Geografia Bíblica - Teologia 25.155
1 - Casamento
Os israelitas, no Antigo Testamento, nem
sempre alcançavam o ideal traçado pelo Senhor. A monogamia, por exemplo, não
era encarada com seriedade. Haja vista que homens piedosos como Abraão, Jacó e
Davi, eram polígamos. O que dizer de Salomão? O mais sábio dos homens tinha
700 mulheres e 300 concubinas!
A poligamia, entretanto, não era sinônimo
de devassidão. Um hebreu não podia, por exemplo, tomar como esposa duas
mulheres que fossem irmãs ou mãe e filha. Se tal ocorresse, os infratores
seriam apedrejados. A lei proibia, também, que um homem dormisse com duas de
suas esposas ao mesmo tempo.
Com o exílio babilônico, no entanto, os
israelitas foram curados da poligamia, que tantos males e transtornos causara em Israel. No Novo
Testamento, não encontramos nenhum caso de poligamia. O Senhor Jesus exaltou,
novamente, o ideal monogâmico e condenou, com energia, qualquer casamento fora
desse padrão.
Em conseqüência da esterilidade de
algumas esposas legítimas, a concubinagem era tolerada no período vetero-testamentário.
Os ricos, porém, colecionavam concubinas. Salomão, como já dissemos, tinha 300.
Moisés condenou o casamento misto:
"Quando o Senhor teu Deus te tiver introduzido na terra, a qual vais a
possuir, e tiver lançado fora muitas gentes de diante de ti, os heteus, e os
girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os
jebuseus, sete gentes mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o Senhor
teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás;
não farás com elas concerto, nem terás piedade delas; nem te aparentarás com
elas: não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomaras suas filhas para teus
filhos. Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros
deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós, e depressa vos
consumiria" (Dt 7.1-4).
Havia ainda entre os hebreus o casamento
por levira-to. Quando um homem casado morria sem deixar descendência, o seu
irmão era obrigado a casar-se com a viúva. E por intermédio dos filhos da nova união, a memória do morto
era preservada. Assim prescreve a Lei: "Quando alguns irmãos morarem
juntos, e algum deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do defunto não
se casará com homem estranho de fora; seu cunhado entrará a ela, e a tomará por
mulher, e fará obrigação de cunhado para com ela. E será que o primogênito que
ela der à luz estará em nome de seu irmão defunto; para que o seu nome se não
apague em Israel" (Dt 25.5,6).
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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