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4 de agosto de 2013

Apologética - Teologia 04.14 - Estado do Texto Hebraico

Apologética - Teologia 04.14


1.8. Estado do Texto Hebraico 

Durante mais de dois mil anos, os judeus tiveram o encargo de preservarem as suas Escrituras Sagradas, e devemos dizer que eles foram extremamente zelosos em conservar-lhes a pureza original. 
Nenhum esforço e sacrifício mesmo foram poupados para que o sagrado texto fosse mantido incorruptível. 
A isto deve-se adicionar que, por mais de uma vez, as Sagradas Escrituras estiveram em grande perigo. Antíoco Epifânio (cerca de 167 a.C.) queimou todas as cópias de manuscritos que pode encontrar. 
Durante o terrível cerco de Jerusalém pelos romanos, em 70 a.D., muitos outros foram também destruídos. 
Não obstante o zelo e cuidado na conservação e pureza do texto, admite-se que alguns erros tivessem sido cometidos na transcrição dos manuscritos antes da época de Esdras e seus escribas. 
Como se sabe, os manuscritos antigos eram copiados à mão e não haveria cuidado que bastasse para evitar um ou outro erro. 
Todavia, podemos dizer que nenhum manuscrito clássico apresenta a pureza que nos dão os manuscritos sagrados. 
Sabemos que os manuscritos, depois de copiados, eram submetidos a uma revisão rigorosa, para os escoimar de qualquer engano intencional. 
O manuscrito completo mais antigo que possuímos da Bíblia hebraica data do ano 1000 a.C. mais ou menos, mas alguns dos manuscritos que possuímos são do século quarto da nossa era, escritos em grego. 
Existem alguns fragmentos de manuscritos em grego e hebraico datados do século segundo. 
Recentemente, foi descoberto um manuscrito completo de Isaías em hebraico, cuja data está sendo fixada entre 200 a.C. e 100 a.C. 
O texto Massorético moderno, com as suas muitíssimas e variadas citações e diferentes leituras, tudo isto posto à margem, é uma indicação da necessidade da crítica textual do V. Testamento. S. Baer e Franz Delitzch, de tempo em tempo e por mais de vinte anos, publicaram, em parte, uma edição do texto Massorético e C. D. Ginsburg é o autor de uma publicação completa do mesmo texto.Kittel, por sua vez, publicou uma edição completa da Bíblia hebraica. 
As notas de rodapé que ele apresentou falam bastante do estado do antigo texto nas versões antigas e sobre as opiniões dos críticos modernos. 
Esta e a melhor edição da Bíblia hebraica para estudo crítico.

Os antigos hebreus escreviam sem vogais. 
Este era o texto usado nas sinagogas, em forma de rolos. Mais ou menos no sexto século A.D. (acreditam alguns que fosse no oitavo), o atual sistema de pontuação do texto, chamado de vogais, foi inventado pelos escribas Massoretas, e as cópias das Escrituras, desde essa época, vêm todas acompanhadas dessa pontuação. As Bíblias hebraicas modernas seguem o sistema palestínico de pontuação, usando vogais ou pontos acima das letras, no centro e embaixo. 
O sistema babilônico era superlinear. 
A ausência de vogais deu margem a muita ambigüidade, depois que o hebraico deixou de ser língua falada, e por isso mesmo foram inventados estes sinais. 
A Septuaginta oferece-nos bastantes evidências de que o texto era lido e entendido de modos diferentes, ao tempo em que foi feita (cerca de 280 a.C).


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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