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2 de agosto de 2013

Antropologia - Teologia 03.09 - Abordagem antropológica

Antropologia - Teologia 03.09




1.1.6. Abordagem antropológica

A classificação dos seres vivos proposta por Lineu e George-Louis Leclerc Buffon, no século XVIII, permitiu pela primeira vez integrar o homem numa série zoológica e estudá-lo pelo método das ciências naturais. 

A espécie Homo sapiens faz parte do gênero Homo, o que deixa aberta a possibilidade de existência de outras espécies. O próprio gênero Homo pertence à família dos hominídeos, à ordem dos primatas, à classe dos mamíferos, ao subfilo dos vertebrados e ao filo dos cordados. 
Dentro da espécie, 
--pode-se distinguir os grupos (negro, branco, pigmeu etc.) 
--e dentro de cada grupo as raças (nórdica, alpina, australiana etc.), 
--depois as sub-raças, os tipos etc. 

A classificação do homem a partir do modelo zoológico introduziu o conceito diferencial de raça e, ao mesmo tempo, tornou possível definir a espécie por outros aspectos que não a racionalidade. 
Homo sapiens não é necessariamente sinônimo de animal racional. 
Os critérios anatômicos e fisiológicos é que foram considerados com maior rigor para a diferenciação da espécie. 
A antropologia preocupou-se também com os problemas da origem e da filiação da espécie. 
O Homo sapiens não é senão o elo atual de uma ou várias longas cadeias de ancestrais hominídeos e pré-hominídeos e talvez símios.

Mas a reação à taxionomia positivista acabou por impor um modelo que, sem desprezar os traços anatomo-fisiológicos, restituiu à antropologia geral as dimensões mentais do homem -- psicológicas, culturais etc. 

Outra contribuição ao aprofundamento da perspectiva antropológica foi o estudo da herança cultural. 
Em muitos aspectos, é ela que permite ao homem moldar uma vida adaptada à variedade de ambientes naturais e possibilita, dentro das limitações ambientais, tipos de vida que tanto podem resultar de uma escolha como de uma determinação psicológica interna. A herança cultural é a transmissão das características culturais pelo ensino e aprendizagem. 
A cultura se transmite sob forma de padrões explícitos e implícitos de comportamento e em suas materializações. 
O homem é, portanto, um animal portador de cultura, seja pelo domínio da linguagem, seja pelos padrões de organização familiar, pelo uso de ferramentas, enfim, pelo controle de um vasto domínio de conhecimento empírico e pela presença de elementos de ordem simbólica, como tabus, mitos, rituais religiosos etc. 


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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