desastre hermenêutico, pois ele mesmo disse que
cada um interpretasse a Bíblia como entendesse, isto é, como o Espirito Santo o
iluminasse.
Isto fez surgir várias correntes de interpretação, que podem se resumir em
duas: a conservadora e a racionalista. A conservadora parte daquele principio
da inspiração = ditado, em que se consideram até os pontos massoréticos como
inspirados. Não se deve aplicar qualquer método cientifico para entender o que
está escrito. É só ler e, do modo que Deus quiser, se compreende. A
racionalista foi influenciada pelo iluminismo e começou a negar os milagres.
Daí passou à negação de certos fatos, como os referentes a Abraão. Afirmam que
as narrações descritas, como provam o vocabulário, os costumes, são coisas de
uma época posterior, atribuído àquela por ignorância. Esta, teoria teve muito
sucesso e começaram a surgir várias 'vidas' de Jesus em que ele era apresentado
como um pregador popular, frustrado, fracassado...
Outros ainda interpretavam o Cristianismo dentro da lógica hegeliana: São
Paulo, entusiasmado, teria feito uma doutrina, que atribuiu a JC (tese); depois
São João, com seu Evangelho constituiu a antítese; finalmente São Marcos fez a
síntese. Hoje, porém, se sabe que Marcos é o mais antigo. Estes intérpretes se
contradizem entre si, o que provocou uma certa desconfiança. Por fim, a própria
arqueologia, em auxílio do Cristianismo, veio provar com a descoberta de vários
documentos históricos que a Bíblia tinha razão: aqueles costumes, aquele vocabulário
eram realmente daquela época, inclusive o uso dos nomes Abraão, Isaac também
eram comuns no tempo. Isto e outras coisas serviram para desmentir tais idéias
iluministas.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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