História Do Cristianismo -
Teologia 32.123
CONTENDA ENTRE GREGÓRIO E HENRIQUE IV
Outro decreto de Gregório foi
atacar o ato de sagração de bispos pelos leigos, e isto envolveu-o em questão
com Henrique IV da Germânia. Já desde muito antes do tempo de Carlos Magno, era
costume os bispos e abades serem sagrados pelos reis e imperadores, e Henrique
não estava disposto a perder aquele privilégio tão antigo, pela simples
imposição de um padre de Roma.
Esta recusa irritou o papa, e
levou-o a ser conivente na ruína de Henrique.
E não foi esta a única causa
das suas dissensões. Quando comunicaram a Henrique as ordens de Gregório a respeito
do pecado de simonia, o imperador, embora recebesse bem a idéia do papa, e
tivesse aprovado as reformas propostas, não deu um único passo para pô-las em
prática; e isto ainda mais fez irritar o papa. Ele queria obras e não palavras:
queria que o imperador fizesse executar os seus decretos e não simplesmente que
lhe fizesse cumprimentos evasivos, e por isso tornou-se mais exigente nas suas
ordens. Que se convocasse um concilio na Germânia, e que se fizessem imediatamente
investigações sobre as repetidas acusações de simonia que pesavam sobre os
bispos de Henrique; mas o imperador não consentiu nisto, e os bispos, muitos
dos quais eram na verdade culpados, apoiaram, é claro, esta resolução. Mas
Gregório não era homem para ser contrariado nos seus propósitos, nem para
desanimar com a oposição. Impossibilitado de conseguir seu fim de uma maneira,
recorreu a outra, e, tendo reunido um concilio em Roma, ali se fizeram as
acusações. Como conseqüência, muitos dos favoritos de Henrique, alguns dos
mais elevados eclesiásticos da terra, foram depostos, e, como se quisesse
acrescentar o insulto à injúria, o próprio imperador recebeu ordens
peremptórias para comparecer a Roma, a fim de responder a iguais acusações,
sendo ao mesmo tempo ameaçado de excomunhão, se recusasse aparecer. Ele
recusou, e indignado por tão vil insulto contra a sua pessoa, reuniu-se em
concilio dos seus próprios bispos e depôs o papa.
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