Estamos em Manutenção # We are in Maintenance Bem Vindos a Este Espaço # Welcome to This Space

6 de agosto de 2013

Angeologia - Teologia 02.92 - Algumas Características Originais Antes da Queda

Angelogia - Teologia 02.92
 
Algumas características originais antes da queda

O texto (Ez 28.12-16) indica que Lúcifer era possuidor de elevada distinção e detentor de honrosos títulos e posições, conforme destacaremos a seguir:

a) “o aferidor da medida” (v. 12). A palavra “selo” (aferidor) é uma tradução fiel do original hebraico, porque significa que ele era a imagem, perfeita da criação divina e uma imagem refletida em si mesmo que lhe conferia o privilégio de ser a mais bela e inteligente criatura de Deus (v. 12). Nele se encontrava a medida perfeita da criação daquilo que Deus queria.

b) “estavas no Éden, jardim de Deus” (v.13). A menção sobre pedras preciosas existentes no Jardim do Éden tem um sentido figurado para ilustrar os privilégios dessa criatura chamada Lúcifer, personificada no texto como “o rei de Tiro”. O ornamento de pedras preciosas desse personagem indica a grandeza e a beleza de sua aparência. Era um tipo da glória tipificada e representada por Lúcifer antes da queda.

c) “no dia em que foste criado” (v. 13). É importante essa expressão porque declara que Lúcifer é um ser criado por Deus. Como criatura de Deus não lhe dava o direito de imaginar-se tão superior a ponto de querer ser igual a Deus.

d) “querubim ungido para proteger” (v. 14). Na descrição profética de Ezequiel, Lúcifer pertencia a mais alta classe de seres angélicos. Sua relação com Deus manifestava-se em sua função específica de proteger o trono de Deus. Esse ministério de proteção dos querubins tem a ver com a incumbência de preservar toda a criação divina (Gn 3.24; Êx 25.17-20; Sl 80.1).

e) “perfeito eras nos teus caminhos” (v. 15). A frase tem na conjugação verbal do verbo ser no passado “eras”, a história antiga de Lúcifer, como alguém que escondia em seu interior a iniqüidade da vaidade e do orgulho. 6.6.6. Nomes que designam Satanás

Satanás é um ser inteligente, hostil e traiçoeiro. A Bíblia inteira o apresenta resistindo a Deus e perturbando a paz das nações com guerra, destruição e misérias. As Escrituras se referem a este ser poderoso através de substantivos próprios e pronomes pessoais diferentes, como:

a) Satanás (1Cr 21.1; Jó 1.6; Lc 10.18; Ap 20.2 etc.). Esse título lhe foi dado após a sua queda da presença de Deus, e significa “adversário” (Zc 3.1; 1Pe 5.8). Foi a partir do momento em que Lúcifer encheu-se de iniqüidade e permitiu que a presunção o dominasse que aconteceu a grande tragédia universal. Ele imaginou-se poderoso o suficiente para competir ou mesmo superar o trono de Deus. Lúcifer, então, se fez adversário e oponente constante e implacável contra o Criador. Tornou-se, por isso, um arquiinimigo de toda a criação viva de Deus.

b) Diabo (Mt 13.39; Jo 13.2 etc.). Este termo aparece apenas no Novo Testamento. É uma transcrição do vocábulo grego diabolos que significa “caluniador, acusador” (Ap 12.10). Essa característica ele demonstrou como uma das suas tarefas mais terríveis e maléficas. Existe uma história onde o diabo calunia e acusa um servo de Deus chamado Jó. Embora esse homem fosse íntegro, o diabo apareceu diante do Senhor para acusá-lo (Jô 1.9-11). Portanto, a Bíblia identifica o diabo como caluniador e acusador dos servos de Deus. Como diabo, ele é o acusador dos irmãos (Ap 12.10). Ele fala mal de Deus para o homem (Gn 3.1-7) e do homem para Deus (Ap 12.10. Como pai da mentira, ele tenta acusar os servos do Senhor, como se Deus não pudesse perceber as suas mentiras (Jo 8.44). Mas a Bíblia declara que “temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2.1).

