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16 de agosto de 2013

Cristologia - Teologia 09.08 - Os ensinos e as mensagens de Jesus Cristo

Cristologia - Teologia 09.08


3.4  Os ensinos e as mensagens de Jesus Cristo

Uma teologia que tenta fazer das palavras de Jesus um fundamento histórico da fé cristã pode fazê-lo de duas maneiras. 
Pode tratar as palavras de Jesus como “ensinos de Jesus” ou como “mensagem de Jesus”. Como ensinos de Jesus, elas são entendidas como interpretações refinadas da lei natural ou como intuições originais da natureza do homem. Elas não tem relação com a situação concreta na qual foram pronunciadas. 
Como tal, pertencem à lei, profecia ou literatura sapiencial, da mesma maneira como no Antigo Testamento. 
Elas podem transcender todas essas três categorias em termos de profundidade e poder; mas não os transcendem em termos de caráter. 
Contudo, restringir a investigação histórica aos “ensinos de Jesus” é reduzir Jesus ao nível do Antigo Testamento e implicitamente negar sua reivindicação de superar o contexto vétero-testamentário .
A segunda forma pela qual a pesquisa histórica se restringe às palavras de Jesus C mais profunda que a primeira. 
Ele nega que as palavras de Jesus sejam regras gerais de comportamento humano, que elas sejam regras às quais a gente deva se sujeitar, ou que elas sejam universais e possam portanto ser abstraídas da situação na qual foram ditas. 
Em vez disso, enfatizam a mensagem de Jesus de que o Reino de Deus está “à mão” e que portanto aqueles que querem entrar nele devem se decidir a favor ou contra o Reino. 
Essas palavras de Jesus não são regras gerais, mas exigências concretas. 
Essa interpretação do Jesus histórico, sugerida especialmente por Rudolf Bultmann, identifica o sentido de Jesus com o sentido de sua mensagem. 
Ele exige uma decisão, a saber, a decisão por Deus. 
E essa decisão inclui a aceitação da Cruz, porque ele mesmo aceitou a sua. 
Aquilo que é historicamente impossível, a saber, o esboço de uma “vida” ou uma Gestalt de Jesus, é engenhosamente evitado usando aquilo que está imediatamente dado - a saber, sua mensagem sobre o Reino de Deus e suas condições e apegando-se cada vez mais ao “paradoxo da Cruz de Cristo”  Mas até mesmo esse método de juízo histórico restrito não pode oferecer um fundamento à fé cristã. 
Ele não mostra como pode ser cumprida a exigência de decidir-se pelo Reino de Deus. 
A situação de ter que se decidir permanece sendo aquela sob a lei. 
Não transcende a situação do Antigo Testamento, a situação da busca por Cristo. 
Pode-se chamar a essa teologia de “liberalismo existencialista” em contraste com o “liberalismo legalista” do primeiro. 
Mas nenhum desses métodos responde à pergunta de onde reside o poder de obedecer aos ensinos de Jesus ou de decidir-se pelo Reino de Deus. 
Isso esses métodos não podem fazer porque a resposta deve vir de uma nova realidade que, de acordo com a mensagem cristã, é o Novo Ser em Jesus como o Cristo. 
A Cruz é o símbolo de um dom antes de ser o símbolo de uma exigência. 
Mas, se isso for aceito, é impossível retirar-se do ser de Cristo para refugiar-se em suas palavras. 
A via de acesso última da pesquisa e busca do Jesus histórico está barrada, e manifesta o fracasso da tentativa de apresentar um fundamento à fé cristã através da investigação histórica.


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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