Angelogia - Teologia 02.91
A relação figurada com o
Rei de Tiro (Ez 28.1-10)
No devido
contexto, a profecia de Ezequiel contra o rei de Tiro contém uma referência
velada a Satanás como o verdadeiro governante de Tiro e como o deus deste mundo
(2Co 4.4; 1Jo 5.19). O rei é descrito como um visitante que estava no jardim do
Éden (Ez 28.13), que fora um anjo, querubim ungido (Ez 28.14), e uma criatura
perfeita em todos os seus caminhos, até que nela se achou iniqüidade (Ez
28.15). Por causa do seu orgulho pecaminoso (Ez 28.17), foi precipitado do
monte de Deus (Ez 28.16,17; Is 14.13-15).
Nos
primeiros dez versículos, o rei de Tiro é apresentado literalmente como alguém
conhecido na história como Thobal (ou Ithobaal II) que reinou em 586 a .C. Naquele período,
Thobal, como rei de Tiro, uma cidade-reino, encheu-se de orgulho e presunção,
imaginando-se um deus. No versículo 2, o profeta fala do “príncipe de Tiro” e
no versículo 12 fala do “rei de Tiro”. Na primeira parte quando fala do
“príncipe”, apresenta-o como um homem vaidoso e presunçoso, que se imaginava um
deus. Porém, o texto quando fala do mesmo personagem no versículo 12, passa a
ter um sentido mais espiritual, e desse modo, entende-se que se trata,
comparativamente, de outro rei, chamado Lúcifer, influenciador espiritual do
príncipe literal. Thobal, o príncipe, imaginava a sua cidade como inexpugnável
por estar construída sobre uma rocha.
O pecado
maior do rei de Tiro era o orgulho, que o levou a exaltar-se qual divindade.
Por isso, ele sofreria o julgamento divino e desceria à cova como todos os
mortais (Ez 28.8). Muitos hoje, especialmente os que foram enganados pelos
ensinos da Nova Era, crêem que realmente são deuses, ou que estão se tornando
deuses. Esses enganadores e suas vítimas, caso não se convertam a Deus,
receberão a mesma condenação do rei de Tiro.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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