c) Dragão (Is 51.9; Ap 12.3,7 etc.). A palavra “dragão” (tannin) parece significar literalmente “serpente” ou “monstro marinho”. O dragão é considerado como a personalidade de Satanás, como o é de Faraó em Ez 29.3; 32.2. O dragão é um animal marinho e pode apropriadamente representar a atividade de Satanás nos mares do mundo.

d) A Antiga serpente (Gn 3.1; Is 27.1 etc.). Este termo indica sua desonestidade (Jó 26.13) e falsidade (2Co 11.3).

e) Belzebu (Mt 10.25; 12.24,27), ou mais corretamente, Beelzebul, de acordo com a palavra grega. Não se conhece o significado exato do termo. Em sírio, significa “senhor do esterco”. É também sugerido que o termo significa “senhor da casa”. Esse título tinha uma relação com um deus pagão de Ecrom, por nome Baal-Zebub ou Baal-Zebul. No texto grego do Novo Testamento, esse nome aparece como Belzebu, cuja atribuição dada pelos judeus do tempo de Cristo era o de “príncipe dos demônios” (Mt 10.25; Mc 3.22). Como os judeus usavam esse nome com um tom de escárnio, porque o mesmo referia-se a um ídolo pagão, Jesus, sem reserva nem qualquer pudor, identificou Belzebu como Satanás (Lc 11.18,19; Mc 3.24-27).

f) Belial ou Beliar (2Co 6.15). Este termo é usado no Velho Testamento no sentido de “indignidade” (2Sm 23.6). Assim, lemos a respeito dos “filhos de Belial” (Jz 20.13), os “homens de Belial” (1Sm 30.22), e dos “homens depravados”.

g) Lúcifer. Esse nome não aparece literalmente em nossas versões bíblicas, é a forma latina traduzido por Jerônimo na Vulgata. Na linguagem metafórica de Isaías 14.12, o nome Lúcifer aparece vinculado a expressão “filho da alva”. Os babilônicos criam que os astros celestes ou estrelas fossem seres angélicos, por isso, “um filho da alva” representava a primeira luz da manhã, e Lúcifer, em seu primeiro estado possuía esta característica. Este termo significa a estrela da manhã, um nome dado ao planeta Vênus. Significa literalmente o que traz a luz, e é um nome usado para Satanás na passagem de Isaías. Como Lúcifer, Satanás é mostrado como um anjo de luz.

h) Maligno (Mt 13.19,38; 2Co 6.15 etc.). Esta é uma descrição de seu caráter e sua obra.

j) Tentador (Gn 3.1; Jó 2.7; Mt 4.3; Mc 1.13; Jo 13.2 etc.). Este nome indica seu constante propósito e esforço para levar os homens ao pecado.

k) deus deste século (2Co 4.4). Como tal, ele tem seus “ministros” (2Co 11.15), “doutrinas” (1Tm 4.1), “sacrifícios” (1Co 10.20), “sinagogas” (Ap 2.9). Ele patrocina a religião do homem natural e é, sem dúvida alguma, responsável por todos os falsos cultos e sistemas que assolam a cristandade hoje em dia.

l) Príncipe da potestade do ar (Ef 2.2; 6.12). Como tal, ele é o líder dos anjos maus (Mt 25.41; Ap 12.7) e o príncipe dos demônios (Mt 12.24; Ap 16.13,14). Ele comanda uma vasta hoste de servos que executam suas ordens, e governa com poder despótico.

m) Príncipe deste mundo (Jo 12.31; 14.30). Isto parece se referir a sua influência sobre os governos deste mundo. Jesus não disputou a reivindicação de algum tipo de direito aqui neste planeta feita por Satanás em Mt 4.8,9. Mas Deus é claro, estabeleceu limites definidos para ele, e quando chegar a hora, ele será subjugado pelo governo dAquele que tem o direito de governar, Jesus, nosso santo Senhor.

n) O Adversário (1Pe 5.8; Ap 7.17; 20.2). O Acusador dos filhos de Deus (Ap 12.10). O Enganador (Gn 3.4; 13; 2Co 11.3,13,14; 2Tm 2.26). O pai da mentira (Jo 8.44). 6.6.7. A atuação de Satanás





Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada, 
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA
.